Um levantamento inédito da Companhia de Estágios destaca o crescimento de 520% na contratação de estagiários negros no Brasil entre 2018 e outubro de 2024. Segundo o estudo “Mapeamento dos Estagiários Negros no Brasil 2024”, mais de 3.200 jovens negros foram contratados nesse período, e a expectativa é alcançar o marco de 3.500 até dezembro deste ano. Apesar do avanço, os dados mostram que o acesso ao ensino de excelência e ao domínio de idiomas como o inglês ainda é limitado. Apenas 11% dos estagiários negros contratados possuem fluência avançada no idioma, em comparação a 28% dos brancos. "As empresas têm flexibilizado o requisito de idioma ao longo dos anos, mas a qualificação técnica é indispensável para crescer e enfrentar novos desafios", diz Tiago Mavichian, CEO da Companhia de Estágios. Leia a matéria completa em #EXAME 🔗 https://bit.ly/3B6IOV0 🖋️ Layane Serrano 📸 FG Trade/Getty Images
Excelente notícia o crescimento dessa taxa de estagiários negros, Tenho esperanças que esse quadro cresça ainda mais. No entanto, ainda existem desafios, como a falta de acesso a educação de excelência, como exemplo mostrado no texto a fluência em inglês, o que por si só já torna um excludente em muitas vagas. Isso reflete uma desigualdade que pode limitar o acesso a cargos de gestão e alta hierarquia. Para garantir uma inclusão real, é essencial que as empresas invistam em capacitação técnica e de idiomas para os jovens, promovendo uma diversidade mais ampla também nas lideranças. Infelizmente, rolando o feed podemos ter uma noção como o preconceito ainda esta enraizado/disfarçado em alguns comentário. 4o mini
A fluência em inglês é ruim tanto para brancos quanto para negros. Se você não teve acesso a uma escola de inglês ou a uma escola particular na adolescência, sabe que qualquer escola pública não é difícil de achar, que você não teve professor de matemática ou só teve aulas vagas. Além disso, se os professores de inglês das escolas públicas sabem inglês, o conhecimento é guardado para si. Se realmente fosse bom, não haveria esse déficit. Afinal, mesmo um branco pobre vai para a mesma escola que um negro pobre; nesse requisito, não faz sentido. Quantos negros ou brancos, moradores de favela ou de escola pública, aprenderam inglês na escola? Ou quantos não tiveram aulas vagas? Esse governo é uma piada. Não é uma questão só de cor de pele, é de educação, até porque não vivemos num apartheid, onde escola pública é para brancos e escola para negros. Todos os pobres frequentam os mesmos locais.
Que o número aumente consideravelmente em cargos de Liderança, não estamos aqui apenas para servir!
Excelente notícia! Porém, quando vai subindo a hierarquia a realidade é outra. Me pergunto como seria essa pesquisa se estivéssemos falando diretores(as) ou VPs
Dados que marcam um inicio de uma mudança significativa no mercado de trabalho. Agora é preciso garantir que haverá oportunidades de qualificação.
Qualquer avanço importa. Ainda mais em se tratando de uma possibilidade de evolução para atividades profissionais e organizações melhor qualificadas. Entretanto, concordo com Sergia Betti: esses "entraves hierárquicos centenários" precisam ser superados. Hoje, vemos, na publicidade, uma miscigenação, ainda muito distante daquilo que ocorre nos cargos de liderança.
Creio que está mal discutido isso na sociedade porque existem muitos pretos já assistidos e brancos desastidos, morando em favela. O determinante não pode ser a cor da pele
28% de fluência em inglês, não é no Brasil!
Feliz com essa notícia … temos que avançar em todos níveis hierárquicos a participação de negros . O RH eh fundamental no papel de engajar e desafiar as áreas para essas oportunidades e abertura do olhar nesse sentido .
Cientista de Dados - Supervisora de TI na CAIXA | Pós-Graduação em Ciências de Dados e Machine Learning, Dev Python
3 semAgora tem que escalar a hierarquia