Confira a publicação abaixo, de nosso sócio Ricardo Welikson, sobre a importância de avaliar o comportamento do fundador em processos de Private Equity e Venture Capital. Compreender como o líder enfrenta situações de estresse pode ser decisivo para o sucesso do investimento. #PrivateEquity #VentureCapital #GestãoDeCrises #Liderança #Investimentos
Quando fundos de Private Equity ou de Venture Capital decidem investir num empreendimento, o fazem com uma visão muito financista e operacional. O que se analisa, portanto, são pontos como a saúde financeira, a situação fiscal e jurídica da empresa, se há práticas de governança, entre outros. É a due diligence “tradicionalzona”, porque ninguém quer fazer um negócio arriscado. Mas tem uma questão que pode ser um super deal breaker e à qual no Brasil ainda não se dá tanta atenção quanto deveria: quem é o founder dessa companhia? Algo que meus quase 15 anos de experiência com recrutamento de executivos escancararam é que o capital humano é vital para o negócio. Não importa se estamos diante de um M&A ou da compra de um ativo, se é uma transação enorme ou com foco minoritário; prever, com a maior fidedignidade possível, qual será o comportamento do founder em circunstâncias diferentes, positivas ou de estresse, é fundamental. Como, por exemplo, o fundador vai reagir, se a companhia precisar passar por uma arbitragem? Ou se o valuation for revisto? Foi com isso em mente que desenvolvi, na EXEC, o Assessment de Diligência do Capital Humano, sobre o qual já dei um “spoiler” aqui (confira o post: https://lnkd.in/dFcPQa25). Em última instância, o que se pretende é fazer uma análise preditiva do comportamento do founder para saber como lidar com ele. E qual é o momento apropriado para fazer isso? O quanto antes, logo que surge a chance de investir. O negócio está começando a esquentar? Faz uma avaliação, é a chance do fundo de evitar uma dor de cabeça futura ou até mesmo desperdiçar recursos. É uma proteção ao investidor. Mesmo que se trate de uma empresa rentável, de uma marca forte, se o founder for uma pessoa complicada, que se relaciona mal com os colaboradores e muda de ideia a todo momento, será que vai valer a pena negociar? Nos próximos posts, vou falar um pouco dos instrumentos que utilizamos nesse processo. Já adianto, contudo, que as ferramentas de assessment estão disponíveis por aí para quem quiser, mas a sensibilidade de quem está aplicando faz toda a diferença. #PrivateEquity #VentureCapital #M&A #DueDiligence #CapitalHumano #Investimento
Mãe do Fabinho, Partner de Leadership Advisory e Head de DE&I na EXEC, CEO e Fundadora do GARH
3 semInteressante Ri. Obrigada!