Um CEO diz que mulheres não serviriam para ocupar #cargosdeliderança, pois não suportariam a pressão.
Em debates eleitorais, alguns candidatos chovem em preconceitos. Um deles se referindo que mulheres não votariam em outras mulheres porque são inteligentes.
Eu adoraria dizer que estou rememorando pronunciamentos ocorridos a 40 anos atrás, mas a verdade é que estou falando das mais recentes polêmicas #sexistas do momento.
Hoje, a EloPar promoveu o Compliweek, um encontro que tem o objetivo de suavizar um tema tão importante, o Compliance, e contribuir com a nossa visão ecossistêmica de como isso prepondera em todas as escalas da nossa vida.
Para transpor a visão turva que boa parte das pessoas tem sobre a área, foram convidados alguns palestrantes de peso.
Ana Júlia Carepa, ex-governadora do Pará eleita em 2006, compartilhou uma experiência sustentável na cadeia produtiva de cacau em seu estado. O case por si só já nos fez pensar muito, mas trago algo que me levou a lembrar desses episódios das duas últimas semanas: “Assinei a lei que fundamentou essa possibilidade [cultivo sustentável com valor agregado] e quando fiz algumas pesquisas recentes, meu nome não constava em uma análise. O acadêmico se referiu apenas ao meu sucessor, que prolongou a validade dessa lei. As mulheres são invisibilizadas na política, mas continuarão concorrendo e ocupando esses cargos. Nós sabemos cuidar.”
Quantas de nós não são invisibilizadas nos seus campos de atuação? Ela citou a política, mas vale falar do meio acadêmico, de pesquisa, corporativo, esportivo. Essa fala enraizada de que não podemos ocupar esses lugares se ampara também nesse #apagamento do trabalho das mulheres e seus resultados, que nem sempre são colhidos.
Por fim, o muito conhecido professor Clóvis Barros Filho deu uma aula sobre ética. Resumo: “Para Aristóteles, a ética é a medida da felicidade. Hoje em dia, acredito que seja a medida da qualidade de convivência”.
Ouso dizer que só estaremos em ambiente ético à medida que as pessoas entenderem que diversidade (em todas suas nuances), abertura para o aprendizado contínuo para se desfazer de pré-julgamentos e sustentabilidade começarem a compor o nosso dia a dia.
Obrigada, EloPar e Alelo Brasil, por esse respiro.
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1 mEu acho que esse movimento vem muito da insegurança da mudança. O mundo está mudando cada vez mais rápido, e por não saber lidar com este novo ambiente e medo do que virá, as pessoas tendem a querer voltar ao que era antes, em um cenário conhecido. Mas quero acreditar que uma vez que a mudança se inicia, voltar atrás não trará mais aqueles resultados de volta, o negócio é seguir em frente, aprender a lidar e se adaptar ao novo!