Publicação de Luciana Ferreira

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Estratégia | Negócios | Projetos | Executiva do Audiovisual

Nos últimos anos muita coisa mudou. E o audiovisual ficou muito mais dinâmico. Na era do Video on Demand (VOD), novas tendências vêm moldando a forma como a gente consome conteúdos. >>As séries e os filmes estão cada vez mais adaptados pra um consumo rápido e dinâmico. E as webséries e minisséries estão cada vez mais em alta. >>Algumas plataformas, como Netflix e Prime Video, estão usando dados de audiência pra criar conteúdos sob medida. É a era das métricas, né, e são elas que estão definindo os novos sucessos. >>O VOD abriu portas pra conteúdos de todos os cantos do mundo. E o cinema brasileiro também tá ganhando o seu espaço. As produções locais agora têm mais chances de alcance global. E o futuro? Parece estar nas telas menores... Muitas produções já focam na experiência em celulares e tablets. O que mais está por vir?

Mídias demandam adaptação de conteúdo e público. Público de internet, TikTok, televisão aberta e fechada são diferentes de streaming e cinema, e tudo bem. É comum que uma novela tenha capítulos diários e 200 episódios, enquanto séries da Netflix beiram entre 8 a 10 capítulos por temporada. Mas acho errôneo tentar imprimir um formato de mídia em outro, existem expectativas e linguagens em cada formato de mídia. Dizer que a tendência dos conteúdos rápidos e consumo em smartphones pode ditar a forma como será feitos as produções de maior escopo como cinema e séries é não compreender o público com o qual está falando. Existem diversos exemplares de filmes que tentam pegar essa linguagem da internet e imprimirem no seu plot, gerando histórias toscas e de baixo envolvimento com o espectador. Exemplos clássico temos "Internet - O Filme" até produções mais modernas como "Partiu América" com um tropos ridículo de que o dia pode ser salvo com o "Deus ex-machina" do Tiktok e do conteúdo que viraliza. Quem senta pra scrollar o celular quer conteúdo rápido e cheio de informação, quem vai ao teatro quer performance e erudição, quem vai ao cinema quer espetáculo. Audiovisual é linguagem, e linguagem é humana, não estática.

Hugo L. V. e Oliveira

roteirista | diretor | produtor

3 m

Interessante demais, mas discordo que as métricas definam sucesso. Sucesso é uma coisa muito mais efêmera, difícil de realmente quantificar/qualificar. Eu creio que as métricas definem o que será produzido, o que é algo tão importante quanto, mas não garantia de sucesso. Tenho pra mim a máxima: o público não sabe o que quer até ter. E a métrica tenta prever isso, às vezes acerta, às vezes falha.

Luiz Gomes

Edição de vídeo | Motion Graphics

3 m

Já vi pesquisas que falam que o consumidor de YouTube está ficando cada vez mais exigente com a qualidade, diferente das redes sociais, que é mais quantidade do que qualidade.

Mas do ponto de vista do roteirista, esse consumo acelerado muitas vezes torna o arco dramático dos personagens, inverossímil, uma vez que o autor é “obrigado” a criar conflitos que não são solucionados na velocidade do Tik Tok, daí, ele precisa resolver a situação em um capítulo.

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