No Dia do Trabalho, apesar dos avanços das mulheres nas lideranças femininas, o "degrau quebrado" continua a impedir a paridade de gênero e a contribuir para que as mulheres não avancem para posições de liderança. Esse obstáculo demonstra as dificuldades que as mulheres enfrentam ao subir na hierarquia corporativa e passar dos níveis iniciais para as primeiras posições de liderança. Dados do estudo anual publicado pela McKinsey sobre mulheres no local de trabalho, revelam que, para cada 100 homens promovidos a cargos de gerência, apenas 87 mulheres são promovidas - e essa diferença é ainda mais acentuada no caso das mulheres negras. A falta de oportunidades de progresso e as barreiras impostas resultam em um cenário no qual as mulheres são impedidas de avançar em suas carreiras, ficando para trás. Essa realidade ilustra claramente a disparidade enfrentada pelas mulheres e a necessidade de continuarmos lutando por uma verdadeira paridade de gênero. As oportunidades de avanço para as mulheres em cargos de média gestão ainda "permanecem fora de alcance", evidenciando a persistência das desigualdades. É fundamental que as empresas desempenhem um papel crucial ao incentivar seus conselhos e executivos a manterem os esforços de diversidade que já resultaram em avanços positivos. Identificar soluções para os problemas que ainda persistem no avanço das mulheres é essencial para construirmos um ambiente de trabalho mais inclusivo e igualitário.
Publicação de Nonata Macedo
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Mulheres qualificadas e competentes continuam enfrentando desafios para ocupar posições de liderança e exercer seu potencial em diversos âmbitos da sociedade. Por que isso AINDA acontece? • Discriminação e assédio: Muitas mulheres sofrem com discriminação e assédio no ambiente de trabalho, o que dificulta sua ascensão profissional. • Falta de representatividade: A subrepresentação feminina em cargos de decisão perpetua uma visão distorcida sobre as capacidades e o potencial das mulheres. • Dificuldade em conciliar vida pessoal e profissional: As mulheres ainda carregam uma maior carga de responsabilidades domésticas e de cuidado, o que as coloca em desvantagem em relação aos homens. É fundamental quebrar essas barreiras e criar um ambiente mais justo e equitativo para todas as pessoas. A luta por igualdade de gênero é um compromisso de toda a sociedade e exige ações concretas de empresas, governos e da própria sociedade civil. 📍Como mudar a cultura organizacional para valorizar as habilidades e as perspectivas únicas que as mulheres trazem para a liderança? #mulheres #lideranca #performance
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Para cada 100 homens promovidos a gerente... Apenas 87 mulheres também são promovidas.* E, para as mulheres de cor, esse descompasso não só é maior como vem aumentando: para cada 100 homens, apenas 73 mulheres de cor foram promovidas. Essa estatística mostra uma complexidade profunda nos desafios que as mulheres enfrentam no ambiente corporativo. A discrepância na taxa de promoção entre homens e mulheres não é só um número. A consequência desse “degrau quebrado” é que as mulheres vão ficando para trás e não conseguem se recuperar. É um reflexo de barreiras sistêmicas que persistem nos locais de trabalho. Mas, por que essa disparidade continua tão persistente? A resposta é uma mistura de viés inconsciente, práticas de gestão desatualizadas e a falta de políticas de suporte à carreira que reconheçam e mitiguem os desafios específicos enfrentados por mulheres. Isso inclui tudo, desde a desigualdade na divisão de responsabilidades domésticas até a menor probabilidade de mulheres receberem tarefas críticas para o avanço na carreira. Diante dessa realidade, não basta só identificar o problema. Precisamos de ações concretas. As organizações devem implementar políticas que promovam a igualdade de gênero ativamente: ➡ Programas de mentoria para mulheres ➡ Treinamentos para reduzir vieses inconscientes ➡ Critérios mais transparentes e justos para promoções Além disso, os líderes corporativos devem reconhecer e valorizar os diferentes estilos de liderança que as mulheres trazem para a mesa. Estilos que frequentemente enfatizam a colaboração, a empatia e a gestão de conflitos. Promover mulheres em posições de liderança não é só uma questão de equidade. É uma estratégia de negócios inteligente. Diversas pesquisas mostram que equipes diversas são mais inovadoras, criativas e têm um desempenho financeiro melhor. Vamos juntos transformar esse desafio em uma oportunidade? Lembre-se: quando as mulheres avançam, todas nós avançamos. *Fonte: relatório Women in the workplace, da McKinsey, em parceria com a LeanIn.Org.
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E antes de "sextar" fui dar uma última olhada nas notícias sobre a pauta da diversidade e me deparo com dados fresquinhos na que se refere a equidade de gênero. O Índice de Reykjavík, que mede a percepção de mulheres e homens como líderes em 23 setores econômicos, registrou em 2024 a pior marca desde o início de sua medição, em 2018. O índice apresenta uma queda significativa, revelando um retrocesso preocupante na percepção de igualdade de gênero em posições de liderança. O índice, que busca avaliar como homens e mulheres são vistos em termos de capacidade para liderar, é um termômetro importante das mudanças (ou falta delas) nas estruturas de poder e hierarquia. A queda na pontuação indica que, mesmo em algumas das economias mais desenvolvidas do mundo, persiste a ideia de que mulheres não são tão aptas quanto os homens para assumir papéis de liderança em diversos setores econômicos. Essa realidade expõe desafios estruturais que precisam ser enfrentados. Embora avanços tenham sido conquistados em décadas recentes, ainda há um longo caminho para desconstruir estereótipos, eliminar o viés de gênero e assegurar oportunidades equitativas para mulheres em cargos de chefia. Esse dado deve servir como um alerta para empresas, organizações e governos. É essencial reforçar políticas de inclusão, desenvolver programas de mentoria e liderança para mulheres, combater preconceitos no ambiente corporativo e investir em ambientes de trabalho que favoreçam a diversidade. Portanto, a queda no Índice de Reykjavík exige ações concretas e urgentes para que não apenas a percepção sobre a liderança feminina melhore, mas também para que as mulheres possam ocupar, de fato, mais espaços de poder e decisão, contribuindo para uma sociedade mais igualitária e próspera. Hora de deglutir a notícia e seguir no propósito de ver mais mulheres em espaços de liderança. Seguimos!
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Mesmo com tantos progressos que vemos em igualdade de gênero, os dados continuam a contar uma história diferente. O Instituto Ethos revelou que apenas 18,6% das posições em conselhos de administração são preenchidas por mulheres, enquanto os homens dominam 81,4%. Nas diretorias, elas representam 27,4%, enquanto eles ocupam 72,6%. E, de acordo com o Global Gender Gap Report 2024, embora as mulheres estejam quase equilibrando a balança em cargos iniciais, menos de 25% chegam ao comando das empresas, um fenômeno conhecido como “degrau quebrado”. Por que essas disparidades persistem? A liderança ainda é vista por muitos como território masculino — mas eu e muitas outras líderes estamos aqui para provar o contrário. Essa mentalidade, combinada com outras barreiras históricas e sociais, não apenas freia o avanço das mulheres, mas também impedem que as próprias organizações evoluam. A mudança começa com a disposição em desafiar o status quo. Precisamos agir mais e não aceitar menos. Então, é hora de questionar: o que você está fazendo para mudar esse cenário na sua empresa? Como garante que as mulheres sejam ouvidas, respeitadas e valorizadas?
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🌟 Rumo à equidade: O papel das mulheres na liderança 🌟 A presença feminina em cargos de liderança tem sido cada vez mais reconhecida como um catalisador de mudanças positivas no mundo corporativo. No entanto, embora haja progresso, ainda enfrentamos obstáculos significativos rumo à igualdade de gênero. É fundamental reconhecer não apenas os avanços alcançados, mas também os desafios persistentes que as mulheres enfrentam em suas jornadas rumo ao topo. ✊ “Apesar do número de mulheres em cargos de autoridade parecer animador, existe um longo caminho a percorrer. Afinal, ainda temos os debates sobre a sua participação no meio organizacional, já que continuamos a nos deparar com mulheres sofrendo com a falta de equidade salarial, baixas oportunidades de crescimento, desafios em relação à maternidade e a famosa jornada dupla de trabalho.” 🚀 À medida que avançamos rumo à igualdade de gênero nas lideranças, lembramos que cada passo dado representa não apenas uma conquista, mas também um impulso em direção a um futuro mais justo e próspero para todos. 🚀 Se desejar saber mais, a matéria completa pode ser encontrada aqui: https://lnkd.in/d7hRVurc #liderancafeminina #diversidadenotrabalho #empoderamentofeminino
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Quando falamos sobre #ESG, também falamos sobre a pauta de #diversidade e #inclusão, você sabia? E, aproveitando o mês do dia das mulheres, ainda em diversidade e inclusão, a pauta feminina é de grande importância. No meu último post, falamos sobre #liderança feminina e os baixos índices de mulheres nesses cargos. Continuando e aprofundando esse papo, sabemos que os desafios para que uma mulher chegue até esses cargos, são muitos. Dentre estes estão a falta de acesso às oportunidades que surgem, o “ass3di0”, a desigualdade salarial e também a falta de equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal. Entretanto, é essencial que você, empresa, possua #políticas e #iniciativas que atuem em favor e apoio para que as colaboradoras tenham acesso a tais oportunidades. Algumas das políticas a serem adotadas são: 1. estabelecer metas claras para a diversidade de gênero; 2. revisar os modelos e procedimentos de recrutamento e seleção; 3. oferecer treinamentos e mentorias; 4. promover uma cultura inclusiva; 5. garantir remuneração justa e igualitária. E então, não sabe por onde começar? Te convido para conversarmos, pois a partir da consultoria empresarial, podemos construir juntos os planos de ação para atingirmos cada um desses objetivos! Fonte: Mulheres na Liderança: A Importância da Diversidade de Gênero nas Empresas | Michael Page
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"Desafios enfrentados por mulheres em cargos de liderança: uma reflexão necessária" Nos últimos anos, temos testemunhado um aumento no número de mulheres ocupando cargos de liderança em diversas áreas. No entanto, apesar dos avanços significativos em termos de igualdade de gênero, ainda há uma série de desafios que as mulheres enfrentam ao assumir essas posições de destaque. Um dos principais obstáculos enfrentados pelas mulheres em cargos de liderança é o viés de gênero. Muitas vezes, as mulheres são subestimadas e não são levadas a sério em suas capacidades de liderança, sendo submetidas a padrões duplos e estereótipos arraigados sobre como uma líder deve se comportar. Enquanto homens podem ser vistos como assertivos e competentes, as mulheres muitas vezes são rotuladas como "agressivas" ou "mandonas" ao demonstrarem as mesmas características. Além disso, as mulheres enfrentam desafios adicionais de conciliação entre trabalho e vida pessoal. Muitas vezes, são esperadas delas responsabilidades familiares e domésticas adicionais, o que pode dificultar sua capacidade de se dedicar inteiramente ao trabalho e progredir em suas carreiras. Outro fator que contribui para a dificuldade das mulheres em cargos de liderança é a falta de representatividade. Quando as mulheres não veem outras mulheres ocupando posições de liderança, podem sentir-se desencorajadas a buscar essas oportunidades ou acreditar que não pertencem a esses espaços. É crucial reconhecer e abordar esses desafios para criar ambientes de trabalho mais inclusivos e equitativos. Isso inclui a implementação de políticas que promovam a igualdade de gênero, o apoio às mulheres em sua jornada de desenvolvimento profissional e a criação de uma cultura organizacional que valorize e celebre a diversidade de liderança. À medida que continuamos a avançar em direção a uma sociedade mais justa e igualitária, é fundamental que reconheçamos e enfrentemos os desafios enfrentados pelas mulheres em cargos de liderança. Somente assim poderemos criar um futuro onde todas as pessoas, independentemente do gênero, tenham oportunidades iguais de sucesso e realização profissional.
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Apenas 6% de CEOs são mulheres no mundo todo, segundo a 8ª edição “Women in the Boardroom”, pesquisa realizada pela Deloitte e publicada pela EXAME. A pesquisa mostra que há avanços do gênero feminino em cargos de CEO e no Conselho, mas neste ritmo a expectativa para equidade de gênero deve ser atingida apenas em 2038. Apesar de ainda ser uma porcentagem baixa, em 2023 houve um aumento de 1% em relação ao ano anterior. O estudo também mostra o avanço quando o recorte é Brasil - a representação de mulheres em cargos de CEO aumentou de 0,8% para 2,4% em 2023. #ceo #mulheres #liderancafeminina #liderança
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Como combater o “degrau quebrado” para a ascensão das mulheres no mercado de trabalho? #SuaVaga #LinkedInNotícias A metáfora do “degrau quebrado” representa a barreira enfrentada pelas mulheres na ascensão a posições de topo de liderança nas organizações, refletindo desafios contemporâneos como a falta de equidade de gênero no trabalho, os estereótipos arraigados nas culturas organizacionais e as oportunidades de desenvolvimento limitadas. A falta de equidade de gênero, vista pelo prisma da organização social do trabalho, traz uma construção histórica-social que atribuiu à mulher o papel de cuidar do lar e da família. As poucas mulheres que trabalharam nas fábricas na Revolução Industrial eram rechaçadas pelos homens. Eles viviam em condições miseráveis e não queriam competir pelos postos de trabalho. Muitas sofriam violências e eram estupradas dentro das indústrias. Em pleno século XXI, o IBGE aponta que, em 2022, as mulheres dedicaram o dobro do tempo do que os homens às tarefas da casa e de cuidados com pessoas. Com pouco tempo disponível e sem redes de apoio, as mulheres têm que se desdobrar em jornadas duplas. Por isso, assumem trabalhos menos complexos e ficam mais na informalidade, embora tenham mais mais escolaridade que os homens no Brasil. Os estereótipos de gênero alimentam as culturas organizacionais. Reza a lenda corporativa que “os homens lideram e administram, enquanto as mulheres cuidam” e “os líderes homens são mais objetivos, competitivos e agressivos”. Pesquisas atuais indicam que as mulheres se destacam na gestão por serem “coletivistas, humanistas e afetivas”. Será por isso que atualmente precisamos capacitar lideranças em “gestão humanizada”? A falta de oportunidades de desenvolvimento é um ponto central. Um estudo da McKinsey de 2020 mostrou que apenas 33% das posições de gerência sênior e direção são de mulheres. A interseccionalidade de gênero e de raça mostra uma situação pior ainda. Mulheres brancas são 25% destas posições e apenas 9% são de mulheres negras. Para que possam se especializar, assumir desafios e funções executivas, as mulheres devem ter o apoio dos homens como motivadores da carreira feminina, das empresas com programas de desenvolvimento, mentoria e com modelos de trabalho flexível e do Estado com políticas públicas e educação. Na era da ansiedade e da depressão, o mundo do trabalho clama por mais humanidade. Demanda por ações afirmativas das empresas e pelo compromisso de maior representatividade feminina. Pede o diálogo para a desconstrução dos estereótipos que aprisionam. Suplica pelo engajamento dessas 33% mulheres no topo da carreira, para que não ajam como líderes homens, e, por fim, ajudem verdadeiramente outras mulheres a saltarem o “degrau quebrado”. O que você acha que podemos fazer para a ascensão das mulheres no trabalho?
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