Vamos adotar uma abordagem mais pragmática, considerando que, por vezes, as comparações sem nexo lançadas aleatoriamente pelos meios de comunicação podem iludir as pessoas, fazendo-as esquecer de uma análise mais realista da situação.
As notícias sobre o lançamento do veículo de entrada com a data-alvo de dezembro de 2024 são intrigantes, mas é crucial examinar alguns pontos com maior cautela. Apesar de se tratar de um conceito inovador na construção, utilizando um spaceframe e peças em SMC, a execução parece encontrar obstáculos, e parece que esse aspecto não recebeu a devida atenção.
Dúvidas surgem ao perceber que, mesmo no final de fevereiro, início de março, protótipos ainda estão sendo montados no Rio Grande do Sul para serem enviados à Inglaterra para testes de homologação e segurança, conforme já mencionado.
Considerando o prazo logístico, um container de Santos a Londres pode demorar cerca de 30 dias de navio, sem levar em conta os procedimentos alfandegários. Esse fator, somado à suspeita de que as peças de carroceria em SMC usadas nos protótipos foram produzidas em ferramentas de baixa produção, levanta questões sobre a validade da homologação do veículo com componentes não representativos dos meios de produção definitivos.
A imaginação vai além, ponderando se um fornecedor chinês já foi nomeado para produção em escala das peças em SMC, com máquinas trabalhando intensamente neste momento para criar os moldes e atender ao prazo apertado de dezembro de 2024.
Se isso não foi acertado até agora, as preocupações aumentam, especialmente quando são divulgadas pela montadora, visitas a fornecedores e desenvolvedores de linhas de montagem, ou ainda, desenvolvedores de peças automotivas. Isso já não devia estar encaminhado?
Se houver problemas durante os testes de homologação na Inglaterra (e sempre tem) que exijam melhorias na carroceria, a situação se complica. Será necessário construir novos protótipos para validar as modificações, e muito possivelmente alterar as ferramentas de produção. Como sabemos, os chineses têm a prática de descartar ferramentas e fabricar novas, o que poderia gerar atrasos substanciais e, claro, custos adicionais.
Embora o projeto seja promissor, o realismo é crucial para evitar decepções. A análise crítica dos desafios é fundamental para ajustar expectativas, identificar soluções e garantir o sucesso do lançamento. A transparência por parte da empresa e a comunicação clara dos desafios e progresso do projeto são essenciais para manter a confiança do público.
Então, ou há uma habilidade excepcional em esconder informações cruciais, ou, francamente, o gerente desse projeto pode estar subestimando desafios significativos. O realismo sobre os obstáculos potenciais é crucial para garantir que a execução acompanhe as expectativas.
Imaginemos que esse veículo caia nas graças do consumidor e uma demanda inesperada seja criada. Será que o consumidor brasileiro vai esperar como os americanos esperaram a Tesla?
Aguardemos..
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Desenvolvida para se adaptar às condições climáticas do Brasil, a carroceria foi construída com o revolucionário Sheet Moulding Compound (SMC). Leve e com resistência cinco vezes superior ao aço, o SMC entrega um desempenho excepcional na relação peso x potência. A escolha desse material não se resume apenas à eficiência, mas também aos reconhecidos prêmios internacionais pela sua excelência.
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