Cada vez mais frequentes e por motivos mais diversos, os cancelamentos parecem não ser mais uma sentença de morte artística, pelo menos no mundo da moda. Matéria traduzida do NYT no Globo trouxe vários casos de estilistas e grifes que se recuperaram de cancelamentos por motivos mais diversos. Especialistas ouvidos pela reportagem disseram que o processo de resgate se deve tanto ao fato de haver cancelamentos por motivos superficiais quanto ao fato de que o mundo atual está vivendo crises mais profundas e sérias do que há alguns anos, o que acaba também abrandando relativamente os cancelamentos de anos anteriores. Um tema que com certeza dá pano para manga, mas que parece fazer sentido. A velocidade dos cancelamentos e das redenções (evidenciada na matéria) parece normalizar todo esse processo e acaba por tornar o próprio cancelamento inócuo. https://lnkd.in/dyHVKQfb #reputação
Publicação de Paulo Justus
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Victoria Secrets, go big or go home. Sim, o ano é 2024 e estamos falando de desfile da Victoria Secrets. Se você é jovem, vou te dar um contexto: é uma marca teve seu auge dos anos 90/00 com desfiles em que modelos esquálidas desfilavam lingeries sexy em asinhas de anjo. Tomou um caldo da quarta onda do feminismo e jamais se recuperou, com as vendas caindo ano a ano desde então. Agora, querendo retomar sua relevância, prometeu um desfile com a diversidade que há anos é cobrada da marca e entregou estética ozempic salpicada com uma ou outra modelo "plus size" de cintura fina. Fez o mínimo e chamou de máximo. Óbvio que não colou e aqui estamos novamente nesse dia da marmota de dizer que é preciso fazer com legitimidade. Levou a expressão americana "go big or go home" (vá grande ou vá pra casa) a um novo nível, fica a lição pras marcas que andam economizando diversidade.
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Coisa da Boa! Textos objetivos e simples são perfeitos. Vitória terá que revelar seus segredos ou vai ficar a ver navios! ótimo texto de Thais Fabris.
Victoria Secrets, go big or go home. Sim, o ano é 2024 e estamos falando de desfile da Victoria Secrets. Se você é jovem, vou te dar um contexto: é uma marca teve seu auge dos anos 90/00 com desfiles em que modelos esquálidas desfilavam lingeries sexy em asinhas de anjo. Tomou um caldo da quarta onda do feminismo e jamais se recuperou, com as vendas caindo ano a ano desde então. Agora, querendo retomar sua relevância, prometeu um desfile com a diversidade que há anos é cobrada da marca e entregou estética ozempic salpicada com uma ou outra modelo "plus size" de cintura fina. Fez o mínimo e chamou de máximo. Óbvio que não colou e aqui estamos novamente nesse dia da marmota de dizer que é preciso fazer com legitimidade. Levou a expressão americana "go big or go home" (vá grande ou vá pra casa) a um novo nível, fica a lição pras marcas que andam economizando diversidade.
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O recente caso Katy Perry vs. Katie Perry nos ensina sobre a importância de proteger sua #marca. A disputa entre a cantora pop e uma estilista australiana destacou os desafios que negócios podem enfrentar quando o #registrodemarca não é tratado com prioridade. Katie Jane Taylor, que comercializava roupas sob o nome de nascimento “Katie Perry”, processou Katy Perry por uso indevido de marca durante turnês na Austrália. Apesar de sua dedicação ao negócio desde 2006, a justiça decidiu a favor da cantora, invalidando a marca registrada da estilista. O tribunal apontou que o consumidor médio poderia confundir os produtos devido à semelhança dos nomes. Essa decisão, embora lamentável para ambas as partes, nos lembra que reputação e estratégia jurídica caminham juntas na construção de uma marca forte e sustentável. ✅ Registrar sua marca é essencial para garantir exclusividade no mercado. ✅ Proteja-se contra litígios que podem comprometer anos de trabalho e investimento. ✅ Um registro forte não é apenas burocracia; é a base para construir valor e confiança. Sua marca é o seu patrimônio. Cuide dela! 🌟 Conte com especialistas para garantir segurança jurídica e evitar riscos.
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A marca de luxo Hermès está no centro de uma polêmica! Dois clientes na Califórnia, nos EUA, entraram com um processo alegando que não conseguiram comprar uma cobiçada bolsa Birkin, que é inspirada na cantora Jane Birkin, e se tornou um ícone de exclusividade, com preços que variam de US$ 10 mil a mais de US$ 1 milhão. 💰 No processo, os clientes afirmam que a Hermès restringe a venda da bolsa apenas a clientes que gastam muito na loja. Isso significa que, mesmo após desembolsarem "milhares de dólares", foram informados de que precisavam mostrar um apoio financeiro maior para terem acesso à tão desejada Birkin. 🛍️ Essa controvérsia levanta questões importantes sobre práticas de vendas e como tratar nossos clientes. No caso da Hermès, apesar de sua estratégia de criar uma aura de exclusividade em torno da bolsa Birkin, algumas falhas ocorreram em relação ao tratamento dos clientes e ao marketing boca a boca: Exclusividade excessiva: exagero na exclusividade, alienando potenciais clientes e criando uma sensação de elitismo que pode não ser bem recebida pelo público em geral. Desconforto do cliente: em vez de se sentirem valorizados, os clientes podem se sentir coagidos a gastar mais dinheiro do que desejam para alcançar o status de "cliente digno". Resposta negativa: a empresa pode enfrentar repercussões na forma de publicidade negativa e danos à reputação da marca. Perda de confiança: Ao violar as expectativas dos clientes e agir de maneira que pareça injusta ou discriminatória, a Hermès pode ter uma diminuição da lealdade à marca e a uma redução no boca a boca positivo. Essa controvérsia mostra a importância de equilibrar a exclusividade com a transparência, valorizar e respeitar os clientes e gerenciar adequadamente a reputação da marca em tempos de crise. Essas lições podem ser aplicadas a todas as empresas, independentemente do setor ou segmento de mercado. O que você achou dessa polêmica toda? 🤔 https://lnkd.in/d5aDqsdt
30/03/2024
thenewscc.beehiiv.com
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Victoria’s Secret fez a lição de casa, mas ainda fede à naftalina Depois do hiato de 6 anos, o Fashion Show da marca de lingerie voltou para a passarela com angels de todas suas eras. Eu, como um bom gay millenial, não vou mentir que achei uma delícia assistir e relembrar quando imitava todas elas no corredor de casa fazendo coraçãozinho no ar. Ao mesmo tempo, me pareceu algo muito datado que não sei se tem fôlego para sobreviver nos novos tempos. Demorou muito, mas a marca finalmente resolveu abraçar outras formas de se mostrar sexy, outros corpos, identidades e deixou um pouco de lado o etarismo. Porém, tudo soa como uma pequena cota de diversidade em um universo de mulheres que estão no auge do padrão de beleza ou pelo menos bem mais próximo dele que os meros mortais. Vale um 10 pelo esforço, por repensar a transmissão, a tacada certeira para atrair novas gerações com o show da Lisa e, de quebra, uma merecida homenagem para Cher. No entanto, agora fica a pergunta: dá pra sair do fundo do poço ainda? O caminho de rebranding será longo para despertar o desejo de consumo que outrora já fez a cabeça de tanta gente. E as modelos até podem ser chamadas de angels, mas não fazem milagre. #VictoriasSecret #Fashion #Moda #Celebridades #Comportamento #Diversidade #Opinião #Entretenimento #VictoriasSecretFashionShow #VSFS
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Prazo de entrega do vestido de noiva um dia antes do casamento não é uma cláusula ilegal, porém foge ao razoável. Se você pensar apenas no lado da estilista, é a redação mais confortável até porque impede a exigência de ajustes. Só que os Correios podem atrasar, podem entrar em greve, o vestido pode apresentar algum defeito... Todas essas situações são pensadas quando se estrutura contratualmente um produto, inclusive fornecedores e prestadores de serviço como backup. Esse caso em específico as clientes insatisfeitas criaram uma conta na rede vizinha "apenas" para divulgar os problemas contratuais. Já imaginou isso nos seus negócios? Pessoas reunidas e organizadas falando mal do seu trabalho nas redes sociais? O prejuízo de uma quebra de confiança, mesmo que sendo um caso isolado, tende a ser incalculável e a melhor forma de evitar que aconteça é a revisão de seu modelo de negócio (para depois reescrever cláusulas) com jurídico especializado. #contrato #consumidor #negócios #moda
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Os eventos são uma vitrine do que acontece no mundo. O fato do evento ficar "fora do ar" 6 anos deve-se as discussões em tempos de cancelamento, onde o público passou a criticar a empresa pelas modelos "exageradamente magras" , queda na audiência e inclusive vendas, era preciso repensar. Não sei como andam as vendas, mas as asinhas das "angels" vieram agora em modelos trans, mais cheinhas, com 40+, de pele negra Os eventos tem que acompanhar as transformações sociais, econômicas, climáticas e comportamentais, senão não tem resultado e audiência https://lnkd.in/d7m5dMnw
1º desfile da Victoria's Secret em anos tem modelos 50+, plus-size e trans
uol.com.br
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Na frente e por trás das câmeras esses brasileiros brilham. Gisele Bündchen e Rafael Pavarotti criaram carreiras sólidas no mundo da moda e agora juntos dão ainda mais orgulho ao Brasil. Veja na minha última publicação para Cavati Blog.
Gisele e Rafael: Um toque de Brasil na moda
cavati.blog
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Sasha Meneghel ganhou holofotes ainda pequena. Filha da apresentadora Xuxa Meneghel e do ator Luciano Szafir, decidiu trilhar seu caminho no universo da moda. Hoje, aos 25 anos, a estilista, empreendedora e influenciadora lança sua marca autoral, a Mondepars, que abre sua primeira loja no Shopping Iguatemi em São Paulo. Mais confiante e segura de si, Sasha é novamente estrela de uma capa da Glamour Brasil. Em entrevista para o veículo, ela fala sobre esse novo passo em sua trajetória profissional, as inspirações e referências para a Mondepars, seu relacionamento com João Figueiredo, a pressão pela maternidade, concorrência no mercado da moda nacional, amizade com Bruna Marquezine, sonhos, próximos passos e muito mais. A entrevista na íntegra você confere no site da Glamour Brasil e no app Globo+. Confira abaixo os principais highlight: Glamour: O que tem chamado a sua atenção na moda nacional, agora como diretora criativa? Sasha Meneghel: Ouvia falar que essa indústria tem muita competição, um querendo derrubar o outro, mas não vejo isso. Por exemplo, tenho um relacionamento sensacional com o Airon Martin, da Misci, um irmão para mim. Ele tem sido um companheiro, me ajudando com fornecedores e preço de matéria-prima. Quando eu ainda era adolescente, a Lenny Niemeyer abriu as portas do ateliê dela e também foi muito importante, principalmente por ser uma mulher referência para a moda nacional. Vejo um cenário muito positivo de designers buscando a valorização do Brasil, é uma potência dentro da indústria. Glamour: Em um dos spoilers que você postou, sua mãe aparece no moodboard. O que você levou dela para a coleção? Sasha Meneghel: Olho bastante para a história da moda para entender como posso atualizar essas referências. Créditos foto: Pedro Napolinário Completo em www.acontece.com.
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