A função paterna é fundamental para constituição do sujeito, representando uma figura de lei gerando nos filhos sentimentos de amor e ódio inconscientes, que resultam na internalização do padrão de regras. Na falta desse pai (que não necessariamente precisa ser biológico) há um desamparo. Ser pai nem sempre esta vinculado ao exercício paternal, é essa função que faz a diferença nessa constituição. A função paterna ganha novos significados na construção da ideia de paternidade com a contemporaneidade, mas a nessecidade desse exercício paternal na vida da criança continua irrevogável. https://lnkd.in/d2aPEURj
Publicação de QUEZIA S.
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A Segunda Seção do STJ estabeleceu que a contagem do prazo para a ação de petição de herança não é interrompida pela investigação de paternidade. Em outras palavras, se você tem direito à herança, é crucial agir rapidamente! ⏳ Aqui estão alguns pontos importantes que você precisa saber: Prazo Inicial: O prazo para a petição de herança começa na abertura da sucessão, ou seja, na data da morte, quando surge o direito de reivindicar seus direitos sucessórios. Investigações Paralelas: Mesmo que você esteja buscando o reconhecimento de paternidade, isso não suspende o prazo para a petição de herança. Ambos os processos podem e devem ser conduzidos simultaneamente. Segurança Jurídica: Essa decisão traz mais segurança e estabilidade às relações jurídicas, evitando que o prazo de prescrição fique indefinidamente sob o controle da parte interessada. Direitos Hereditários: Se você acredita ser herdeiro(a), pode seguir um destes caminhos: Propor uma ação de investigação de paternidade cumulada com petição de herança. Propor ações separadas, mas concomitantes, para investigação de paternidade e petição de herança. Propor a petição de herança, discutindo dentro dela a paternidade e a violação do direito hereditário. Essa decisão é fundamental para garantir que as disputas sobre herança sejam resolvidas de maneira justa e no tempo certo. Não deixe para depois, proteja seus direitos! 👉 Compartilhe este post com quem precisa saber disso e marque nos comentários alguém que pode se beneficiar dessa informação! #DireitoDeFamília #Herança #STJ #Advocacia #Justiça #Herdeiros
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A PATERNIDADE SOCIOAFETIVA TEM VALOR JURÍDICO Rénan Kfuri Lopes O tema da “multiparentalidade” é estanque no direito pátrio hodierno, sobremaneira a partir da decisão prolatada pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL no julgamento pelo Plenário do Recurso Extraordinário nº 898.060/SC em 21.09.2016 que reconheceu a admissibilidade da “paternidade socioafetiva simultaneamente à biológica e/ou registral”, fixando-se a seguinte tese jurídica para aplicação geral: “A paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante baseado na origem biológica, com os efeitos jurídicos próprios”. O STF ditou que se aplique à família em relação aos vínculos parentais o princípio da dignidade humana [CF, art. 1º, III]. A paternidade responsável, enunciada expressamente no art. 226, § 7º da CF, também sob a regra maior da dignidade humana, defronte a evolução das relações legítimas dos modelos de família, trouxe os vínculos de filiação afetiva. Portanto, os novos arranjos familiares alheios à regulação estatal não podem restar ao desabrido da proteção constitucional. Assim, passaram a ser iguais os direitos dos filhos biológicos e não biológicos. Estabeleceram-se os mesmos direitos e obrigações para com os pais, apresentando-se a paternidade como uma “via de mão dupla”, caracterizando-se como um conjunto de direitos e obrigações através do poder familiar, do qual decorre o dever de sustento e guarda dos pais em relação aos filhos que ainda não atingiram a maioridade civil, independentemente da relação conjugal existentes entre os pais, vez que esse poder deriva da paternidade, seja ela biológica ou afetiva [CF, art. 227 c.c. CC, arts. 1.593, 1.596, 1.603 e 1.605, II e c.c. Estatuto da Criança e do Adolescente, arts. 39 a 52]. Para ler a íntegra, clique no link abaixo: https://lnkd.in/ei9TtpWX
A PATERNIDADE SOCIOAFETIVA TEM VALOR JURÍDICO - RKL Escritório de Advocacia
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Assunto super atual! Filiação socioafetiva é o reconhecimento jurídico da maternidade e/ou paternidade com base no afeto, sem que haja vínculo de sangue entre as pessoas, ou seja, quando um homem e/ou uma mulher cria um filho como seu, mesmo não sendo o pai ou mãe biológica da criança ou adolescente. O Conselho Nacional de Justiça orienta que, diante da impossibilidade de manifestação válida de um dos pais biológicos da criança nos procedimentos de reconhecimento voluntário da parentalidade socioafetiva, o cartório deverá emitir uma nota de recusa e orientar os interessados a ingressarem com uma ação judicial. A decisão do CNJ se baseia no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), artigos 15 e 16, inciso II. Essa medida é importante pois formaliza judicialmente o interesse dos pais em obter a paternidade de forma oficial evitando transtornos e confusões futuras com os pais biológicos. Conhece alguém que foi criado ou tem filhos socioafetivos? Comenta aqui embaixo 💬👇 👩💻 luciana@tegon.com.br 📞 (11) 98129-0405 #DraLuTegon #direitofamiliar #paternidade #maternidade #filiaçãosocioafetiva
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👨👩👧👧 A PATERNIDADE SOCIOAFETIVA ocorre quando uma pessoa assume o papel de pai ou mãe de uma criança, criando laços de afeto e responsabilidade, mesmo sem a existência de vínculo biológico (de sangue). ⚖ É uma forma de parentesco civil que tem os mesmos efeitos da paternidade biológica, inclusive, gera direitos e deveres, como por exemplo: O PAGAMENTO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA. 🎯 Para que a PATERNIDADE SOCIOAFETIVA seja reconhecida, é necessário demonstrar: • A vontade clara e inequívoca de reconhecer como filho; • A configuração da "posse de estado de filho", que inclui o tratamento como pai/mãe daquela criança. 🎈 A paternidade socioafetiva é comum em famílias reconstituídas, quando o padrasto ou madrasta é considerado pai ou mãe dos enteados. 📌 Pode ser reconhecida JUDICIAL ou EXTRAJUDICIALMENTE, desde que haja um parecer favorável do Ministério Público. A PATERNIDADE SOCIOAFETIVA é diferente da ADOÇÃO. Por isso, é importante obter consultoria com um advogado especialista no assunto.
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💙 Paternidade Socioafetiva: O Amor Que Gera Direitos 💙 A paternidade socioafetiva vai além do vínculo biológico: ela se baseia no amor, cuidado e convivência entre quem exerce o papel de pai ou mãe e a criança. 📜 Reconhecimento: Esse vínculo pode ser formalizado legalmente, garantindo direitos como o uso do sobrenome, herança e outros benefícios. ⚖️ Efeitos Jurídicos: Uma vez reconhecida, a paternidade socioafetiva gera as mesmas responsabilidades de um pai ou mãe biológicos, como educação, sustento e afeto. 💡 A família é construída pelo afeto, e o Direito reconhece essa realidade! 👉 Quer saber mais? Curta, compartilhe e marque um amigo(a) que pode precisar dessa informação! ‼️Ah, e em caso de dúvida, procure o advogado de sua confiança! #PaternidadeSocioafetiva #DireitoDeFamília #AmorQueConstróiLaços #FiliaçãoAfetiva #ReconhecimentoDePaternidade #advogadocampomourão
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A multiparentalidade é o reconhecimento jurídico de que uma pessoa pode ter mais de um pai ou mãe, considerando tanto os laços biológicos quanto os socioafetivos. A Constituição Federal de 1988 e o Código Civil brasileiro passaram a aceitar que a família não é apenas um conceito restrito ao sangue, mas pode incluir vínculos de afeto e convivência. Esse reconhecimento surge da necessidade de adaptar o conceito de família às realidades sociais contemporâneas, que frequentemente incluem padrastos, madrastas e outros cuidadores que desempenham papéis parentais significativos. O Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgar o tema da multiparentalidade, decidiu que o vínculo socioafetivo, mesmo quando não registrado oficialmente, não impede o reconhecimento do vínculo biológico. Isso significa que uma criança pode ter legalmente tanto um pai ou mãe biológicos quanto um pai ou mãe socioafetivos, ambos com direitos e deveres legais. Essa decisão visa atender ao melhor interesse da criança, garantindo que todos os vínculos significativos em sua vida sejam reconhecidos e protegidos pela lei. Essa evolução no entendimento do que constitui uma família responde aos princípios constitucionais da dignidade humana e da paternidade responsável. Ao reconhecer a coexistência de vínculos biológicos e socioafetivos, a lei busca proporcionar a mais completa proteção jurídica possível às crianças e adolescentes, respeitando a diversidade dos arranjos familiares modernos. Isso inclui o direito das crianças de terem todos os seus pais ou mães reconhecidos e participando de sua vida de maneira legalmente assegurada.
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A Função Paterna Eu como psicanalista vejo a função paterna de um jeito um pouco diferente. A função materna aparece antes para a criança num momento em que ela precisa de uma alta dose de proteção criando um ambiente em que possa florescer. O que mais se destaca é o amparo que cria um ambiente protegido para a formação da personalidade e da autoestima. A função paterna aparece logo depois para provocar desenvolvimento, trazer a realidade nua e crua ao dar regras, exemplos, coragem e preparar para o combate. Isto nada tem a ver com feminino e masculino, com exclusividade da mãe ou do pai. Ambos podem exercer as duas funções e a predominância as vezes é trocada. Para mim o destaque da função paterna é o exemplo. Não aquele exemplo intencional do tipo "faça o que eu falo e não o que eu faço". O essencial é o exemplo que a criança observa no dia a dia, a integridade, a honestidade, o respeito com os mais fracos, em resumo os exemplos que formarão o caráter. Desta forma haverá o balanceamento entre a doçura e a empatia de um lado e a força e o respeito do outro. Feliz dia dos pais para as mães e os pais que cumprem a função paterna.
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A paternidade socioafetiva tem ganhado destaque no cenário jurídico brasileiro, refletindo mudanças sociais e culturais significativas na estrutura familiar. Este conceito vai além da biologia, valorizando os laços afetivos e a convivência como elementos essenciais na constituição da parentalidade. Se você possui interesse nesse tipo de postagem, acesse o site abaixo para mais informações!😉 #paternidadesocioafetiva #reconhecimentolegal #implicacoesjuridicas #direitodefamília #direitocivil #direito #advocacia https://lnkd.in/dCMn5nHD
PATERNIDADE SOCIOAFETIVA: Reconhecimento Legal e Implicações Jurídicas
advocaciaperestrelo.com.br
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🧬 Paternidade Post-Mortem: Um Direito que Vai Além do Tempo Quando há dúvidas sobre a paternidade, mesmo após o falecimento, é possível buscar a Justiça para comprovar o vínculo biológico. 🌟 Saiba mais no vídeo e entenda como funciona esse processo! #PaternidadePostMortem #DireitosDasCrianças #Herança #JustiçaParaTodos #DireitoDeFamília #ReconhecimentoDePaternidade
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A filiação socioafetiva corresponde ao vínculo não consanguíneo entre pessoas, onde não é necessário comprovar a ligação biológica, mas sim busca-se o reconhecimento do vínculo afetivo como pai (paternidade socioafetiva) ou mãe (maternidade socioafetiva). Esse reconhecimento assegura direitos e deveres entre as partes envolvidas, incluindo a herança. A filiação socioafetiva pode ser reconhecida em relação a figuras que assumiram papel significativo na criação e cuidado, como, por exemplo, pai e mãe que não formalizaram uma adoção, avó, avô, padrasto, madrasta, tia, tio, entre outras pessoas que tiveram um papel relevante na criação do bebê, criança, adolescente ou adulto. É importante ressaltar que a filiação socioafetiva não exclui a filiação biológica, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do RE n. 898.060/SC, com repercussão geral (Tema n. 622). Isso significa que é possível ter mais de um pai e mãe registrados (multiparentalidade), como, por exemplo, um pai biológico e um pai socioafetivo, com equivalência de tratamento e efeitos jurídicos entre a paternidade biológica e a socioafetiva. Esse procedimento de reconhecimento de filiação socioafetiva pode ser realizado a qualquer tempo, em vida ou após a m0rte. Nesse último caso, para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), é necessária a comprovação do tratamento como se filho fosse e o conhecimento público dessa condição. Se todos os herdeiros reconhecerem o vínculo, é possível que o reconhecimento da filiação socioafetiva ocorra no próprio inventário (judicial ou extrajudicial). #juridico #solucoesjuridicas #advocacia #advogado #escritoriodeadvocacia #direitosucessorio #direitodassucessões #planejamentosucessorio #direito #inventario #inventário #inventarioextrajudicial #holdingfamiliar #herança #heranca #herdeiros
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