O mês de novembro para todos nós afrodiaspóricos e brancas que lutam contra o racismo, é marcado por diversas manifestações em celebração ao dia 20 de novembro - dia da morte do líder quilombola Zumbi dos Palmares, o maior território africano fora de África construído para resistir a escravidão e experienciar a vivência africana fora do continente-mãe. No entanto, nem todos os corpos afrodescendentes se sentem confortáveis em discutir sobre o racismo, raça, vulnerabilidades sociais, interseccionalidade, feminismo e movimento negro, A meu ver, a violência colonial é ainda muito atual, a ponto de promover o racismo por denegação - em que é exercício o racismo a partir da negação de sua existência, como nos descreve Lélia Gonzalez. As feridas psíquicas são profundas e seus traumas petrificados os quais não conseguimos acessar por intermédio da análise, até porque esses corpos ainda não conseguiram estar no settings analítico, e pensar que muitos que chegam a esse espaço são revitimizados por analistas que exercem o racismo por denegação . E pensar que o corpo em transe no terreiro, na igreja, em.sua casa, na rua, em um estado psicótico será que pode ser.considerado um um estágio de conexão com os conteúdos psíquicos recalcados no o inconsciente dos corpos afrodisfóricos colonizados os pais experienciam de forma atemporal as emoções de um corpo livre da violência colonial. Esse é o conceito de Atlântica de Beatriz Nascimento e que evoco nesse post para provocar a pensarmos formas de análise para além das possibilidades existentes e consideras levando em conta a etnopsicsnalise a qual diáloga com o locus de enunciação do sujeito a partir de sua raça/etnia; e da ubuntuanálise uma proposta analítica que busca trabalhar com o conceito de humanidade a partir da harmonia e equilíbrio além dos saberes ancestrais africano, a qual ainda estou construindo. Assim eu sou Atlântica 🙌🏿✨🙌🏿
Publicação de Tatiane Cristina
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Voltando aqui às “Sextas do Ódio”, aproveitando que é Shabbat, para compartilhar informações - e manifestações - de ódio Brasil afora. Comecei com casos de discurso de ódio – tema da brilhante pesquisa do pessoal do CEPI FGV Direito SP, e resolvi expandir: ódio não acaba, não se manifesta apenas no discurso, tendo facetas múltiplas, e cada vez mais reais. O caso de hoje, como em semana anteriores, trata de aspecto do ódio que une religião e raça: notícia sobre o "racismo religioso", que tem ligado religiões de matriz africana às enchentes do Rio Grande do Sul. Vem comigo! No último mês, adeptos de religiões de matriz africana tiveram que ouvir de prefeito/influenciadora/padre que seriam responsáveis pelas enchentes no RS. Aparentemente -dado interessante!- o RS é o estado com maior número de adeptos dessas religiões, com 58% de adeptos brancos. Segundo o tal padre, as enchentes estariam relacionadas à falta de fé das pessoas, que teriam abraçado "a bruxaria e o satanismo". O prefeito de município de SC teria dito que o RS foi atingido por enchentes porque tem poucas igrejas. Achei curiosa a expressão "racismo religioso", porque, diferentemente dos judeus, o pessoal da umbanda/candomblé não tem palavra específica que demonstre o preconceito por professarem a respectiva religião. Assim como católicos/evangélicos/judeus, pessoas do candomblé/umbanda podem ser negras, amarelas, brancas... Racismo é construção sociológica. Mas isso não é claro pra todos. Para Hédio Silva, em fala cirúrgica: "Um branco gaúcho macumbeiro sintetiza a derrota ideológica da falácia de que a macumba seria uma religião de preto analfabeto, desocupado e fetichista (...).". É isso. O antissemitismo foi equiparado ao racismo pelo STF no caso Ellwanger. Troque a palavra "antissemita" por anti[insira outra religião] e temos conduta equiparada ao racismo pelo nosso ordenamento. Acabou. Disseminar ódio não é legal. Falar que uma minoria é responsável pelo dilúvio não é legal. Literalmente. Temos feito isso há milênios. Bora aprender? Para continuar informando, ao invés de só ficar cansada de tanto ódio, seguem informações relevantes: Notícia aqui: https://lnkd.in/drbzJ9FE Parecer do magnânimo Min. Celso Lafer (sou e sempre serei fã!), apresentado no STF como amicus curiae no caso Ellwanger (HC 82424/RS - notem de onde é o caso): https://lnkd.in/dHXRYDex Próxima semana, me pediram p/ falar do caso da (suposta) seita que teria causado a morte de Djidja Cardoso, ex-"sinhazinha do Boi Garantido". Não tinha ideia do que se tratava, mas vi que envolve drogas e a tal seita familiar - portanto, religião. Não sei se tem ódio ou só insanidade humana. Veremos! Bem, seguimos, esperançosas por um futuro melhor - apesar das muitas manifestações, cada vez mais trágicas, que podem ser encontradas por aqui. Shabbat shalom para tod@s!! Até 6af que vem.
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Notas a propósito do racismo As diferenças entre as pessoas, mesmo dentro da mesma etnia, comunidade, credo ou religiāo , levam a que sejam geradoras de gáudio, de segregação, de “buluing,”que nāo raras vezes sāo geradoras de violência verbal e física contra aquele , ou aqueles, que por alguma razāo se distinguem da maioria, quer seja por ser mais inteligente, mais gordo, mais magro, por usar óculos, enfim por ser diferente. Quando estive em Sāo Tomé e Príncipe apercebi-me que entre os cidadāos de nacionalidade Sāo Tomense, todos eles africanos, havia diferentes matizes de côr de pele: uns por serem de famílias oriundas de Angola , mais escuros, que há séculos habitam maioritariamente a região de São João de Angolares, que segundo reza a lenda, os seus antepassados longínquos terão sobrevivido ao naufrágio dum navio de esclavagistas; outros cujas famílias terão vindo de Cabo Verde, no período do Estado -Novo para trabalhar nas roças; e ainda outros que no passado mais ou menos recente , alguns dos seus ancestrais se tenham cruzado entre si e também com alguns colonos brancos. Às diferenças de matizes de tom de pele, os São Tomenses, atribuem várias designações, desde os mestiços, semi-brancos, até ao preto, que não raras vezes, só por esse facto, provoca alguma discórdia, ou mesmo segregação racista entre eles, chegando ao cúmulo de um dia dois irmãos, ao tentarem vender-me rebuçados artesanais, um deles se voltar para mim e dizer-me , para não os comprar ao irmão mais novo, porque ele era preto. Esta diferença entre cidadãos de uma micro-sociedade de cerca de 120 000 habitantes, é paradigmática, e é algo que nos surpreende, à chegada, por muitas vezes ser geradora de segregações rácicas, e tensões. A exemplo desta micro-sociedade o racismo existe na atualidade em todo o mundo e em todas as sociedades, e é algo só ultrapassável, através da educação dos mais jovens, ou seja ensinando a tolerância e o respeito ao diferente. No passado, nas sociedades europeias, houve muita intolerância, e perseguição, por vários factores étnicos, religiosos, e culturais, em suma civilizacionais, que infelizmente são recorrentes, e por vezes mesmo patrocinados pelos poderes políticos, que fomentam propositadamente ódios ancestrais, para cumprir os seus objetivos pessoais e políticos, de que são exemplo o regime do “apartheid” na Ãfrica do Sul; o nazismo, que fazia a apologia da raça pura ariana, contra os judeus e ciganos; o sionismo contra os árabes, que faz a apllogia da sua religião que confunde com raça; e atualmente o Trumpismo e partidos de semelhante cariz ideológico , contra os emigrantes. todos estes movimentos e ideologias, são em minha opinião, sinal que o atavismo, a boçalidade, em suma que a irracionalidade se sobrepõem à racionalidade, , e que esta irracionalidade é promovida pelos políticos para atingirem os seus objetivos. Enfim sinal dos tempos… Nuno Pereira da Silva Coronel na Reforma
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É intolerância religiosa ou racismo religioso? Recentemente, participei da reportagem "Racismo Religioso: 3 histórias de quem já viveu na pele", publicada pela Revista Babel, da USP, e compartilhei algumas reflexões sobre as implicações jurídicas e sociais do racismo religioso. Aqui estão alguns pontos principais: 1. O racismo religioso é baseado na discriminação voltada para religiões de matriz africana (como Candomblé, Umbanda e Jurema). Considerando o caso brasileiro de racismo anti-negro e anti-indígena, o racismo religioso não se aplica a outras religiões como cristianismo ou islamismo. 2. Manifestações de racismo religioso incluem recusa de atendimento, assédio moral, e até proibição de vestir objetos religiosos (guias, contas) no ambiente de trabalho. 3. A Lei do Racismo de 1989 foi recentemente alterada. Em janeiro de 2023, o parágrafo 2º-B incluiu explicitamente práticas religiosas no âmbito do racismo, agravando as penas para quem obstruir ou agredir práticas religiosas 4. Um caso emblemático no estado de São Paulo envolveu um vigia de shopping que sofreu assédio moral devido à sua crença. Ele foi ameaçado e alvo de ofensas racistas pelo seu coordenador, por exemplo com dizeres de “Seus santos não vão te ajudar, vou fazer de tudo para recolher você de posto”. O shopping foi condenado a pagar 10 mil reais em indenização. 5. No primeiro semestre de 2024, as denúncias de intolerância religiosa aumentaram 80% em relação ao mesmo período de 2023 ( Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos) Agradeço imensamente pelo convite para participar dessa importante reflexão. Acompanhe a reportagem no link: https://lnkd.in/d3XVV5BQ
Racismo religioso: 3 histórias de quem já viveu na pele - Revista Babel
https://babel.webhostusp.sti.usp.br
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A religião certa vai te ensinar que nenhuma é errada! A intolerância religiosa e o racismo religioso, além de violarem os direitos fundamentais, também desafiam os princípios básicos da justiça e igualdade. O Brasil é um país extenso, multicultural, que conta com diversas influências na sua formação, sejam dos povos originários que já faziam parte do território ou dos estrangeiros que também trouxeram seus valores e costumes. Encontramos diversidade em cada canto do país, na culinária, nas etnias, na música e até no jeito de se vestir. Não seria diferente com a religião. É importante lembrar que o Brasil é um país laico e não possui uma religião oficial. Para além da tolerância religiosa, que atinge diferentes parcelas da comunidade, o racismo religioso surge como uma segmentação e resultado do racismo estrutural, inegavelmente presente em nossa cultura. Quer saber mais? Acompanhe todos os detalhes sobre o tema no Instagram do @mptgoias Uma campanha desenvolvida pelo Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO), em parceria com q Canndu 😉 #cannducomunicacao #racismoreligioso #reelsinstagram #mptgo
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Eu NÃO sei o que é racismo, nunca senti. Assim como nunca senti o que é perder os pais ou receber um diagnóstico de tumor maligno. Mas não precisamos sentir para ter empatia, para saber o que deveríamos ou poderíamos fazer por quem passa por situações que jamais vivemos ou vivenciaremos. O que eu sei é a dor de uma mãe cuja filha sofre com a discriminação, cuja filha já acreditou que negar suas raízes e suas características físicas a faria ser aceita, ser valorizada, ser vista como capaz. São séculos de práticas que perpetuam a inferiorização da ancestralidade africana, dos povos que sofreram com a dominação política, com a exploração econômica e com a legitimação ideológica da discriminação. No nosso país, não há leis ou mecanismos que consigam reparar as consequências da escravidão de índios e africanos, de ideias pseudocientíficas de raças ou das antigas políticas de embranquecimento da população brasileira. Será que o que sabemos da história da subjugação dos povos africanos e indígenas é suficiente para nos posicionarmos em relação a políticas de ações afirmativas ou para compreendermos o que é racismo, o que é injúria racial e outras formas de discriminação? Eu creio que não e espero que esse debate não se encerre hoje, também espero que a luta contra o racismo não se limite a leis e palavras. #maternidade #consciêncianegra #diversidade
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Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado uma crescente onda de intolerância religiosa com aspectos cruéis de violência. E na grande maioria dos casos denunciados (ainda que esses números estejam sub-notificados), essa violência tem um alvo fácil: Religiões Afro-Indígenas. Em outras palavras, Racismo religioso, e por consequência, étnico-cultural. Essa violência se dá não só nos terreiros vilipendiados, nas casas de rezo incendiadas dentro de Territórios Indígenas, ou mesmo nos corpos que vestem branco e carregam colares de conta e por isso são apedrejados em plena luz do dia. Ela também se apresenta na impossibilidade de (re)conexão com uma ancestralidade através de cultos, rituais e programações culturais advindas de povos africanos escravizados e povos indígenas remanescentes - aqueles que ergueram essa Nação hoje chamada Brasil. Acima de tudo, essa violência se apresenta nos livros de História escolares que insistem em contar apenas um lado das “estórias do descobrimento”, e na péssima (porém cômoda) interpretação de escrituras sagradas de religiões de povos brancos e europeus (colonizadores), que demonizam crenças e culturas alheias à sua cor de pele e pensamentos ocidentais e eurocentrista. Quem Tem Medo do Escuro? é um projeto científico, social, cultural e audiovisual como ferramenta de combate à violência motivada por religião e o racismo religioso, de formação de pensamento crítico em jovens, crianças, líderes religiosos e comunitários, e agentes de segurança pública, com ênfase na promoção de criação e aplicação de políticas públicas em defesa de um Estado Laico e Democrático de Direito a partir da perspectiva "cure violence" de prevenção a violência.
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Todo ano, no dia 21 de janeiro as redes sociais lotam com um conteúdo muito importante: o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Esse ano, logo nos primeiros 20 dias de janeiro, o Disque 100 registrou 58 denúncias por intolerância religiosa; a maior parte dessas denúncias foi feita por praticantes de religiões de matriz africana. Em 2022, o número de denúncias de intolerância religiosa teve um salto assustador com relação ao ano anterior, aumentando 106% de acordo com dados do Canal de Denúncia Disque 100. A maioria das denúncias foram feitas por praticantes de religiões de matriz africana, os quais relataram terem sofrido ataques verbais e/ou físicos. Além disso, o ambiente virtual também foi um espaço bastante utilizado por intolerantes, fazendo com que os casos crescessem 5x mais de 2021 a 2022. Mesmo em meio aos debates propositivos e práticas educativas para diminuir o alto índice de ataques a religiões afro-brasileiras, como a Lei 10.639 de 2003 que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, é nítido que a tolerância tem sido cada vez menor e que os números elevados contra os praticantes de uma religião específica está conectado a própria discriminação racial, motivo pelo qual a violência contra os praticantes também seja compreendida como racismo religioso. Para pensarmos coletivamente o que não tem funcionado e quais caminhos precisamos abrir para um território mais tolerante, convidamos vocês para nossa live no dia 24/07 às 18h. #probono #institutoprobono #direito #intoleranciareligiosa
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Sabe qual a melhor parte do meu trabalho? O meu trabalho <3 Trabalhar com essas pessoas que propõe temas incríveis e fazem acontecer. Conhecimento e acolhimento acontecendo juntos dentro do ambiente corporativo.
Religião e Carnaval e um tema pouco discutido, o Sincretismo Religioso. Sim! Esse foi o tem da primeira roda de discussão do Eixo Benguela - que é um espaço seguro para trabalharmos temas do Pilar Racial na Ogilvy Brasil , juntamente com o SOMOS. Onde precisamos colocar luz nessa discussão: ✔️ O sincretismo religioso não precisam existir para que outras crenças e religiões co-existam, em especial religiões de matriz africana. ✔️ O Carnaval é uma grande manifestação cultural, que além de see uma ferramenta de geração de empregos, educação e desenvolvimento cultural também é uma grande forma de dar luz aos fundamentos da religião de matriz Africana. ✔️ RESPEITO é uma palavra de ordem. Não temos direito gerar nenhum tipo de intolerância ao próximo pela sua crença, cultura, cor, raça, posicionamento sexual e afins. Que sabíamos ter uma sociedade com espaço a todos! E se queconhecer mais sobre o movimento de pessoas pretas fica o meu convite para os acompanhar lá na página a do Eixo Benguela
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📢 Intolerância Religiosa no Ambiente de Trabalho: Um Problema que Precisa de Atenção 📢 🔍 O que é Intolerância Religiosa? Intolerância religiosa é o desrespeito e a discriminação contra pessoas por causa de suas crenças religiosas. Esse comportamento pode se manifestar de diversas formas, desde comentários ofensivos até ações mais graves, como assédio e discriminação. 🤝 A Importância do Respeito e da Empatia: No ambiente de trabalho, o respeito e a empatia são fundamentais para criar um ambiente harmonioso e produtivo. Cada indivíduo tem o direito de expressar suas crenças religiosas sem medo de retaliação ou preconceito. 🏢 Responsabilidade das Empresas: Infelizmente, a intolerância religiosa tem se tornado uma prática constante em muitos ambientes de trabalho. As empresas têm a responsabilidade de prevenir e combater essas situações, adotando políticas claras de respeito à diversidade e promovendo um ambiente inclusivo. ⚖️ Responsabilidade Legal: As empresas devem estar cientes de que a intolerância religiosa pode gerar consequências legais. Recentemente, a 8ª Vara do Trabalho da Zona Sul de São Paulo-SP condenou uma empresa de segurança e um shopping a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais a um vigilante vítima de racismo religioso. Caso Recente: O vigilante relatou que era alvo de comentários ofensivos por usar camisetas da religião afro-brasileira umbanda. A juíza Yara Campos Souto ressaltou que a Constituição Federal assegura a liberdade de crença e religião e criminaliza o racismo. A decisão destacou a importância de aceitar provas indiciárias em casos de discriminação velada e considerou comprovado o racismo religioso sofrido pelo trabalhador. Processo: Nº 1000045-78.2024.5.02.0708 💬 Precisamos falar sobre intolerância religiosa no trabalho! Acompanhe nossas publicações para mais informações e compartilhe suas experiências. Juntos, podemos criar um ambiente de trabalho mais justo e respeitoso para todos. #IntoleranciaReligiosa #RespeitoNoTrabalho #Diversidade #Empatia #DireitoTrabalhista #Justiça #TRT #Advocacia #Legislação #Direito #Engajamento #Advogado #DecisaoJudicial #Jurídico #LeiTrabalhista #DireitoBrasileiro #Inclusão #ResponsabilidadeSocial #ProtecaoAoTrabalho #ElsonAndradeLadislau
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Primeira indicação do nosso quadro #FormaçãoIndica Nossa dica de hoje é a leitura do livro escrito pelo Professor Doutor de Havard, Adilson Moreira intitulado “Racismo Recreativo”. O tema é um dos que costumamos palestrar nas organizações. Você se lembram que foi sobre racismo recreativo que falamos na Sony Latino América ? O sexto título da coleção Feminismos Plurais discute o humor enquanto política de hostilidade à minorias raciais. A obra apresenta as análises do autor sobre racismo recreativo. Seguem trechos : "Esse conceito designa um tipo específico de opressão racial: a circulação de imagens derrogatórias que expressam desprezo por minorias raciais na forma de humor, fator que compromete o status cultural e o status material dos membros desses grupos. Esse tipo de marginalização tem o mesmo objetivo de outras formas de racismo: legitimar hierarquias raciais presentes na sociedade brasileira de forma que oportunidades sociais permaneçam nas mãos de pessoas brancas. Para o autor, o racismo recreativo tem característica especial: o uso do humor para expressar hostilidade racial, estratégia que permite a perpetuação do racismo, mas que protege a imagem social de pessoas brancas. O racismo recreativo exemplifica uma manifestação atual da marginalização social em democracias liberais: o racismo sem racistas. Os que reproduzem o racismo se recusam a reconhecer que suas ações ou omissões podem contribuir para a permanência de disparidades raciais na nossa sociedade." Para quem quer entender um pouco mais de como o “humor” pode tornar algo benigno para a saúde social e racial brasileira, esta é uma leitura indispensável! #RacismoRecreativo #feminismosplurais #AdilsonMoreira #Dicadeleitura
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