Publicação de Tatiane Cristina

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Biomédica - Assessora Técnica em Saúde; Psicanalista Decolonial; Ubuntóloga; Mulherista Africana; Antirracista; Acupunturista; Ativista e Educadora de Relações Étnico-Raciais.

O mês de novembro para todos nós afrodiaspóricos e brancas que lutam contra o racismo, é marcado por diversas manifestações em celebração ao dia 20 de novembro - dia da morte do líder quilombola Zumbi dos Palmares, o maior território africano fora de África construído para resistir a escravidão e experienciar a vivência africana fora do continente-mãe. No entanto, nem todos os corpos afrodescendentes se sentem confortáveis em discutir sobre o racismo, raça, vulnerabilidades sociais, interseccionalidade, feminismo e movimento negro, A meu ver, a violência colonial é ainda muito atual, a ponto de promover o racismo por denegação - em que é exercício o racismo a partir da negação de sua existência, como nos descreve Lélia Gonzalez. As feridas psíquicas são profundas e seus traumas petrificados os quais não conseguimos acessar por intermédio da análise, até porque esses corpos ainda não conseguiram estar no settings analítico, e pensar que muitos que chegam a esse espaço são revitimizados por analistas que exercem o racismo por denegação . E pensar que o corpo em transe no terreiro, na igreja, em.sua casa, na rua, em um estado psicótico será que pode ser.considerado um um estágio de conexão com os conteúdos psíquicos recalcados no o inconsciente dos corpos afrodisfóricos colonizados os pais experienciam de forma atemporal as emoções de um corpo livre da violência colonial. Esse é o conceito de Atlântica de Beatriz Nascimento e que evoco nesse post para provocar a pensarmos formas de análise para além das possibilidades existentes e consideras levando em conta a etnopsicsnalise a qual diáloga com o locus de enunciação do sujeito a partir de sua raça/etnia; e da ubuntuanálise uma proposta analítica que busca trabalhar com o conceito de humanidade a partir da harmonia e equilíbrio além dos saberes ancestrais africano, a qual ainda estou construindo. Assim eu sou Atlântica 🙌🏿✨🙌🏿

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