Publicação de Instituto Pro Bono

Todo ano, no dia 21 de janeiro as redes sociais lotam com um conteúdo muito importante: o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Esse ano, logo nos primeiros 20 dias de janeiro, o Disque 100 registrou 58 denúncias por intolerância religiosa; a maior parte dessas denúncias foi feita por praticantes de religiões de matriz africana. Em 2022, o número de denúncias de intolerância religiosa teve um salto assustador com relação ao ano anterior, aumentando 106% de acordo com dados do Canal de Denúncia Disque 100. A maioria das denúncias foram feitas por praticantes de religiões de matriz africana, os quais relataram terem sofrido ataques verbais e/ou físicos. Além disso, o ambiente virtual também foi um espaço bastante utilizado por intolerantes, fazendo com que os casos crescessem 5x mais de 2021 a 2022. Mesmo em meio aos debates propositivos e práticas educativas para diminuir o alto índice de ataques a religiões afro-brasileiras, como a Lei 10.639 de 2003 que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, é nítido que a tolerância tem sido cada vez menor e que os números elevados contra os praticantes de uma religião específica está conectado a própria discriminação racial, motivo pelo qual a violência contra os praticantes também seja compreendida como racismo religioso. Para pensarmos coletivamente o que não tem funcionado e quais caminhos precisamos abrir para um território mais tolerante, convidamos vocês para nossa live no dia 24/07 às 18h. #probono #institutoprobono #direito #intoleranciareligiosa

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