Publicação de Vitor Candido

🌱 A verdade é que a biodiversidade já gera valor todos os dias, tanto na vida das pessoas como na economia. Sem a diversidade biológica não haveriam serviços ecossistêmicos indispensáveis, como a regulação do clima, a purificação da água e o fornecimento de recursos naturais básicos. A questão então deveria ser: como o mercado pode capturar uma parte desse valor gerado pela biodiversidade, viabilizando os investimentos na conservação dos ecossistemas? Não existe uma resposta única para essa pergunta, mas os créditos de biodiversidade vêm se destacando como uma solução promissora. Embora ainda estejam em um estágio inicial de desenvolvimento, esses créditos oferecem inúmeras possibilidades para as empresas comprometidas com a sustentabilidade, indo desde um complemento aos créditos de carbono até o financiamento da recuperação de ecossistemas essenciais para suas operações. Incorporar créditos de biodiversidade nas estratégias corporativas traz ganhos reputacionais e financeiros, atraindo investidores e consumidores, colocando as empresas que os compram na posição de líderes em sustentabilidade corporativa e representando uma nova fonte de receita para os projetos de conservação ambiental. Mas o mais importante: os créditos de biodiversidade têm o potencial de promover transparência, comparabilidade e liquidez ao financiamento desses projetos, garantindo impactos positivos reais e em larga escala. Ainda existe uma longa estrada para a consolidação desse mercado, e o seu sucesso vai depender da integridade de todos os atores envolvidos. Se você quer ajudar a construir esse futuro, entre em contato conosco e agende uma reunião. #CréditosDeBiodiversidade #SustentabilidadeCorporativa #ImpactoPositivo #DesenvlvimentoSustentável

Programa dezenove: O valor da biodiversidade Muitos ainda se perguntam por que é tão importante proteger a nossa biodiversidade. Ainda que a natureza tenha seu próprio valor, independente daquele que lhe conferimos, é inegável o valor econômico para a humanidade. É da natureza que tiramos alimentos, remédios e matéria prima para as atividades industriais, além de madeiras, plantas ornamentais, óleos, gomas e fibras. Também é do mundo natural que extraímos remédios ou copiamos fórmulas para sintetizar outros. Porém o valor econômico tem sido quantificado cada vez mais. Segundo relatório do Banco Mundial, com progressos efetivos em múltiplas frentes, a procura global de créditos de biodiversidade poderá atingir 2 bilhões de dólares em 2030 e 69 bilhões de dólares em 2050. Com um progresso menos eficaz, a demanda global poderá atingir US$ 760 milhões em 2030 e até US$ 6 bilhões em 2050. Logo, está claro que proteger a natureza não é mais um discurso romântico de amor às plantas e animais. É uma oportunidade de negócio e possibilidade de desenvolvimento econômico para municípios, estados e países em desenvolvimento e que possuem em seus territórios essa riqueza natural. O pagamento por serviços ambientais e os empregos verdes configuram-se como estratégias capazes de aliar o desenvolvimento econômico à necessária conservação da natureza, colocando em prática o verdadeiro conceito de desenvolvimento sustentável cujo tripé está apoiado num desenvolvimento justo, numa economia solidária e no respeito à biodiversidade.

💡 A biodiversidade não é apenas um patrimônio natural – é uma nova fronteira para negócios sustentáveis. O mercado de créditos de biodiversidade está se consolidando como uma oportunidade estratégica para empresas que desejam unir impacto ambiental positivo e retorno financeiro. Inspirado no mercado de carbono, esse modelo conecta iniciativas de preservação a corporações comprometidas com práticas ESG. 🔹 Como funciona? Empresas ou iniciativas que promovem a conservação da biodiversidade podem gerar créditos certificados. Esses créditos são negociados com organizações que buscam compensar seus impactos ambientais ou fortalecer suas políticas de sustentabilidade. 🔹 Por que investir no mercado de biodiversidade? ✔ Projeções futuras: Segundo o Fórum Econômico Mundial, o mercado de créditos de biodiversidade pode movimentar até US$ 2 bilhões até 2030 e alcançar US$ 69 bilhões até 2050. ✔ Conservação estratégica: Empresas que investem em créditos de biodiversidade ajudam a preservar ecossistemas essenciais, como florestas tropicais, manguezais e recifes de coral, vitais para a regulação climática e a segurança alimentar. ✔ Alinhamento ESG: Investimentos em biodiversidade são cada vez mais valorizados em portfólios sustentáveis, conforme métricas desenvolvidas pela MSCI (msci.com). 🔹 O impacto vai além dos números. A preservação da biodiversidade garante a continuidade dos serviços ecossistêmicos essenciais, como polinização, purificação de água e regulação do clima, que sustentam economias globais. 👉 Sua empresa está pronta para liderar nesse mercado promissor? Deixe sua opinião nos comentários e fale com a Bring Consulting para descobrir como alinhar crescimento ao impacto positivo! #BringConsulting #ESG #Biodiversidade #Sustentabilidade #CréditosDeBiodiversidade #MercadoDeBiodiversidade #Investimento #InvestimentosSustentáveis #ODS

Segundo novos relatórios do IPBES (Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos), iniciativas sustentáveis imediatas têm o potencial de gerar mais de US$ 10 trilhões em oportunidades de negócios e criar até 295 milhões de empregos até 2030. Além disso, as consequências da inação podem custar o dobro desse valor, comprometendo o futuro da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos que sustentam a vida no planeta. Entre as medidas destacadas pelos especialistas estão: ▪️Restauração de ecossistemas, que melhora o sequestro de carbono e protege recursos naturais essenciais ▪️Mudanças transformadoras nos padrões de consumo, promovendo reconexão com a natureza ▪️Adoção de tecnologias inovadoras para monitoramento e conservação da biodiversidade 📎 Saiba mais sobre os relatórios e suas implicações na matéria completa da Veja: https://lnkd.in/d9D5h9_T #Sustentabilidade #Biodiversidade #Inovação #EconomiaVerde #IPBES #FuturoSustentável

A integração entre produção agrícola e restauração florestal é uma estratégia eficaz para promover o sequestro de carbono da atmosfera, aumentar a resiliência dos ecossistemas, proteger a biodiversidade e gerar novas fontes de renda. 🌾🌳 Em projetos de carbono ARR, a integração de produção e restauração pode ser obtida com algumas medidas: - Planejamento integrado: considera tanto a produtividade agrícola e florestal quanto a necessidade de restauração do ecossistema para escolha das técnicas de regeneração. - Uso de espécies nativas: reflorestamento com espécies nativas de interesse madeireiro ou não madeireiro, gerando novas fontes de renda e promovendo a biodiversidade local. - Práticas Agroflorestais: sistemas que combinam culturas agrícolas com árvores, melhorando a fertilidade do solo e proporcionando benefícios econômicos e ecológicos. São exemplos dessa abordagem os projetos de restauração Emas-Taquari e Pratigi. No Projeto Agrupado de Carbono Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari (Verra ID 738), desenvolvido no Cerrado, foram introduzidas no reflorestamento espécies nativas do bioma, como o baru, cuja castanha tem uma crescente procura comercial. No Projeto Agrupado de Reflorestamento na Área de Proteção Ambiental do Pratigi (Verra ID 1317), localizado no sul da Bahia, foi adotada a introdução de espécies nativas da Mata Atlântica, especialmente o cacaueiro, uma vocação econômica da região, dentro do Sistema Agroflorestal (SAF). Quer saber mais sobre soluções baseadas na natureza (NBS) e o mercado de carbono? Continue nos acompanhando nas redes sociais e junte-se à Revolução NBS! #SBN #NBS #MudançaClimática #RevoluçãoNBS #ARR #ProjetosDeCarbono #restauração #ClimateChange #SAF

Economia da Natureza: a natureza contribui significativamente para nosso bem-estar, fornecendo recursos essenciais e servindo como lar, patrimônio cultural e fonte de significado espiritual para muitas comunidades. Na bioeconomia, a ênfase tem sido substituir combustíveis fósseis por recursos biológicos e adotar tecnologias avançadas, buscando manter a competitividade global enquanto atende às demandas por uma economia de baixo carbono. No documento "Bioeconomia da Restauração na Amazônia", produzido pela Aliança pela Restauração na Amazônia com o apoio da The Nature Conservancy (TNC), destaca iniciativas e análises profundas sobre a restauração e o desenvolvimento sustentável da região amazônica brasileira. Os principais pontos trabalhados no documento são: ✔️ Importância da Bioeconomia da Restauração: a restauração florestal não é apenas uma atividade de conservação, mas uma potencial impulsionadora de uma nova economia baseada na regeneração de ecossistemas e comunidades, fortalecendo conexões mais sustentáveis. ✔️ Empreendimentos e Bioeconomia: foram estudados vários tipos de empreendimentos que atuam na região, como arranjos agroflorestais, empreendimentos de sociobiodiversidade, coleta e comercialização de sementes nativas, e projetos que geram créditos de carbono. ✔️ Impactos e Resultados: a restauração de habitats, aumento da renda para comunidades locais e engajamento efetivo das comunidades em decisões e gestão de projetos são alguns dos resultados destacados. ✔️ Desafios e Riscos: analise dos riscos associados como políticas ambientais inadequadas, mercado para produtos da sociobiodiversidade, e os efeitos das mudanças climáticas na eficácia dos esforços de restauração. ✔️ Propostas de Soluções Pré-Competitivas: soluções inovadoras e pré-competitivas para superar gargalos, tais como melhor integração entre programas de restauração, valorização do conhecimento tradicional e investimento em capacitação. ✔️ Governança e Investimentos: a restauração deve estar vinculada não só à conservação da floresta, mas também ao desenvolvimento local, melhorando os índices sociais e econômicos através de cadeias produtivas florestais. A integração da conservação e gestão sustentável de recursos naturais é essencial para o planejamento econômico e de riscos das organizações, destacando-se como um pilar crítico nas estratégias de ESG. Isso envolve avaliar os custos associados à degradação ambiental, mas também, os benefícios provenientes da conservação. #bioeconomia #esg #sustentabilidade #governança #riscos #cop30 #Amazônia #economiadanatureza #gestãoambiental

Hoje é o Dia Internacional da Biodiversidade. Você sabia que é possível financiar a conservação da natureza? Os créditos de carbono, por exemplo, oferecem uma fonte de renda vital para projetos de conservação que, de outra forma, não seriam sustentáveis. E, o que são créditos de carbono? Créditos de carbono são uma forma de "moeda" que representa uma quantidade de dióxido de carbono (CO₂) que deixou de ser emitida. Esses créditos podem ser comprados por empresas ou pessoas que desejam compensar suas próprias emissões de carbono. Em um projeto de créditos de carbono, focar na biodiversidade – ou seja, na variedade de plantas, animais, microorganismos – pode aumentar a quantidade de carbono capturado. Por exemplo, escolher as espécies certas de plantas em um projeto de reflorestamento pode ajudar a capturar mais carbono. Esses projetos, frequentemente, atraem um preço maior no mercado de créditos de carbono porque oferecem mais benefícios para o meio ambiente. No entanto, nem sempre a biodiversidade e a captura de carbono estão diretamente correlacionadas. Plantar florestas de eucaliptos (monocultura) pode não ser tão benéfico para a biodiversidade. Além disso, os preços atuais dos créditos de carbono não são suficientes para financiar a biodiversidade. Atualmente, os métodos usados para medir os créditos de carbono não avaliam diretamente o impacto de um ecossistema biodiverso. Os créditos de biodiversidade são uma nova forma de incentivo, semelhante aos créditos de carbono, mas focados na preservação da diversidade de espécies. Embora esse mercado ainda seja incipiente, com o desenvolvimento das estruturas de incentivo certas, ele pode se tornar uma ferramenta poderosa para a conservação. A dificuldade está somente na mensuração de unidades de biodiversidade em comparação com unidades de carbono, o que torna a avaliação de impacto desafiadora. A medição da biodiversidade depende de fatores como geografia, vegetação, variedade de espécies e outras condições locais. Nos últimos anos, mais empresas privadas têm se envolvido na conservação da biodiversidade, e novos modelos de negócios surgiram. Por exemplo, startups de reflorestamento têm crescido a uma taxa de 44,2% ao ano na última década, utilizando tecnologias como drones para replantio e imagens suplementadas por satélites e IA. Referência: The Economist https://lnkd.in/dhygHz-j

O que são Créditos de Biodiversidade? Certamente você conhece os Créditos de Carbono, como são gerados e comercializados. Agora, muito menos falado, mas em evidente crescimento são os créditos de biodiversidade. Em uma rápida analogia, ao preservar áreas nativas, propiciando hábitat natural para espécies ameaçadas e favorecendo a conectividade para a fauna existente no local, você está indo muito além do que fixar carbono. Estas práticas agora podem ser avaliadas, valoradas e gerar Créditos de Biodiversidade, os quais podem ser utilizados ou comercializados. Saiba mais neste post elaborado pela equipe da EnvironBIT. #CreditosDeFauna #CreditosDeBiodiversidade #EnvironBIT #LogVerde #InfraVerde

Os ecossistemas e a biodiversidade são essenciais para o bem-estar humano, e as atividades que afetam a natureza influenciam diretamente a economia e outros aspectos da sociedade. Embora os governos desempenhem um papel central na liderança e financiamento de iniciativas de conservação, é evidente que todos os setores têm um papel a cumprir visando escala e velocidade no alcance das metas globais.  Durante o evento paralelo “Conservation Investments Blueprint: Unlocking Private Capital for Restoration and Biodiversity” realizado hoje na Conferência das Partes (COP16), a Conservação Internacional (CI-Brasil), em parceria com a Sitawi Finanças do Bem e a Belterra Agroflorestas, apresentou os Blueprints para Conservação da Biodiversidade . Os Blueprints são modelos de investimento que têm como objetivo exemplificar como investidores podem alocar seus investimentos em negócios que geram retornos financeiros, ao mesmo tempo que geram impactos socioambientais significativos. Saiba mais: https://lnkd.in/dKuQzGbV

Os Projetos ARR (sigla em inglês para “Afforestation, Reforestation e Revegetation”) são iniciativas focadas na restauração de ecossistemas degradados por meio do plantio de árvores e recuperação de áreas naturais. Esses projetos desempenham um papel fundamental na captura de carbono, contribuindo para a regeneração das florestas e o aumento da biodiversidade, além de preservar os recursos hídricos e restabelecer serviços ecossistêmicos. Além dos benefícios ambientais e climáticos, os projetos de carbono ARR geram novas fontes de renda e auxiliam na regularização de propriedades rurais. Os métodos de restauração são escolhidos conforme as características da área e fatores socioeconômicos, podendo ser utilizados de forma isolada ou combinada: plantio direto de mudas de espécies nativas, semeadura direta, regeneração natural assistida e sistemas agroflorestais (SAF). São exemplos de sucesso o Projeto Emas-Taquari (ID 738), que já restaurou mais de 500 hectares de Cerrado com espécies nativas, o que equivale a 10% de toda a área já restaurada no bioma; e o Projeto Pratigi (ID 1317), no sul da Bahia, que já produziu 140 mil mudas de espécies nativas e efetuou o plantio de 70 mil árvores, restaurando mais de 100 nascentes. Certificados nos padrões VCS e CCB, ambos são registrados na plataforma Verra e já emitiram seus primeiros créditos. Quer saber mais sobre soluções baseadas na natureza (NBS) e o mercado de carbono? Continue nos acompanhando nas redes sociais e junte-se à Revolução NBS! #SBN #NBS #MudançaClimática #RevoluçãoNBS #ARR #ProjetosDeCarbono #restauração #ClimateChange