É possível ultrapassar a síndrome da impostora?

Você já deve ter ouvido falar em “Síndrome do Impostor”. Ela é uma realidade que afeta cerca de 75% das mulheres no mercado de trabalho, conforme revelado por uma pesquisa conduzida pela Universidade da Geórgia em 2023. Essa autopercepção de falta de mérito leva as mulheres a questionarem constantemente suas próprias capacidades, alimentando dúvidas e inseguranças e, muitas vezes, não se lançando em desafios. No entanto, é importante reconhecer que essa síndrome é fruto de um ambiente externo que as submete a indagações e desconfianças, muitas vezes injustas.

Como mulher e profissional, luto diariamente por um mundo onde essa realidade seja diferente, especialmente pensando no futuro das próximas gerações. A pergunta frequente que ressoa na mente das executivas é: “será que sou uma fraude?”. Essa dúvida é genuína e representa uma barreira real, marcada pela sensação de não possuir as habilidades necessárias para desempenhar funções, especialmente em situações de exposição pública.

Frequentemente nos deparamos com a comparação e a insegurança, mesmo em meio a aparentes sucessos. A superação desse desafio requer determinação e alguns passos fundamentais. 

Além dos diversos questionamentos, outra causa dessa percepção é a comparação, e é essencial deixar isso de lado. A internet, por exemplo, muitas vezes nos engana. Aquelas mulheres que aparecem o tempo todo, sempre sorridentes, publicando seus conteúdos, certamente possuem também suas inseguranças. E quantas vezes você questionou suas competências, tentou procrastinar uma tarefa inventando qualquer desculpa para não realizá-la pensando que não conseguiria?

O primeiro passo para vencer a Síndrome da Impostora é tomar a decisão de mudar, estar decidida e desejar essa transformação. A disciplina é crucial; o sucesso requer consistência e persistência, mesmo quando a motivação é baixa. Priorizar os compromissos consigo mesma é tão importante quanto com os clientes, e entender que a síndrome não está relacionada à falta de competência é essencial. Por fim, treinar a si mesma para rejeitar opiniões é uma maneira eficaz de cultivar confiança e autoestima.

A jornada de superação da Síndrome do Impostor pode ser desafiadora, mas é possível. Como mulheres, devemos nos apoiar mutuamente nesse processo, reconhecendo nossa capacidade de alcançar nossos objetivos e conquistar o sucesso que merecemos. Juntas, podemos enfrentar e superar essa síndrome, construindo um futuro mais igualitário e inclusivo para todas nós. Estamos juntas nessa jornada!