Ócio premiado, topless surpresa e aumento dos 'nem-nem'
Produtividade a todo custo? Uma competição coreana quer valorizar o momento de não fazer nada. Tem essa e outras reflexões no ETC POP-UP desta semana, que separou boas dicas culturais e um som para matar a saudade dos anos 1990.
Uma competição realizada no coração de Seul, capital da Coreia do Sul, exige uma habilidade diferente dos "atletas”: a capacidade de relaxar. Os competidores estendem seus tapetes de yoga em frente ao Palácio Gyeongbokgung e permanecem sentados, fazendo absolutamente nada, enquanto os organizadores monitoram seus batimentos cardíacos. Vence quem mantiver a frequência cardíaca mais estável. Detalhe importante: não pode dormir. O objetivo da competição, criada há dez anos pelo artista coreano Woopsyang, é questionar a cultura coreana de valorização do trabalho extenuante – atualmente, o governo do país estuda aumentar o tempo máximo de trabalho semanal para 69 horas –, que também afeta os estudantes em função da forte pressão e longas horas de estudo diárias resultantes da disputa por uma vaga nas universidades mais prestigiadas.
Enquanto viajava pelo mundo com sua Celebration Tour, Madonna deixava uma legião de fãs saudosos... e processos judiciais pendentes. Com 40 anos de carreira e uma série de polêmicas no currículo, a artista foi alvo de uma ação movida por um americano que assistiu ao show da última turnê em Los Angeles. Além de se queixar do atraso e do calor, Justen Lipeles processou Madonna por “pornografia sem aviso prévio”, incluindo “mulheres de topless no palco simulando atos sexuais”. Em Nova York, a turnê motivou um outro processo, mas aparentemente ninguém foi pego de surpresa pelas habituais ousadias da artista. Dessa vez, Madonna foi processada pelo atraso de mais de duas horas no início da apresentação, marcado para as 20h30 – aliás, outro hábito da artista ao longo da turnê.
Cresceu o número de jovens que não estudam nem trabalham (e não estão em busca de emprego) no Brasil. No começo do ano passado, 4 milhões de brasileiros com idade entre 14 e 24 anos estavam nessa situação. Atualmente, existem 5,4 milhões de 'nem-nem' no país, o que representa 15% da população nessa faixa etária. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, 60% são mulheres, refletindo a maior dificuldade das jovens para ingressar cedo no mercado de trabalho. Muitas meninas abandonam o ensino médio por questões relacionadas ao conservadorismo na sociedade e, com menos qualificação, demoram mais a começar a trabalhar e conseguir emprego com melhor remuneração.
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O britânico Benedict Cumberbatch protagoniza Eric, minissérie de seis episódios que estreou esta semana na Netflix. Na produção, que se passa em Nova York nos anos 1980, ele interpreta Vincent, pai de um menino de 9 anos sequestrado quando ia sozinho para a escola. Vincent trabalha em um programa de TV similar ao Vila Sésamo e, enquanto lida com a angústia da incerteza, desenvolve uma estranha relação com um monstro (Eric) criado pelo filho. Mais do que um thriller policial, Eric drama gira em torno de arrependimento e redenção. E, ao contrário do que tem sido divulgado, não é baseado em uma história real. A criadora Abi Morgan diz que não se inspirou em um caso específico, mas sim no maior pesadelo dos pais.
O recém-lançado livro Cine Subaé: Escritos Sobre Cinema (1960-2023) reúne críticas escritas pelo cinéfilo Caetano Veloso, que na adolescência chegou a cogitar a ideia de se tornar crítico de cinema. A paixão surgiu lá na terra natal, Santo Amaro/BA, nas sessões do Cine Teatro Subaé, e seguiu ao longo da vida do artista baiano, que já atuou, dirigiu e assinou a trilha sonora de diversos filmes. Do Cinema Novo e produções americanas, italianas e francesas, a coletânea de críticas e pensamentos revela o vasto repertório e as preferências cinematográficas de Caetano, que tiveram um papel importante nas composições e concepção visual dos shows do artista.
COMPANHIA DAS LETRAS | 440 PÁG. | R$ 129,90
A Galeria Luis Maluf, em São Paulo, promete uma experiência interativa sensorial aos visitantes da exposição Inalação, de Karola Braga. Pesquisadora olfativa, a artista paulista funde elementos de cultura, antropologia, química e ciência sensorial ao seu trabalho. Seus aromas evocam memórias e narrativas Segundo Marcello Dantas, curador da exposição: “A arte olfativa é um rito de sinestesias onde a mente nos leva para um lugar e os sentidos nos levam para outro (...) Inalação convida o visitante a cheirar o desconhecido e se aventurar em seus tabus”. Em cartaz até 24 de julho. A entrada é gratuita.
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7 mAdorei o Pop-Up! Bonito, cheio de boas dicas e uma leitura muito agradável.
Chief Learning Officer Afferolab
7 mEssas dicas me deram saudade dos meus tempos!