#28 | Dasa vai se desfazer de ativos financeiros - e outras notícias

#28 | Dasa vai se desfazer de ativos financeiros - e outras notícias

Olá, profissional da saúde!

A Dasa, que apresentou um prejuízo de R$1,1 bilhão em 2023, implementou uma profunda reestruturação que prevê foco em hospitais e laboratórios de medicina diagnóstica que geram retorno. A estratégia envolve foco em ativos rentáveis, como hospitais e laboratórios de medicina diagnóstica.

Na edição do #xvinews dessa semana, entenda um pouco mais sobre esta e outras notícias que movimentaram o setor de saúde no Brasil.

Boa leitura!

[CONVITE] Consolidar para Crescer: Fortalecimento do Cooperativismo

➡️ Nos últimos anos, acompanhamos o movimento de consolidação no setor de saúde suplementar, evidenciado pela queda no número de operadoras ativas no país.

O que é o processo de consolidação do setor?

🏥 Na consolidação ocorre a redução da quantidade de operadoras ativas ,seja pelos movimentos de M&A, pelas liquidações ou por outras razões de saída do mercado. O movimento causa a concentração das carteiras de beneficiários em menos operadoras. Isso favorece a sustentabilidade, os ganhos de sinergia e eleva a barreira de entrada para novos concorrentes.

🗓️ Pensando nesse desafio, na próxima quarta-feira, dia 10/04 às 10 horas, o Eduardo Tavares, sócio e diretor regional na XVI Finance, irá abordar o tema "Consolidar para Crescer: Fortalecimento do Cooperativismo" em um evento online.

INSCREVA-SE.


💊 O Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) é uma política do Governo Federal que visa tornar o Brasil menos dependente da importação de insumos, medicamentos, vacinas e outros produtos de saúde. Com investimento público e privado previsto de R$ 42 bilhões até 2026, o CEIS tem potencial para transformar a indústria nacional e tornar o país um grande desenvolvedor de medicamentos inovadores.

Para que o CEIS seja bem-sucedido, é necessário:

- Cenário regulatório favorável: Agilidade no registro de patentes e medicamentos;

- Incentivos à pesquisa e desenvolvimento: Parcerias entre universidades e empresas privadas;

- Foco na inovação: Produção de medicamentos inovadores para atender à demanda interna e exportar.

➡️ O CEIS tem potencial para trazer um impacto similar ao que outras políticas trouxeram no passado, como o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a Lei dos Genéricos. O Brasil tem todas as condições de se tornar um grande player no mercado de medicamentos, inclusive na área de inovação radical, em parceria com as grandes farmacêuticas internacionais.


📉 A Dasa, que apresentou um prejuízo de R$1,1 bilhão em 2023, implementou uma profunda reestruturação que prevê foco em hospitais e laboratórios de medicina diagnóstica que geram retorno.

🏥 A estratégia envolve foco em ativos rentáveis, como hospitais e laboratórios de medicina diagnóstica. Ativos não lucrativos, como os negócios de homecare e saúde populacional, podem ser vendidos, ter parcerias com operadoras de planos de saúde ou até mesmo serem encerrados.

💰 A Dasa não pretende vender o controle da empresa e busca soluções para reduzir a alavancagem, como a venda de ativos não rentáveis ou aportes da família Bueno, controladora da companhia. A meta é focar em ativos de alto valor e negociar em melhores patamares.


💰 A Hapvida anunciou um investimento de R$2,5 bilhões para este ano, com objetivo de construir três novos hospitais, com 200 leitos cada, em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, além de reabrir o hospital Anália Franco, na zona leste de São Paulo. O investimento na operação da companhia também será ampliado, saltando para R$1 bilhão.

🏥 A estratégia visa aumentar a verticalização - ter mais hospitais próprios - e reequilibrar os reajustes dos planos de saúde. A empresa acredita que há espaço para reduzir a alavancagem (dívida) com a geração de caixa, que somou R$1,8 bilhão em 2023. A taxa de sinistralidade da companhia também está em queda, atingindo 69,3% no último trimestre, a melhor desde a fusão com a NotreDame Intermédica.

📈 A companhia encerrou o ano de 2023 com 15,8 milhões de usuários, sendo 8,8 milhões de planos de saúde e o restante de planos dentais. O tíquete médio no convênio médico subiu 11% para R$247,2. A empresa espera que o reajuste dos planos continue em dois dígitos em 2024, mas em proporção menor do que em 2023. O Ebitda ajustado no último trimestre de 2023 foi de R$950 milhões, um aumento de 85,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido ajustado mais do que dobrou, saindo de R$161,4 milhões para R$330,5 milhões.


➡️ A Hapvida tem como foco para 2024 a redução da sinistralidade através de reajustes de preços e otimização do mix de produtos, buscando a recuperação das margens. A empresa também espera concluir a integração da NotreDame Intermédica até outubro de 2024.

📈 No entanto, enfrenta desafios como a necessidade de reajustes mais fortes devido à competitividade e à mudança de serviços oferecidos, o que levou ao aumento de cancelamentos de planos. Apesar disso, a Hapvida se mostra otimista para 2024, projetando um ano de fortalecimento das operações e recuperação das margens, acreditando que a redução da sinistralidade, o controle de custos fixos e a verticalização das operações serão essenciais para alcançar esse objetivo.

Para alcançar seus objetivos, a Hapvida está adotando diversas estratégias, como:

1. Reajustes de preços a partir de maio, com aumento de dois dígitos;

2. Ampliação do portfólio e otimização da rede própria para reduzir custos fixos;

3. Integração da NotreDame Intermédica em faseamento para suavizar o processo;

4. Otimização do mix de produtos oferecidos.


No final de março, a Hapvida divulgou os resultados relativos ao 4º trimestre de 2023 e do respectivo ano.

Os destaques foram os seguintes:

💰 Desempenho financeiro:

1. Prejuízo líquido de R$29,9 milhões, redução de 90,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

2. Receita líquida de R$6,93 bilhões, crescimento de 6,7% no comparativo anual.

3. Ebitda ajustado de R$949,7 milhões, aumento de 58,6% em relação ao 4º trimestre de 2022. A margem ajustada foi de 13,7%, um aumento de 4,5 pontos percentuais.

4. A taxa de sinistralidade foi de 69,3%, queda de 3,6 pontos percentuais no comparativo anual e 2,6 pontos percentuais em relação ao 3º trimestre de 2023.

💼 Base de usuários e rede assistencial:

1. Redução de 61,3 mil usuários de planos de saúde no 4º trimestre em relação ao 3º trimestre.

2. Tíquete médio consolidado de saúde de R$256,5, um aumento de 10,8%, refletindo estratégia de recomposição de preços e revisão do portfólio de clientes.

Ainda, a empresa encerrou o período com 796 pontos de atendimento próprio em todo o país, incluindo 87 hospitais, 77 unidades de pronto atendimento, 339 clínicas e 293 unidades de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.


🏥 Na última segunda-feira, 1º de abril, todos os usuários dos planos de saúde da Unimed-Rio passaram a ser atendidos pela Ferj. Para o presidente da ANS, Paulo Rebello, apesar do objetivo de recuperação da Unimed-Rio não ter sido atingido mesmo após a assinatura do termo de compromisso em 2016, deixá-la quebrar teria causado uma pane em todo sistema.

➡️ Em entrevista à Míriam Leitão, o presidente respondeu à algumas indagações referentes a esse processo. Destacamos aqui alguns apontamentos:

1. Em 2024, a Unimed Ferj assumiu a responsabilidade total pela carteira da Unimed-Rio, incluindo os clientes fora do estado, que são originários da tentativa de nacionalização da marca Unimed Rio. Rebello destaca que outras transferências de usuários de fora do Estado do Rio de Janeiro para singulares locais deve acontecer;

2. Em relação à estrutura para garantir o atendimento dos beneficiários, o presidente diz que a Ferj conta com uma rede de 18 hospitais no estado e com o backoffice da Unimed Rio. A Ferj assumiu além da carteira de beneficiários, toda a dívida assistencial, vencida e a vencer da Unimed Rio. Por fim, solicitou que a recomposição dos ativos garantidores aconteça em 120 meses;

3. Quando questionado sobre o modelo do acordo, embora a situação da Unimed-Rio tenha apresentado imprevistos, como a pandemia, Paulo Rebello afirma que a ANS repetiria o modelo de acordo em situações semelhantes, caso a liquidação de uma operadora representasse um risco sistêmico.

4. Rebello demonstra apoiar sua decisão no Sistema Unimed como um todo caso a Ferj venha a ter problemas: "o sistema de quase 20 milhões de vidas, o que dá respaldo para a Ferj".


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