3 coisas que aprendi no RD Summit 2019

Pessoas fazem a diferença 

Pode parecer estranho em um mega evento de marketing e vendas, com profissionais, players e startups que trouxeram o melhor em termos de inovação e soluções de tecnologia, mas ficou latente para mim como as ações e características específicas da natureza humana ainda são fortes e essenciais.

A tecnologia nada mais é que uma ferramenta para otimizar processos, aumentar a produtividade e dar escala. Porém, o que faz diferença no fim do dia é o contato humano. Nada converte mais.

Além disso, é importante ressaltar como nossa relação com o trabalho tem mudado. Hoje, faz mais sentido usar a tecnologia para produzir mais justamente para ter mais tempo com quem amamos e fazendo outras atividades, que, num círculo virtuoso, vai beneficiar ainda mais a nossa capacidade de trabalhar melhor.

Tudo começa com um bom arroz com feijão

É muito legal estar em um evento com mais de 12.000 pessoas e perceber como o mercado de marketing e vendas, digital prioritariamente, cresceu tanto. 

Nesse cenário, aumentou na mesma proporção a busca por tendências, hacks e fórmulas mágicas. Até aí, ótimo, mas o problema é que esse movimento tem se tornado um modismo, o que tem impactado diretamente na falta de autenticidade e, principalmente, entrega.

Para mim ficou claro que, aqueles que estão preocupados com o resultado e um processo de inovação sólido, começam antes de tudo com o básico bem feito, o tradicional arroz com feijão.

O algoritmo não é o vilão 

Muito se discutiu no evento sobre como as mídias sociais, de modo geral, tem causado dependência, ansiedade e depressão nas pessoas. Mas não é bem assim, a culpa não é necessariamente do Instagram ou do Facebook.

É natural do ser humano a necessidade de se relacionar. A diferença é que as ferramentas promovem e facilitam de forma exponencial esses vínculos. Há uma exposição exagerada. 

O fato é que tecnologia não determina a sociedade. As pessoas é que dão forma à tecnologia, de acordo com seus interesses, valores e necessidades. As mídias sociais são, na verdade, um reflexo dos efeitos da própria sociedade.