5 Erros que podem Acabar com a sua Comunicação Persuasiva

5 Erros que podem Acabar com a sua Comunicação Persuasiva

Vamos tirar o óbvio do caminho: criatividade é essencial pra ser um bom escritor. Mas o “criativo” da literatura é diferente do “criativo” das comunicações persuasivas.

O bom escritor de vendas foca no seguinte problema: Como eu mostro que o meu produto vai resolver o problema do meu público?

Nesse ponto, ser criativo não significa ter um dom artístico para tecer belas palavras, mas sim, como atingir meu objetivo de uma forma eficaz. Faz sentido, não?

No mundo dos textos persuasivos, criatividade significa eficiência e precisão. Não tem como falar de outro jeito.

Pensando nisso, eu  quero mostrar para você hoje os 5 erros que você pode estragar completamente o seu texto persuasivo, roubando ela de toda a eficiência possível:

Vamos lá?


1.  Um texto lírico:

Um erro muito, mas muito comum em copywriters iniciantes. Um bom vocabulário significa inteligência e, logo, autoridade, não é mesmo?

Errado!

Se você é daqueles que usa palavras longas e bonitas, pode acreditar que você só está agradando o seu próprio ego.

Veja bem, não existe nada de realmente errado em escrever usando palavras complexas e rebuscadas. Dependendo do seu público, isso pode trabalhar ao seu favor (para advogados e médicos, por exemplo). O único problema é que tira toda a fluência da leitura para quem lê, e se a pessoa tem que correr para um dicionário para entender o que você disse, esse já é um cliente perdido.

  1. Sentimental demais

Você já deve ter ouvido falar de storytelling, que é uma técnica de vendas que consiste em, basicamente, contar uma história. Geralmente é uma jornada do herói, que mostra a sua ascensão, como você foi do zero até um verdadeiro vencedor. Muito útil em criar conexão com o seu público alvo.

Mas o pulo do gato aqui é que você tem que colocar um pouco de “desgraça” para o seu leitor  ver o que acontece e, principalmente, se identificar. Mas se você abusar na mão, se você colocar desgraças demais, isso deixa de ser uma história que o seu cliente se identifica e vira um filme de drama de Hollywood!

A intenção da jornada do herói é fazer uma narrativa de vendas parecer real, familiar... E se você não constrói um avatar do público, mas sim um verdadeiro Hamlet, com caveira na mão e tudo mais... Sinto dizer que você perdeu a conexão.

Chega num ponto que é tanta desgraça que a pessoa já nem mais sabe o que você está querendo vender... Então, vamos evitar as novelas?

  1. Promessas Absurdas.

Por mais fantástico que seja o seu método, vamos combinar uma coisa:

Você não consegue fazer alguém perder 30 kgs em um mês.

Você não consegue fazer alguém ganhar 1 milhão em 15 dias

Você não consegue fazer alguém saldar todos os seus débitos em 1semana

Muito menos fazer alguém ter o corpo de uma atleta russo em 30 dias, com 15 minutos por dias e apenas uma cadeira.

Ou seja, é a promessa que você marca em amarelo na sua comunicação.

Sim, nós temos que fazer promessas, é o que se espera de um produto a venda, que ele resolva a solução. Mas o exagero na promessa pode levantar uma objeção que acaba de uma vez por todas com o processo de venda “isso é mentira”

E não existe matador de objeções que reverta isso.

E mesmo se por algum milagre a pessoa acreditar nessa promessa, comprar o produto e não tiver os resultados, o que acontece? Ela para de confiar em você. Você perdeu um cliente e deixou essa pessoa desconfiada de todo tipo de internet marketing, tanto que nem produto de afiliados ela vai querer comprar.

O que está em jogo aqui é a sua credibilidade. Existe um limite do quanto você pode oferecer e quanto as pessoas irão aceitar sua proposta. Essa é a barreira da credibilidade e se por acaso você abusar da sua, você pode perder ela para sempre.

Então, caminhe com cuidado! Esteja pronto para defender sua promessa, mesmo que ela não seja tão incrível quanto você desejaria  que ela fosse.

  1. Ser muito engraçadinho

Você já deve ter dado risada de uma em algum texto persuasivo. É uma técnica de persuasão e aproximação muito eficiente. Muitos escritores gostam de colocar um pouco de humor em seus textos.

O problema é que existe uma variedade imensa de tipos de humor. Alguns gostam do sutil humor inglês, enquanto outros gostam muito de uma abordagem mais ‘trapalhões’

A dica aqui é: se você não sabe exatamente que tipo de humor o seu público gosta, melhor se afastar dos textos mais engraçadinhos.

O velho problema do humor vale aqui... O que você acha engraçado, seu público pode achar de mau gosto, ou até mesmo ofensivo. E não preciso nem dizer o que acontece quando você acaba ofendendo mesmo um cliente que seja, não é mesmo?

Claro que existem exceções. Existem escritores que seguem um caminho humorístico tão absurdo e conseguem bons resultados! Mas isso é principalmente porque eles conhecem seu público tão bem que sabem até que piadinhas usar!

Mas, no seu caso, como na maioria, você está mais seguro se usar argumentos claros, concisos e envolventes. Ou pelo menos, só usar o humor quando você tiver  certeza que realmente é eficaz.

  1. Longa demais ou curta demais

Tamanho é sempre um tema polêmico. Não importa em que  segmento da  vida, sempre existe uma discordância se quando maior, melhor, ou mesmo se mais curta significa mais eficiente.

Textos persuasivos não são uma exceção. Pelo contrário, isso é a raiz do problema.

Você já assistiu um daqueles vídeos de 30 ou 40 minutos? Até o final, sem ficar cansado? É um tempo significativo para investir em assistir um vídeo, ainda mais se você começar a perceber que o produto não atende  exatamente as suas expectativas.

Por outro lado, como vender seu produto com apenas uma frase? Algumas empresas conseguem fazer essa façanha, como a Nike e outras empresas bem estabelecidas no mercado, mas você precisa de tempo, tempo para apresentar seus argumentos, tempo para mostrar a necessidade do produto, e principalmente, de tempo para estabelecer a conexão com o seu cliente.

E é muito, mas muito difícil fazer isso em apenas 5 minutos.

Então você me  pergunta: Laila, qual a medida? Quantos minutos devo usar para o meu vídeo de vendas, por exemplo?

A resposta é: o tempo que você precisar. Pode parecer genérico demais, mas é a mais pura verdade. O tempo é o quanto você precisa para fazer sua proposta, seu argumento de vendas, sua conexão. Ela pode ser feita em 10 minutos ou em 30. Não importa.

Se a conexão for feita de forma eficiente, pensando bem nas necessidades do cliente, ele não achará nenhuma carta curta demais ou longa demais. A carta foi feita para ele, atendeu suas necessidades.

Então, pare de pensar em termos como “curta demais” e “longa demais”. Pense  em fazer a sua comunicação de forma eficiente, que  ninguém verá o tempo passar!

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