A Abrace uma Causa convida você a fazer parte do combate à violência contra as mulheres!
Neste 8 de março, a Abrace uma Causa se juntou ao Mapa do Acolhimento no combate à violência contra as mulheres, por meio da campanha “Nem tudo são flores”. Convidamos você a fazer parte dessa luta também!
Por que o dia 8 de março?
O dia 8 de março foi estabelecido oficialmente pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1977, como o Dia Internacional das Mulheres. A data representa a luta política de mulheres por direitos sociais e combate das desigualdades de gênero.
Por que falar em violência contra as mulheres?
No Brasil, a violência contra as mulheres se tornou um dos principais temas de campanhas feministas desde os anos 1970. Ainda nos anos 1980, o tema foi amplamente mobilizado pela campanha “Quem ama não mata” e também na “Carta das Mulheres”, apresentada no processo Constituinte (1987-1988). Problema real e urgente na sociedade brasileira, o combate à violência contra mulheres se tornou parte da agenda política nacional desde a década de 1990. A Lei Maria da Penha, por exemplo, é fruto desse intenso trabalho da mobilização feminista de combate à violência de gênero, junto a aliados, ao governo federal e demais instâncias.
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Desde que o FBSP passou a coletar, analisar e publicar de forma sistemática dados sobre diversas modalidades de violência praticadas contra mulheres na sociedade brasileira, temos testemunhado o aumento dos números de casos de mulheres assassinadas por serem mulheres, de mulheres agredidas de forma continuada por companheiros ou ex-companheiros e de mulheres que sofrem assédio no cotidiano, no trabalho ou na rua (Relatório “Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, 2023, Fórum Brasileiro de Segurança Pública).
Apesar dos muitos avanços neste campo, o Brasil é um dos países com os maiores índices de violência de gênero e feminicídio no mundo. Ser mulher é um fator de risco! Em 2022, 28,9% das mulheres brasileiras sofreram algum tipo de violência, a maior prevalência dos últimos 6 anos. Sendo as mulheres negras as que mais sofrem com a violência de gênero, 29,9% dos casos levantados (Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2023). E, ainda hoje, é um desafio a implementação e o acesso igualitário e de qualidade aos serviços públicos de atenção e proteção às mulheres vítimas de violência no país. O Mapa do Acolhimento atua justamente nessa linha de frente, fornecendo atendimento psicológico e jurídico para mulheres em situação de violência e também inventariando os serviços, existentes hoje no Brasil, de atendimento e acolhimento para mulheres que sofreram e sofrem violência.
Abrace essa causa você também!
Para participar, basta acessar o link da campanha “Nem tudo são flores” e fazer a sua colaboração.