Adptação Positiva

Uma empresa é um organismo vivo em constante movimento que compete, coopera e cria junto com uma rede de outras empresas. Ela deve se adaptar, e movimentar-se constantemente, para buscar novas fontes de receita e recursos em que possa agregar valor e obter lucros. Empresas incapazes de sair dessa zona de conforto no ambiente atual não poderão ter sucesso no futuro.

A evolução das organizações não é mais uma opção, é uma realidade cruel, num ambiente cada vez mais instável e volátil, onde acelerou exponencialmente a utilização de tecnologias como aliado competitivo e diferencial no mercado. Se você não consegue mudar a forma como pensa e age, não é capaz de mudar a forma como empreende, compete e gera novos resultados.

Títulos, posição ou status não serão suficientes para construir um líder com o necessário protagonismo e adaptabilidade. Liderança é uma questão de postura e uma escolha de quem quer dar sua contribuição, influenciando e inspirando pessoas ao seu redor. Liderança exige uma causa, um propósito. Algo que contagie as pessoas. Não basta crescer precisa ser sustentável. O protagonismo de quem quer a mudança deve fazer as empresas se concentrarem na sua capacidade de manobrar, se adaptar e mudar de direção.

Segundo Alvin Toffles:

“Os analfabetos do século 21 não serão aqueles que não sabem ler e escrever, mas aqueles que não podem aprender, desaprender e reaprender."

Nossos modelos mentais funcionam como hábitos e nos ajudam a resolver problemas, do dia a dia, mas, por outro lado, também funcionam como filtro, impedindo-nos de ver novas oportunidades. Passamos a acreditar que a maneira habitual de realizar alguma tarefa, por exemplo, é a única maneira possível. Nesse caso, os modelos tornam-se barreiras à nossa capacidade de aceitar e compreender as novas ideias ou os novos produtos.

A adaptação positiva pode ser identificada no momento em que o indivíduo consegue alcançar expectativas sociais, vencendo a adversidade e desenvolvendo-se a partir dela um novo conceito e modelo (MELILLO, 2004).

Até hoje a sociedade e o profissional tiveram como foco principal desenvolver habilidades técnicas e intelectuais que, sem dúvida, são a base para que uma pessoa tenha condições de enfrentar a vida competitiva. Entretanto, a partir do momento em que aumenta a oferta e disponibilidade de informação e conhecimento, onde os outros também terão formação técnica e capacidade intelectual equivalente, o diferencial pessoal é de fato evidenciado no estado mental e emocional.

Na minha carreira profissional passei por diversos polos, comecei no polo metal mecânico, seguindo para o polo químico, plástico, alimentos e no momento confecção. A adaptação da cultura e dos processos é muito intensa e diferente em cada uma dessas organizações, onde cada uma tem suas peculiaridades. Treinar e estar sempre lendo, ouvindo ou estudando sobre gestão emocional, que engloba adaptabilidade, é muito importante e aliado para conseguir performer profissionalmente.

André Rossetti