AMIGOS DO PEITO OU AMIGOS DA ONÇA?
Wagner Sanches
Consultor de Produtos Especiais | Gerente Distrital | Gerente Comercial
Um provérbio escrito há mais de 2.700 anos, diz: “Muitos buscam o favor de um nobre. E todos são amigos de quem dá presentes”. E esse mesmo escritor também citou que “A riqueza atrai muitos amigos, mas o pobre até pelo amigo será abandonado.” O fato é que pessoas que ocupam certas posições profissionais, ou de gestão, podem facilmente fazer muitos “amigos”. Mas se aquele que tem muitos amigos perder a sua posição, vai ter logo a impressão de que está quase que completamente sem pessoas à sua volta. Segundo Maria Abigail de Souza, especialista em saúde mental da Universidade de São Paulo, os fatores que levam a isso são a competição acirrada pelo mercado de trabalho, a luta para manter determinado padrão de vida e menos tempo para o lazer. (Fonte: Jornal O Globo). Até aqui, alguma novidade?
Mas outro fantasma arrasta correntes nos corredores corporativos – a VAIDADE. Redes de relacionamento mal formadas atraem vaidosos aos montes – e se merecem, pois normalmente selecionam menos as companhias. O target é simples: "quem me bajula, anda comigo". E se o CNPJ do sujeito, da noite para o dia, virar CPF, o vaidoso vai cair do salto. Certamente não ousamos sequer imaginar mudar a natureza humana, ou o sistema, mas sim refletir. Refletir em nós mesmos e, se possível, influenciar outros (isso é uma coisa que podemos fazer). E nessa reflexão, cabe-nos fazer as seguintes perguntas:
- Como conseguir criar um networking realmente sólido?
- Como, no meio corporativo, conseguir que eu seja valorizado e não “temido”?
- E como faço para identificar os verdadeiros amigos, aqueles que ficarão?
4. Estou mais focado na minha meta ou em ser o centro das atenções?
As várias observações e pontos de vista daqueles que comentarem esse assunto, poderão incrementar nossas experiências e conhecimentos. Quem sabe, conseguimos também perceber que o mesmo escritor do provérbio acima citado também tinha razão ao dizer: “Os planos fracassam quando não há comunicação, mas com muitos conselheiros há bons resultados.”.
Wagner Sanches
MBA – GESTÃO DE PESSOAS