Aplicando Design Patterns ou palavras bonitas
Auditar projetos complexos de software é desafiador, mas pode ser divertido. Mesmo com padrões recorrentes de problemas, sempre surgem novas "criatividades".
Em um dos projetos, havia tantos design patterns que parecia um verdadeiro laboratório de experimentos nucleares. Sob o pretexto de "liberdade poética" no código, inseriram de tudo.
Esses experimentos complicaram o trabalho, pois precisávamos desvendar a lógica por trás de cada escolha, e, muitas vezes, esses caminhos não levavam a lugar algum.
Na reunião para discutir o relatório de avaliação, o clima esquentou. Um dos participantes ficou furioso ao ouvir as nossas críticas sobre o uso indiscriminado de padrões que, em vez de resolverem problemas, criaram uma engenhoca enferrujada, sem funcionalidade.
Promover mudanças drásticas nunca é fácil, especialmente quando as pessoas perdem de vista o verdadeiro objetivo: entregar valor, e não se afundar em experimentos desnecessários.
Muitas vezes, usam-se palavras bonitas para justificar problemas que nem sabem por que foram criados.
Quero deixar claro: sou a favor do uso de design patterns. O ponto é entender: qual problema você está resolvendo, e qual problema está criando
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