A arte de contar histórias

A arte de contar histórias

Acho realmente bem interessante ver como muitos dos conceitos hoje ligados ao Marketing podem ser também utilizados como ferramentas de Marketing Pessoal.

Para ser bem honesta, até começar meus estudos sobre o tema, eu pouco sabia e pouco havia estudado sobre storytelling, e jamais pensei em colocá-lo como parte do meu trabalho de conclusão de curso. Eis que, numa conversa despretensiosa com um amigo e profissional de Marketing Esportivo que respeito muito, esse termo apareceu sem querer e, depois de algumas pesquisas, concluí que fazia todo sentido trazê-lo para a discussão e, claro, utilizá-lo como estratégia de promoção pessoal.

Todos nós já percebemos que em todas as (boas) histórias existe um começo, meio e fim, além de um clímax para dar vida ao que se conta, certo? E nosso interesse nessa história vai depender não só do conteúdo, mas também da forma como ela é contada, da identificação que criamos com os personagens e das emoções que ela nos desperta. 

E a arte do storytelling é exatamente isso: contar uma história de forma criativa, inteligente e instigante para criar um vínculo positivo com quem a escuta. 

No Marketing, o recurso é utilizado para atingir o consumidor não apenas pela força da necessidade, que será tratada de forma indireta, mas principalmente para criar laços afetivos e, portanto, mais profundos.

Já no Marketing Pessoal, a ferramenta pode ser uma aliada perfeita para, entre outras coisas, apresentar um histórico profissional, criando afinidade com o recrutador e demonstrando que aquela contratação faz sentido e será muito significativa. 

De forma análoga, então, precisamos pensar sobre os fatores necessidade e vontade, que levam alguém a consumir um produto, e aplicá-los ao mercado de trabalho. À partir daí, construir uma narrativa que não só deixe claras as características objetivas do candidato que suprem a necessidade daquele que está contratando, mas que também crie uma identificação mais intensa entre as partes.

Existem várias técnicas práticas e simples que podem ser incorporadas aos nossos discursos para criar esse efeito positivo, mas como uma boa contadora de histórias, vou deixar o desenrolar da trama para um artigo futuro, no qual prometo estar ainda mais preparada para explicar tudo.

Por hoje, para mim e para quem tiver interesse, a lição de casa é pensar na própria trajetória profissional até o momento, entender e definir uma meta de carreira, e começar a montar esse quebra cabeças de forma que se permita alinhar os valores e objetivos pessoais aos da empresa onde se deseja trabalhar.

Espero que tenham gostado do assunto e, como sempre, sintam-se à vontade para comentar, compartilhar, ou adicionar o que acharem relevante!

Beijos, 

Sarah

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