Autoestima em tempos de pandemia. Sim! É possível!
Recentemente, o Secretário-geral da ONU, Antônio Guterres alertou aos governos, à sociedade civil e autoridades de saúde, sobre a importância de atender aos casos de saúde mental em meio à crise do coronavírus, mesmo quando a pandemia estiver sob controle, pois “o luto, a ansiedade e a depressão continuarão afetando a população”, afirma o secretário. Neste sentido, eu chamo a atenção para cada pessoa no sentido de investir um tempo, isso mesmo, inicialmente tempo - não necessariamente dinheiro - para melhorar a autoestima (fonte: DW.com).
Sofrimento psicológico e a COVID-19
Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde, o número de pessoas com depressão no Brasil já ultrapassa as 13 milhões de pessoas. Os índices de suicídio diminuíram em torno de 32% no mundo inteiro, mas o Brasil vem na contramão e cresce em 24% e pessoas com ansiedade, em torno de 9,5 milhões de pessoas, sendo as mulheres as principais acometidas.
Os sofrimentos psicológicos atrelados à COVID-19 tendem a agravar esses números, pois, conforme afirma, ainda, o secretário, “após décadas de negligência e subinvestimento em serviços de saúde mental, a pandemia de COVID-19 agora está atingindo famílias e comunidades com estresse mental adicional” ocasionados pela perda de entes queridos, de empregos, pela restrição de movimentos em decorrência do isolamento social, associado, muitas vezes à uma dinâmica familiar difícil e medo pela incerteza quanto ao futuro.
Entendendo a autoestima:
Desse modo, prevenir é sempre o melhor caminho. Portanto, é importante compreender que, autoestima refere-se ao nível de autovalorização de uma pessoa, que classifico em 3 fatores principais: físico, emocional e intelectual.
Físico: Nós, seres humanos, fomos feitos para estarmos em constante movimento e com essa restrição ao direito de “ir-e-vir” ocasionada pela pandemia dificulta um pouco mais, no entanto, é importante sentir-se bem com o próprio corpo, para isso, desperte para a importância dos exercícios físicos diários. Se você está sedentário, comece com pouco e vá aumentando gradativamente, se possível, avaliando os resultados e procure equilibrar a sua alimentação (evite comer demais ou de menos).
Emocional: Afinal, entender as emoções e estabelecer um equilíbrio entre elas é fundamental seja através de oração, meditação, yoga ou, terapia, que aliás, super indico, pois é necessária uma “válvula de escape” e uma análise mais criteriosa feita por um profissional habilitado. Faça psicoterapia!
Intelectual: Uma vez que é necessário aprender coisas novas com frequência, até mesmo para evitar atrofiar o cérebro, que, assim como o corpo, também precisa de exercícios diários. Desse modo: Leia, estude, assista palestras gratuitas no TED, informe-se (na medida certa), pois às vezes, o melhor é fazer um “unfollow terapêutico de notícias”, como diria Adriana Brandão, uma colega psicóloga em Petrópolis-RJ.
Sintomas de uma baixa autoestima
Podemos dizer que uma pessoa está com baixa autoestima quando: tem dificuldades em assumir responsabilidades e vive procurando culpados para justificar os seus problemas; nega as suas limitações; tem um medo exagerado de rejeição o que o leva a buscar, com frequência a aceitação alheia e reconhecimento externo; tem falta de confiança em si mesmo e constantemente se deprecia ao comparar-se com outros; além de uma grande dificuldade ao lidar com críticas, sobretudo, por conta do seu perfeccionismo.
Para aumentar a autoestima
Cuide da postura, aprenda a manter a coluna ereta, exercite-se regularmente, presenteie-se cada vez que realizar uma tarefa desafiadora; desenvolva o senso de urgência para driblar a preguiça e a procrastinação; valorize-se, por isso equilibre na autocrítica (exija mais de você, mas não a ponto de maltratar-se); entenda que os erros são parte da vida e nos trazem aprendizados valiosos e, para de se comparar com os outros. Cada um de nós, carrega consigo algo que agradará mais aos outros do que a si. Por fim, promova momentos para o seu autocuidado, mesmo que para ficar em casa.
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2 aExcelente, Nelson :)