Autoestima no Trabalho

O Psicólogo canadense Nathaniel Branden (1930-2014), foi o precursor da psicologia da autoestima nos anos de 60 do século passado. E numa pesquisa com 191 altos executivos de empresas entre as 500 maiores da revista Fortune, que haviam sofrido algum insucesso profissional, desde a perda de promoções até fracassos empresariais. Nesta pesquisa, foram identificadas cinco causas para o insucesso e o mais significativo é que nenhuma delas tinha a ver com as hard skills ou competências técnicas do trabalho. As causas estavam relacionadas às softs skills, ou seja, competências comportamentais e tinham relação direta com a autoestima. Entre elas estavam: - dificuldades na competência interpessoal; -dificuldade de mudar, - de se livrar de estratégias que não mais funcionavam; - preocupação com o autoengrandecimento ou com a defesa de sua área de controle à custa do que a organização precisa; - o medo de tomar decisões e agir; - a falta de flexibilidade e - dificuldade de reagir diante das adversidades.

Mas, o que é a autoestima? Para Branden (1999) autoestima é a sensação de competência para lidar com os desafios básicos da vida e de ser merecidamente feliz. O significado disso é acreditar na capacidade própria de pensar, aprender, tomar decisões adequadas e reagir de maneira positiva às novas condições. Significa o indivíduo confiar no seu direito ao sucesso e à realização pessoal – a convicção de que tem condições para ser feliz. A autoestima está ligada à sensação de eficácia. Ela comunica ao espírito uma confiança em nível muito profundo. Não se trata da certeza de ser capaz de realizar esta ou aquela tarefa corretamente. Nem da segurança na dimensão de seu conhecimento sobre este ou aquele assunto. Trata-se, isto sim, da confiança absoluta nos processos pelos quais você raciocina, compreende, aprende, escolhe, decide e orienta suas ações. Essa confiança não pode ser improvisada. Ela requer uma base na realidade – é algo que se conquista.

Por mais de 40 anos de pesquisa como psicoterapeuta, Branden verificou que as questões de autoestima de seus clientes estavam relacionadas ao trabalho. Concluindo, que todos os resultados, nas diferentes atividades empresariais, são influenciadas pelo nível da autoestima do profissional. Ele identificou seis processos essenciais para o desenvolvimento da autoestima. Chamados, também, de Pilares da Autoestima, são eles:

1.   A atitude de viver conscientemente - estar presente no aqui-agora, ser aberto à informação, viver os valores humanos, cultivando e semeando estes valores na vida pessoal e profissional.

2. A atitude de se autoaceitar - experimentar, responsabilidade pelos pensamentos, sentimentos, ações, disposição frente aos comportamentos críticos ou idéias diferentes sem se tornar agressivo ou hostil.

3. A atitude de ter responsabilidade pessoal - somos os autores de nossas ações. 

4. A atitude de ter autoconfiança - autenticidade, respeito, educação e aprendizagem contínua.

5. A atitude de ter um propósito na vida - ter objetivos e metas claros. 

6. A atitude de ter integridade pessoal - coerência com os valores, ser amável e verdadeiro nas ações diárias.

 Estes pilares podem ser desenvolvidos por meio de um processo de Mentoria Individual, em que ajudarei ao meu cliente na expansão do autoconhecimento para elevar a sua autoestima e contribuir para a concretização de seus objetivos profissionais e de carreira. A mentoria compreende quatro etapas: 1. avaliação psicodiagnóstica (com entrevista e aplicação de instrumentos validados cientificamente e aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia); 2. Elaboração do Plano de Desenvolvimento da Autoestima; 3. Reuniões quinzenais on-line ou presencial e 4. Avaliação do Plano de Desenvolvimento da Autoestima.

Como consequência da autoestima elevada há melhoras significativas na saúde mental do profissional. É um trabalho gratificante ver meus clientes conscientes que tem o direito à felicidade e ao sucesso profissional!

Mais informações estou à disposição. Muito obrigada por chegar até aqui...

MSc. Ana Silvia Alves Borgo - Psicóloga Organizacional e do Trabalho CRP 08/03162