Banco Central se alinha ao mercado

Banco Central se alinha ao mercado

Bom dia!

Nós, da Agência TradeMap, separamos algumas das notícias mais relevantes do dia para você começar bem esta quinta-feira (5).

Apesar de ter saído tarde, a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central de elevar a taxa básica de juros em 1 ponto percentual não trouxe surpresa. Mas o que esperar para os próximos meses?

Já nos Estados Unidos podemos considerar que houve uma novidadezinha. O Fed, banco central americano, mostrou que a política monetária em curso pode ser menos agressiva que o previsto anteriormente. O que o mercado viu?

E, no meio da chamada Superquarta, os balanços também mostraram seus efeitos. Veja qual foi o impacto do resultado apresentado pela XP nas ações da corretora.

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Boa leitura! 📰

Sem ponto final

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O Banco Central do Brasil decidiu elevar a taxa de juros em 1 ponto porcentual, para 12,75% ao ano, e indicou que ela deve continuar subindo em junho, mas em ritmo menos intenso.

🏁 O que está em jogo

Na prática, a decisão alinhou o discurso do Banco Central à expectativa do mercado. Antes mesmo do anúncio, especialistas apontavam que os juros precisariam subir mais para conter a inflação, que está num nível duas vezes maior que o limite previsto para este ano.

👀 Investidor: fique atento!

Analistas e gestores apontaram que os juros podem continuar subindo inclusive no segundo semestre. "O BC não fechou a porta de vez para uma próxima alta além de junho", afirma Getúlio Ost, gestor de renda fixa da SulAmérica Investimentos.

Veja a opinião dos especialistas

Fed agradou ontem; e hoje?

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O banco central dos EUA seguiu o roteiro esperado ao aumentar os juros e confirmar que recolherá gradualmente o dinheiro extra injetado na economia desde 2008. O mercado comemorou, mas pode analisar um pouco melhor a decisão nesta quinta-feira.

🏁 O que está em jogo

Segundo especialistas, a sinalização dada pelo banco central americano foi de um ajuste menos agressivo do que se esperava na política monetária, em particular após o presidente da instituição, Jerome Powell, dizer com todas as letras que provavelmente vai manter um ritmo constante de ajuste nos juros daqui para frente.

👀 Investidor: fique atento!

Para o Brasil, a aceleração do aumento de juros pelo Fed pode piorar o balanço de riscos e ser mais um fator a impedir o Banco Central de encerrar o ajuste das taxas por aqui.

Entenda por que o mercado comemorou


XP despenca - por balanço

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A ação da XP chegou a cair 18% na Bolsa de Nova York, na manhã de quarta-feira, após balanço da companhia mostrar um "início de ano fraco". O lucro líquido da corretora referente ao primeiro trimestre, de R$ 854 milhões, ficou 9% abaixo da expectativa dos analistas do Goldman Sachs.

🏁 O que está em jogo

Por causa do balanço, o banco americano decidiu revisar para baixo a estimativa para o lucro líquido da XP em 2022. A projeção caiu em 5%, para R$ 4 bilhões. "A redução deve-se principalmente a menores receitas, parcialmente compensadas por menores custos e despesas e uma menor alíquota de impostos", afirmou.

👀 Investidor: fique atento!

E a queda não foi só da ação da XP. O papel do Nubank, também negociado no mercado americano, recuou 8% na sessão da última terça, a US$ 5,47, mostrou o Money Times. O patamar representa, um tombo de 40% em relação ao preço do IPO, realizado em dezembro do ano passado, quando a ação foi cotada a US$ 9.

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