Brasil cria 47 mil vagas de emprego formal em julho; brasileiro não confia no mercado de trabalho e outras notícias

As notícias mais importantes do momento, selecionadas pelos editores do LinkedIn. Participe da conversa nos comentários abaixo.

Brasil cria 47.319 vagas de emprego formal em julho. O saldo é fruto de 1.219.187 admissões contra 1.171.868 desligamentos no período. O resultado é o melhor para o mês em seis anos — em 2012, 142.496 vagas haviam sido criadas. No acumulado de janeiro a julho, houve saldo positivo de 448.263 empregos formais. Se considerados os últimos 12 meses, o avanço foi de 286.121 vagas. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e estão disponíveis na página do Ministério do Trabalho.

Brasileiro confia pouco no mercado de trabalho. É o que mostra o Índice de Confiança Profissional realizado pela consultoria de recrutamento Michael Page em 37 países. A expectativa dos brasileiros de encontrar um emprego em menos de três meses é de 54%, dez pontos percentuais abaixo da média global (64%). Os mais confiantes em arrumar ocupação neste período são os trabalhadores dos Emirados Árabes (83%), Catar (80%) e Índia (77%). Bem mais pessimistas que os profissionais do Brasil são os da Alemanha (50%), Suíça (45%) e Itália (30%). Mais de 3 milhões de brasileiros procuram emprego há mais de 2 anos, segundo o IBGE — o maior número da série histórica, iniciada em 2012.

Ampliação dos saques do PIS/Pasep dá novo fôlego à economia. Para economistas ouvidos pelo Estadão, a liberação do recursos do PIS/Pasep está tendo efeito semelhante ao do FGTS inativo no ano passado. Indicadores demonstram que a economia está sendo timidamente retomada. O Ministério do Trabalho anunciou a criação de 47 mil empregos, no melhor desempenho para julho em seis anos. Também houve tímida melhora nos indicadores de vendas no varejo e os consumidores já se mostram mais propensos às compras neste mês, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Aposentados que necessitam de cuidadores ganham adicional de 25%. O benefício, que antes era restrito a aposentadorias por invalidez, foi estendido para todos os aposentados pelo Superior Tribunal de Justiça nesta quarta-feira. O adicional de 25% é válido mesmo que o benefício do aposentado já esteja batendo no teto legal — hoje estipulado em R$ 5.645,80. O valor é recalculado sempre que há reajuste. Segundo o Estadão/Broadcast, a decisão gerou temor no governo, que se preocupa com o impacto que a medida pode ter sobre as contas já combalidas da Previdência. O INSS afirmou que não foi comunicado da decisão e não poderá avaliar as providências cabíveis.

Reforma da CLT derruba ações trabalhistas contra bancos em 62%. O setor financeiro registrou a maior queda percentual de novos processos depois das mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho, em novembro do ano passado. Entre janeiro e julho de 2018, foram ajuizadas 15,6 mil ações contra instituições financeiras em varas trabalhistas de todo o país. No mesmo período do ano passado, o total chegou a 40,8 mil. Os cinco maiores bancos do país estão entre os 20 principais acionados pelos trabalhadores no TST. Na indústria, a queda foi de 45% no mesmo período. Já o número de processos trabalhistas em empresas do setor de serviços caiu 36%.

Vídeo do dia: já parou para pensar no quão abstrato é o conceito de “verdade absoluta”? A ideia de uma só versão dos fatos finda tão logo pensarmos que cada ponto de vista é individual e, portanto, único. Para Paulo Fernandes Silvestre Jr., consultor de mídia e cultura digital, nos fecharmos em opiniões iguais/parecidas com as nossas nos torna mais intolerantes.

“Os algoritmos reúnem pessoas que pensam da mesma foram sobre um mesmo assunto. Resultado: não precisamos mais nos confrontar com o diferente. Isso é péssimo para a nossa formação”

Qual a sua opinião? Participe da conversa nos comentários abaixo.

— Guilherme Odri.

Compartilhe usando a hashtag #BoletimDiário.

(Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images)