Brasileiro ou nativo na língua inglesa: como escolher o professor de inglês ideal

Aprender inglês é essencial para profissionais que almejam sucesso no trabalho ou mesmo para pessoas que se interessam por conhecer novas culturas, o que tem motivado os brasileiros a cada vez mais procurarem por capacitação nessa área. Existe uma tendência no país de acreditar que aprender com um professor nascido em um país falante de língua inglesa (nativo) é melhor do que com um profissional que tem formação no Brasil e o português como língua materna. Por outro lado, muitas vezes o professor brasileiro é mais preparado para ensinar, embora não tenha o inglês como primeira língua.

Para a diretora do Language Factory Centro de Idiomas, Marianthi Boutsiavaras alguns aspectos importantes devem ser considerados para escolher o professor mais adequado:

Formação para ensinar Inglês como língua estrangeira (EFL): Qualquer que seja a nacionalidade do professor é importante que ele conheça os elementos utilizados na preparação de boas aulas e esteja em constante atualização para adequar as metodologias e técnicas ao perfil de seus alunos. Muitos professores possuem proficiência no idioma, porém não dominam técnicas de ensino. “O professor que tem conhecimento da língua materna do aluno tem mais sensibilidade em identificar possíveis dificuldades no aprendizado”, afirma Marianthi.

Referências Culturais: É comum acreditar que uma das vantagens do professor nativo é a inclusão de maior conteúdo cultural de seu país de origem em suas aulas, o que de fato pode ocorrer. Porém, um brasileiro consegue se aprofundar na cultura de outro país e fazer associações com nossa própria cultura, o que torna o aprendizado mais memorável para o aluno. Essas associações também podem ser feitas para ajudar a utilizar vocabulário e a entender como outros aspectos do idioma funcionam, tais como pronúncia e gramática.

Nível do aluno: Alunos iniciantes podem se beneficiar mais do conhecimento do professor de sua língua materna, não por traduzir vocabulário e ideias para o aluno (como se acredita comumente), mas sim, para criar associações mais adequadas ao cotidiano e fazer referências ao português de maneira construtiva. Alunos de nível intermediário e avançado tendem a se beneficiar mais da naturalidade, fluência e pronúncia de um professor nativo, embora “nem sempre o professor nativo seja o mais indicado, pois em grande parte das vezes falte técnica”, completa Marianthi.

 

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