Capital Social: as pessoas que aprendem a trabalhar em equipe podem gerar mais valor do que as "super-estrelas" da organização...
A escritora e CEO, Margaret Heffernan, mostra neste vídeo que uma pessoa que sabe trabalhar colaborando com o time pode gerar muito mais valor para a empresa do que aquele arrogante que "se acha", mas só sabe olhar mesmo é para o próprio umbigo...
Ela usa pesquisas, exemplos e experiências em grandes organizações para provar que trabalhar como equipe de verdade – aqueles colaboradores que se conhecem e se respeitam –aumenta a produtividade de maneira relevante e sustentável.
Esse é o Capital Social: o valor gerado pelos bons relacionamentos profissionais baseado no trabalho em equipe, respeito e abertura para discordância que agrega valor.
Algumas organizações investem de maneira correta nesse Capital Social – nas pessoas – e se tornam mais fortes por isso. Essas entenderam que ganham vantagem competitiva porque passam a ter pessoas mais satisfeitas, produzindo mais, gerando mais ideias diferenciadas e com maior poder de execução.
Esse ambiente tem que ser construído e motivado pela liderança, tem que virar cultura, tem que ter os Líderes das organizações como maiores exemplos. Não acontece de uma hora para outra porque é necessário tempo para as pessoas se conhecerem, criarem vínculo e confiança para agir sem medo ou receio.
Uma Cultura Organizacional voltada a manter o Capital Social em alta estimula as pessoas comuns a se desenvolverem e se desafiarem constantemente. Isso cria espaço para que as pessoas coloquem seus melhores talentos em prática, alinhem seu propósito com os objetivos das empresas e cresçam.
E é por isso que muitas empresas criam ambientes novos que facilitem a socialização dos seus colaboradores e destacam o bom relacionamento na formação do jeito institucional de ser e agir... e, tudo isso, sem deixar de identificar tais decisões com sua marca, cultura e negócio.
Mas não se trata apenas de copiar o que outras empresas fazem. Copiar o modelo Google com seus ambientes coloridos e descontraídos, por exemplo, não é suficiente para ter os mesmos resultados. Claro que não!
Se a empresa não tem a mesma cultura não vai adiantar. As pessoas tem que perceber claramente, acreditar, exercitar e absorver o que está sendo mostrado.
Se um "chefe" vive se gabando sobre seu "ambiente Google", mas faz cara feia quando vê seus colaboradores usando, não vai funcionar. Não mesmo! Fica claro que não é de verdade. Não está na cultura... é apenas cenário para fotos de instagram criado por alguém mais preocupado com sua vaidade.
O importante é entender bem essa cultura e o perfil dos times porque aí pode estar a diferença entre o sucesso sustentado por pessoas comuns super motivadas e o fracasso causado por “super-estrelas” que querem derrubar seus colegas pensando que podem crescer sozinhas.
A principal conclusão com a palestra da Margaret Heffernan e as experiências é que se quisermos aumentar nossas chances de sucesso, devemos conhecer nossos colegas, nossos pontos fortes e nossas vulnerabilidades e aprender a trabalhar de forma colaborativa. Para as empresas, é propiciar esse ambiente e desenvolver o Capital Social para gerar valor sustentável.
As "super-estrelas" estão preocupadas com os holofotes e nem percebem que se transformam em "super-galinhas" enquanto, à sua volta, as pessoas crescem trabalhando juntas, de maneira respeitosa e com mais alegria.
#VamuPraCima
Maquinista Ferroviário, Operador de Trens de carga.
4 aÓtimo conselho a ser colocado em prática.
Operations and Maintenance Expert, Msc transport engineering
4 aÓtima reflexão.