Carta real

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Carta Real

Um instante, logo ali e ali jaz, contudo, no entanto, entretanto, verei meu passado dez ou mais anos à frente até numa conversação descontraída, num acaso e na concentração atroz, devo ter ciência que mais do que relatá-lo, senti-lo-ei na angústia, numa febril nostalgia, na dor da melancolia, em condições que espiam até as aspirações mais profundas, me lembrarei do hoje que me impulsiona, a saber, o que eu queria ter sabido, ah eu sei, ricos mendigando por amor e a mamarem no seio da pátria falida, sofrida, amada e esquecida e o que ela é?

Os anéis de Javé, um ano inteiro de muita ou pouca fé, isto é, um ou outro dia qualquer, querer ser, atributo nobre sobre o querer ter, sim querer ter é realidade, querer ter sensatez é unir predicados, e viver como bons letrados, amar a sabedoria antes de tudo.

Um , dois e mais de mil regozijos é saber como ter e não ser nem avaro nem perdulário, e é falar e medir o interlocutório com premeditação, escutar, escutar e escutar e dar a palavra final como querem que sejam os sonhos idealizados, a moral compreendida, a ética bem empregada, e a paz se você faz o que é digno e honroso. /autor Reginaldo Afonso Bobato


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