Prosa Ainda
Ainda
A dor sofrida, sempre trouxera uma resposta, que aprováramos na maioria das vezes, como a verídica, a certa.
Eu sofrera muito meu amor, porque te amara, mas pior fosse ,não tivera amado assim.
Uma capacidade, que me atribuístes,um presente tão presente, que me delegara.
Ouço teus passos,pisando leves em meu pensamento,na tua imagem,a presença de tudo, que me extasia pelo encanto.
Eu sonhara ser um regresso,um retrocesso,um tempo em busca do retro,porém antes que teu olhar resvalasse o meu,antes que tuas palavras desenhassem o impossível.
Então eu transcendera,olhando para as montanhas,observando o mar,que num nada,tudo diz.
Somos minúsculos átomos da mesma constituição,mediante o mundo em que vivemos,mediante a distância que nos completa,que nos separa.
A abóboda celeste sempre escondera, tantos segredos perdidos por este mundo , entre estes, estamos ... Estivéramos nós!
Jamais pudera amar alguém,pois existira a tua proibição de maneira clara como o sol,e forte como uma muralha.
Jamais fingira amar alguém,pois amo de maneira completa e incondicional,mas contigo, meu amor fora diferente.
Pois tal fato acontecera, quando teu sangue pulsara em minhas artérias, e eu descobrira um lado meu,até então,desconhecido.
Sentira a partir de então,que uma estrangeira compactuara comigo o mesmo corpo o tempo todo.
Aquela que em qualquer instância da vida,enquanto houver um novo amanhecer,vai amanhecendo com um crepúsculo no olhar,com a alegria de viver o momento seguinte.
Eu ainda sinto saudade de tudo que não tivemos!