Chave para uma Carreira de Conselheiro(a) Autêntica e Eficaz

Ser um conselheiro é muito mais que um conjunto de certificados, ou um conjunto de siglas adquiridas ao longo da vida; ela exige princípios éticos pessoais que vem de berço; ou você tem ou você não tem. O conjunto de experiências de mercado, domínio técnico do assunto, valores pessoais éticos e uma vontade imensa de ajudar as empresas, contribuem para que este profissional atue de forma significativa nas decisões estratégicas das empresas.

Os princípios éticos estão diretamente ligados aos valores adquiridos na infância e lapidados aos longo da vida (considerando todas as experiências positivas e negativas adquiridas!). São eles que atuam fortemente em nossas escolhas pessoais e profissionais. Em conjunto com as experiências corporativas, formam um ser humano íntegro e confiável (é o que esperamos!), qualidades minimamente, esperadas para um(a) conselheiro(a).

Estas qualidades são de suma importância quando pensamos em gestão de conflitos e tomadas de decisão em uma empresa. Frente a estes desafios, conselheiros éticos que possuem inteligência emocional, estão muito mais preparados a lidar com conflitos de interesse, dilemas profundos relacionados a diversas questões, desvios de conduta, entre outros. Um conselho imediatista neste momento, é altamente desnecessário. É preciso pensar em todo contexto, analisar de forma holística os riscos envolvidos e ponderar a melhor decisão para a empresa.

A transparência dos dados e informações e principalmente dos riscos, que chegam através de documentos e relatórios, faz com que o conselheiro(a) seja mais assertivo. Sem isso, a governança passará a causar problemas ao invés de trazer soluções. É de suma importância que as informações sejam apresentadas sem o calor das emoções ou sem “maquiagem”, visando apresentar dados e informações que não refletem a realidade.    

No entanto, atuar com princípios éticos, transparência e ainda conseguir engajar a empresa onde ele(a) atua, pode parecer uma missão impossível. Mas não é. O segredo é trabalhar em si mesmo para que seja possível desenvolver inteligência emocional de forma madura e habilidade em lidar com informações e principalmente com diferentes pessoas defendendo diferentes pontos de vista. Se flexível, ouvir as partes e ponderar aquilo que é o melhor para a empresa, é o caminho mais correto a ser tomado. Desde que devidamente pautado, em melhores práticas levando em consideração as particularidades do negócio. Toda decisão tem por consequência uma ação. E o resultado disso, é que precisa ser analisado e apresentado para que seja discutido. A decisão precisa ser tomada de forma harmônica, considerando os conceitos éticos e o risco envolvido.

Nem toda empresa compactuará dos mesmos princípios éticos que o nosso. Essa coerência é fundamental para o engajamento entre conselheiro(a) e empresa, e para a continuidade dos negócios. Esta coerência auxilia na construção de uma marca pessoal robusta e reconhecida no mercado. Conselheiros(as) que não deturpam seus valores em prol da empresa são diferenciados. A jornada de um conselheiro(a) é recheada de aprendizado constante, tendo como seus principais pilares imutáveis, seus valores. A facilidade em se adaptar, em ouvir, em gerir conflitos, e aprender torna um conselheiro(a) desejado e destacado em um mercado de muitos.

A liderança que inspira é baseada em valores éticos harmonizados com as responsabilidades profissionais, desta forma,  qualquer desafio é superado e com isso a empresa, ganha resiliência para enfrentar todos os desafios que estão por vir.