DNA – Soft & Hard Skills do Conselheiro. Parte do Board Starter da Board Academy Br com a Instrutora Cristina Reis

No início foi apontado que o Conselheiro tem uma função estratégica para a competitividade, longevidade e responsabilidades organizacionais da empresa. Sua atuação ajuda a direcionar a empresa.

Uma pergunta que o pretendente a um cargo de Conselheiro deve fazer a si mesmo: se ele é o Conselheiro que a empresa busca ou precisa, ou seja, se ele pode contribuir, efetivamente, com base no seu histórico profissional, para aquela empresa.

Não existe um número ideal de Conselheiros para uma empresa. Isso vai depender do porte da empresa, do seu estado de maturidade, das circunstâncias que a empresa enfrenta em dado momento. Isso também se reflete no perfil dos Conselheiros que a empresa busca.

Às vezes é melhor um número menor de Conselheiros de alto desempenho que um número maior de Conselheiros com pouca experiência.

Principais deveres do Conselheiro: proteger a empresa (inclusive sendo proativo para evitar riscos), ser leal à empresa (especialmente se o Conselheiro participa de outros Conselhos), obedecer (não no sentido de submissão absoluta, mas de identificação, aceitação dos valores da empresa) e criticar (no sentido de questionar planos e decisões que deverão ser adotados).

Importante mencionar as competências (skills) que um Conselheiro deve possuir. Nas chamadas hard skills estão aquelas relativas à formação e vivência profissional. Já as soft skills estão relacionadas às habilidades de comunicação e relacionamento interpessoal. Entre as habilidades de comunicação, está a escuta ativa, ou seja, a capacidade de ouvir e entender opiniões identificando o que pode ser importante para o negócio. Às vezes alguém possui excelente formação, mas tem dificuldades de relacionamento. A boa comunicação pode começar a partir do currículo, de forma que as soft skills fiquem aparentes. Para ser um bom Conselheiro, é preciso ter ambos os tipos de competência.

O Conselheiro também deve estar aberto a novas ideias. Em relação aos riscos, deve entender quais riscos assumir e quais deve buscar mitigar. O Conselheiro também deve estar atento aos detalhes daquilo sobre o que vai decidir, de forma a ter clareza para adotar seus posicionamentos. As informações que recebe devem ser verdadeiras e íntegras.

Outro ponto importante são os deveres e características dos Conselheiros, entre os quais, cumprir acordos (ou, se necessário, encerrá-los ou renegociá-los), saber definir prioridades, ter criatividade e visão de negócios com foco no futuro.

Em posições de Conselho, o networking é fundamental. Além de ser competente e parecer competente, é necessário também aparecer, ou seja, suas habilidades precisam ser notadas para se conseguir posições em Conselhos. Ser percebido confere uma imagem de autoridade e para isso atualmente as redes sociais e os relacionamentos são bastante importantes.

Outro ponto que precisa ser observado pelo Conselheiro é que a atividade em um Conselho é um trabalho em equipe e ter a consciência de que ele está ali com o objetivo de aumentar a geração de valor da empresa.

Uma frase marcante: o Conselheiro deve ter “voz de avô”, no sentido de orientar, conduzir, aconselhar.

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