Clap, Clap, Klopp
Não é preciso gostar de futebol para gostar de Jurgen Klopp. O treinador alemão do Liverpool anunciou sua saída do clube inglês, ao final da temporada, para descansar, após 9 anos de comando.
Klopp não só colocou o Liverpool na briga por grandes títulos novamente desde que assumiu, como conquistou o público pelo carisma.
No último domingo, no duelo contra seu grande adversário, o Manchester City, de Pep Guardiola, mostrou mais uma vez a sua competência. Fez um time inferior — com muitos desfalques — dominar o melhor time do mundo em boa parte do jogo, que terminou com um empate em 1 a 1. Ambos seguem na briga pelo título da Premier League.
Mas, além do grande jogo, foi emocionante acompanhar Klopp à beira do campo. Quando a equipe errava, ele se virara para a torcida e puxava uma salva de palmas. Quando acertava, da mesma forma. Em momentos difíceis, mostrava preocupação, mas sem deixar de lado aquela cara de menino entusiasmado, com olhar estrangeiro, apaixonado pelo que faz.
Quando via um drible bonito, ou uma jogada de efeito, sorria feito um pai que presencia a evolução do filho, todo orgulhoso dos pupilos.
Klopp age feito nós. Ele torce, vibra, sorri. Encara o seu trabalho com a paixão que ele gera.
Claro, não conheço Klopp, mas imagino o quanto um jogador do Liverpool se sente motivado por tê-lo ali, ao lado. Obrigado, Klopp. Palmas para você. E volte logo!