Clipping - Oil&Gas - Nov 27, 2015
QGI E PETROBRAS ASSINAM CONTRATO PARA CONSTRUÇÃO DE MÓDULOS DA P-75 E P-77
A QGI e a Petrobras assinaram, na noite de quarta-feira (25), no Rio de Janeiro, o contrato para a construção de módulos das plataformas P-75 e P-77. O anúncio foi feito pelo prefeito Alexandre Lindenmeyer em uma coletiva à imprensa, na manhã de ontem, quinta-feira (26). A princípio, as contratações de mão de obra devem começar em janeiro de 2016, enquanto o início das obras está previsto para março. As plataformas devem ser entregues em dois anos. Serão contratados dois mil trabalhadores diretamente. A empresa QGI não concedeu entrevista, mas confirmou a assinatura de maneira extraoficial.
“Tivemos ciência, na quarta-feira, de que a QGI havia assinado o contrato. Foi um processo de mobilização de todos. Em um primeiro momento, houve a ruptura do diálogo. Conseguimos a reversão, e as partes voltaram ao diálogo e isso culminou com a assinatura por ambas as partes, QGI e Petrobras”. Ele enfatizou ainda: “independente de quantas partes serão construídas aqui, o que temos que considerar é que serão dois mil postos de trabalho diretos dentro do estaleiro. Dentro de um cenário onde se fala por demais em crise, em dificuldades, teremos já contratações a partir de janeiro. Nós entendemos que essa notícia merece ser comemorada”
“Eu diria que temos um conjunto de situações que nos colocam em uma possibilidade real de abertura de novos empregos na comunidade. Tivemos um refluxo na construção naval, durante um determinado período, onde tínhamos, pelo menos, três plataformas sendo construídas simultaneamente. O fato de termos a P-75 e P-77, sendo executadas em Rio Grande, nos coloca em uma posição privilegiada para novas licitações da Petrobras”, frisou Lindenmeyer.
O prefeito divulgou, ainda, a abertura de novas licitações para construção de módulos de plataformas. “Com certeza, a QGI terá como participar. E isso faz com que tenhamos uma nova perspectiva”, finalizou.
Fonte: Jornal Agora (RS)/Por Anete Poll
REINO UNIDO CONCEDE EMPRÉSTIMO DE US$ 500 MILHÕES À PETROBRAS
REINO UNIDO — O Governo do Reino Unido irá fornecer um grande apoio financeiro à principal companhia petrolífera brasileira, embora esta enfrente investigações por corrupção em vários países. A Whitehall está finalizando um crédito de estimado em US$ 500 milhões à Petrobras, um acordo de exportação financeiro que ajudará a desenvolver os projetos de exploração de petróleo e gás em águas profundas offshore do Brasil.
A decisão surge no momento em que a Petrobras está envolvida em um escândalo de lavagem de dinheiro e suborno multibilionário que envolveu a empresa, empreiteiras contratadas e políticos brasileiros.
Nos últimos meses, as investigações ao escândalo da Petrobas se intensificaram e se espalharam além do Brasil, chegando à Suíça e aos Estados Unidos. Os investigadores do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) abriram uma investigação criminal para determinar se os funcionários da Petrobras, as empreiteiras ou os intermediários estavam envolvidos no extenso esquema de suborno.
A agência de crédito à exportação do Reino Unido, a UKEF, declarou que vai estender a linha de crédito à Petrobras para que esta possa comprar bens e serviços aos exportadores do Reino Unido. A UKEF ajuda frequentemente a financiar grandes projetos de exploração de petróleo e de gás em todo o mundo, apesar das promessas do Governo de acabar com este tipo de assistência.
No Brasil, o apoio do Reino Unido ajudará a Petrobras e outras companhias petrolíferas multinacionais a explorar enormes reservas inexploradas de petróleo e gás nas suas bacias de águas profundas. A decisão surge apenas alguns dias antes de os ministros do Reino Unido se dirigirem para Paris, para participarem nas negociações internacionais sobre a alteração climática na cimeira COP21.
Um porta-voz da UKEF defendeu a decisão de ajudar a Petrobras. Ele disse que a agência efetua as devidas análises de antissuborno antes de apoiar tais projetos e, neste caso, concluíram que a empresa tinha dado “passos significantes na reforma das suas estruturas de gestão e conformidade”. O porta-voz revelou também ao jornal britânico “The Guardian” que a UKEF realizou “avaliações completas sobre o impacto ambiental” para determinar a aprovação da linha de crédito concedida à empresa brasileira e que o projeto estava em conformidade com os padrões internacionais.
Os defensores ambientais e anticorrupção, porém, atacaram o pacote de apoio à Petrobras. Doug Parr, cientista-chefe do Greenpeace do Reino Unido criticou:
— O Governo diz que já não há dinheiro para energia limpa a nível nacional, no entanto, está financiando um acordo de meio milhão de euros com uma gigante dos combustíveis fósseis envolvida num enorme escândalo de corrupção a milhares de quilômetros de distância. David Cameron acaba de se comprometer na G20 a pôr um termo aos subsídios para os combustíveis fósseis e a apoiar a energia limpa. Contudo, no país o seu Governo está fazendo precisamente o contrário.
Uma porta-voz da Corruption Watch, uma ONG sediada em Londres, disse que a decisão da UKEF de estender uma linha de crédito à Petrobras é “profundamente preocupante” dadas as investigações em curso que envolvem a empresa e seus contratantes.
— Esta abordagem puramente empresarial envia uma mensagem completamente errada sobre o quão a sério a UKEF leva a corrupção — disse.
A porta-voz disse que a Corruption Watch acredita que a agência “precisa se explicar publicamente os passos tomados para determinar de fato se houve atos corruptos envolvidos nos contratos que a Petrobras efetuou anteriormente”.
No início deste ano, o “The Guardian” denunciou que a UKEF tinha fornecido um grande empréstimo financeiro para a construção de uma grande plataforma petrolífera no Brasil, que desde então já foi identificada como um dos principais projetos envolvidos no escândalo de corrupção.
Tal como a Petrobras, a Shell é uma companhia altamente ativa nos campos de petróleo em águas profundas do Brasil. Depois de ter adquirido o grupo BG este ano, a gigante petrolífera anglo-holandesa se juntou à Petrobras como uma joint venture em vários projetos petrolíferos offshore.
Esta empréstimo mais recente faz parte de um acordo financeiro de 1,84 bilhões de euros oferecidos por agências de crédito à exportação da Áustria, Itália e Japão. Ao longo do próximo ano, a Petrobras — que viu a sua nota de crédito ser rebaixada para o nível de capital especulativo — selecionará contratos de exportação específicos que serão financiados pela linha de crédito.
O porta-voz da UKEF revelou que o acordo cumpre as políticas de risco de crédito da agência. Ele acrescentou ainda:
— O papel da UKEF é apoiar os exportadores do Reino Unido, nomeadamente nas áreas em que o mercado privado não é capaz de o fazer parcialmente ou na íntegra, e a indústria do petróleo e do gás é um dos principais empregadores do Reino Unido.
Fonte: Diário da Manhã/Este artigo foi publicado originalmente no jornal “The Guardian”, membro do Climate Publishers Network
TPP ESTÁ ABERTA PARA O BRASIL, DIZ AMERICANO
A Parceria Transpacífico (TPP) é uma "arquitetura aberta" e uma "plataforma" que poderá incluir até mesmo países sem acesso direto ao oceano Pacífico, como o Brasil. A afirmação é de Timothy Reif, conselheiro geral do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês).
Primeiro dos grandes acordos comerciais do século XXI a ser assinado, a TPP representa um avanço significativo nos padrões regulatórios do comércio mundial, diz Reif. "São normas inteligentes, que refletem a deliberação cuidadosa sobre o que faz sentido no acordo comercial do século XXI", afirma.
"São maneiras de auxiliar trabalhadores, empresas e organizações não governamentais a operar em uma economia global mais integrada", diz. Assim, a adesão de novos países ao acordo depende de que estejam dispostos a "atingir os altos padrões nele contidos".
Quando entrar em vigor, a TPP representará também o fortalecimento dos laços econômicos entre os EUA e o Japão, duas das três maiores economias do mundo. Trata-se de um item importante na agenda da "virada para o Pacífico", anunciado pelo presidente americano Barack Obama em 2011.
Um país de enorme peso no oceano Pacífico, porém, está de fora: a China. Por isso, o acordo é interpretado por economistas e cientistas políticos como uma forma de a maior economia do planeta assegurar seu poder em detrimento da segunda colocada, sobretudo na Ásia.
Questionado sobre a possibilidade da futura inclusão da China, caso os líderes da potência asiática se decidam por uma aproximação, Reif responde citando o negociador comercial dos EUA, o embaixador Michael Froman, segundo o qual "os países precisam primeiro fazer uma análise interna e avaliar sua posição em relação aos altos padrões exigidos. Isto é, se são capazes de cumpri-los. Daí então, se procurarem os países da TPP, o pedido será analisado". No caso da China, porém, "isso ainda não aconteceu".
Um ponto de apreensão entre empresários e governo no Brasil é o que poderá acontecer com as negociações para um acordo de comércio mais amplo, no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC). O país apostou todas as suas fichas nessas negociações - a chamada "rodada Doha" -, mas elas avançam muito lentamente.
Em dezembro, ocorrerá a Décima Conferência Mundial da OMC, em Nairóbi, no Quênia, onde novas etapas de negociação terão lugar. A aprovação da TPP, à qual pode se somar em poucos anos a TTIP (Parceria Transatlântica, negociada entre os EUA e a União Europeia), poderia levar essas negociações à obsolescência e deixar o Brasil limitado a seus poucos acordos bilaterais e ao Mercosul.
Reif nega que as negociações da OMC perderão importância para os Estados Unidos após a aprovação das duas parcerias. Ele cita acordos fechados recentemente no âmbito da organização, como o Acordo de Facilitação de Comércio [TFA, na sigla em inglês], atualmente ratificado por 52 países. A ratificação mais recente foi a do Panamá, no dia 17. Reif cita também o ITA [Acordo de Tecnologia da Informação] e o EGA [Tratado de Bens Ambientais], que também estão sendo negociados.
O longo processo de negociação da TPP, que durou sete anos, envolveu polêmicas e críticas de organizações da sociedade civil. Para o economista Joseph Stiglitz, o acordo "não é sobre livre comércio", mas sobre o poder de controlar o comércio. O acesso aos textos durante as negociações foi rigorosamente restrito, até mesmo para os deputados dos EUA. Reif rebate as críticas, afirmando que os negociadores foram transparentes com os parlamentares, reunindo-se regularmente com eles e periodicamente com ONGs.
Outras cláusulas da TPP também contêm novidades em relação a acordos anteriores, demonstrando que a parceria vai muito além da mera eliminação de tarifas e liberalização de trocas. Uma delas prevê punições a países que façam "desvalorizações competitivas" de suas moedas, isto é, tentem melhorar os números da balança comercial por meio do enfraquecimento da própria divisa.
A cláusula é considerada difícil de implementar, porque nem sempre é evidente que uma desvalorização monetária esteja acontecendo por intenção governamental. Reif, porém, diz que o Tesouro dos EUA se comunica constantemente com as autoridades monetárias dos parceiros.
O acordo inclui também disposições sobre direitos trabalhistas, exigindo de cada país que inclua em sua legislação interna as normas da OIT (Organização Internacional do Trabalho), como o direito de organização e de negociação coletiva, a proibição de discriminação, do trabalho forçado e do trabalho infantil.
A TPP é composta por 12 países banhados pelo oceano Pacífico: EUA, Japão, Cingapura, Brunei, Nova Zelândia, Chile, Austrália, Peru, Vietnã, Malásia, México e Canadá. Envolve cerca de um terço do comércio no planeta e quase 40% do PIB mundial. Tendo encerrado essa etapa, os EUA deverão se concentrar nas negociações com a Europa em torno da TTIP, mas Reif afirma que esse processo não deverá ser acelerado como efeito da conclusão do acordo no Pacífico.
Com o acordo assinado pelos negociadores de cada país, ele terá de ser assinado também pelos chefes de Estado e, em seguida, ratificado pelos Legislativos de cada nação. No caso dos EUA, o presidente Obama conseguiu em junho, vencendo resistências em seu próprio partido, que o Congresso lhe concedesse o "fast track", pelo qual os parlamentares terão o direito apenas de aprovar ou rejeitar integralmente o acordo, sem fazer emendas. Ainda assim, analistas preveem resistências de congressistas em ambos os partidos.
Reif esteve no Brasil na semana passada para encontros com empresários e membros do governo.
Fonte: Valor Econômico/Diego Viana | Para o Valor, de São Paulo
HÁ UM ANO SEM RECEBER DA SETE BRASIL, ESTALEIRO DEMITE 2.000 TRABALHADORES
O estaleiro Brasfels anunciou ao Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis que prepara a demissão de 2.000 trabalhadores devido a atrasos nos pagamentos pela construção de sondas da Sete Brasil. Segundo fontes, a dívida já chega a US$ 2 bilhões.
Segundo o presidente do sindicato, Manoel Sales, 500 pessoas serão dispensadas imediatamente e outras 1.500, nas próximas semanas. "O estaleiro já está há 12 meses sem receber da Sete e vem tocando as obras com recursos próprios", disse o sindicalista.
O Brasfels era um dos poucos estaleiros do país a manter suas atividades em meio à crise da Petrobras. A empresa tem contrato para a construção de seis sondas de perfuração para Sete, das quais três obras já estão em andamento, diz Sales.
"Os contratos não foram cancelados, mas as obras serão paralisadas", afirma ele. O estaleiro não se manifestou oficialmente, mas uma fonte confirmou as informações. O último pagamento feito pela Sete ocorreu em outubro do ano passado.
A Sete Brasil informou que "depende da aprovação do plano de reestruturação, por ora em construção, para regularizar o cronograma de pagamentos".
A empresa —que tem entre seus acionistas a Petrobras, bancos e fundos de pensão— foi criada para ser a maior fornecedora de sondas para o pré-sal, mas foi atingida pela Operação Lava Jato e pela crise financeira da estatal.
Um dos sócios é o BTG Pactual, cujo presidente, André Esteves, foi preso na quarta-feira (25), acusado de tentar dificultar as investigações sobre o esquema de corrupção na estatal.
Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Angra, há hoje 6.500 empregados no estaleiro, que é controlado pela Keppel Fels, de Cingapura.
Os empregados que não forem demitidos devem ser deslocados para contratos de reparo em plataformas, uma das atividades do estaleiro.
Fonte: Folha de São Paulo/NICOLA PAMPLONA DO RIO
Com fraqueza do mercado, Petrobras reduzirá mais importação de gasolina, diz fonte
COMENTE
25/11/201518h11
Por Rodrigo Viga Gaier
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Com as vendas de combustíveis despencando no Brasil neste ano em função da crise econômica, a perspectiva é de que as importações de gasolina e diesel da Petrobras acentuem queda até o final de 2015, disse uma fonte da empresa.
A petroleira estima que nos últimos quatro meses do ano a importação de diesel fique, em média, em 50 mil barris ao dia, ao passo que a de gasolina em cerca de 20 mil barris/dia, segundo a fonte que prefere ficar no anonimato.
Na média do ano, a Petrobras projeta uma importação de 70 mil a 80 mil barris/dia de diesel e de 30 mil barris/dia de gasolina.
A empresa importou em meses do segundo trimestre cerca de 35 mil barris/dia de gasolina, após ter importado 50 mil barris/dia em média no primeiro trimestre.
"No primeiro semestre, o mercado foi um pouco maior e a demanda também. Agora tem uma recessão forte aí mexendo com o mercado", explicou a fonte da empresa.
As vendas de combustíveis no Brasil despencaram 5,8 por cento em outubro e têm queda de 1,4 por cento no acumulado do ano, segundo dados publicados na terça-feira pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo dados da ANP, a queda na comercialização de combustíveis só não é maior porque as vendas de etanol hidratado, que ficou mais competitivo após reajuste da gasolina em setembro, dispararam na maior parte do ano.
"Diesel tem a ver com atividade econômica, e gasolina tem a ver com renda das pessoas", acrescentou a fonte da empresa.
A queda na importação também foi atribuída à entrada em operação da Refinaria de Pernambuco (Abreu e Lima), que ampliou a capacidade nacional de produção de diesel.
A queda no consumo de combustíveis ocorre bem no momento em que a Petrobras poderia tirar grandes vantagens de preços internacionais mais baixos de derivados, em função da queda dos preços do petróleo.
A fonte disse ainda que os preços dos dois combustíveis estão entre 8 e 10 por cento mais caros no Brasil ante os valores praticados no exterior, o que gera ganhos para a petroleira brasileira com as importações.
Esses patamares devem ser mantidos para o fechamento do mês, de acordo com a fonte.
"Foram dois meses (outubro e novembro) de alívio e ganhos para a companhia", disse a fonte.
No mês de outubro, os preços internos já tinham fechado com uma vantagem para a Petrobras da ordem de 5 por cento, segundo a fonte.
Crude falls on Chinese data
Hurting prices: disappointing economic data out of China weighed on oil prices
AP/SCANPIX
By Reuters
27 November 2015 05:04 GMT
Crude oil futures fell on Friday with losses this month standing at over 8%, hurt by disappointing Chinese economic data and worries over a supply glut.
A firmer US dollar also weighed on oil, making greenback-denominated contracts more expensive for holders of other currencies. Although trading was quiet after Thanksgiving Day in the US.
Brent crude had dropped 4 cents to $45.42 per barrel early on Friday, after settling down 71 cents at $45.46 in the previous session.
West Texas Intermediate futures, the US crude benchmark, fell 50 cents, or 1.16%, to $42.54 per barrel. They are up 5.3% so far this week, but have plunged 8.7% since the beginning of the month.
Profits earned by Chinese industrial companies fell 4.6% in October from a year earlier, data from the country's statistics bureau showed on Friday, declining for the fifth consecutive month.
ANZ said in a note on Friday that "US stocks data did little to excite the market", referring to numbers from the Energy Information Administration on Wednesday which showed US crude inventories rose 1 million barrels last week, slightly below analyst expectations.
The market is shifting its focus to a meeting of ministers from Opec, which is set for Vienna on 4 December.
Russian Energy Minister Alexander Novak said on Thursday that Russia and Saudi Arabia would set up a special joint working group on oil and gas cooperation to promote energy dialogue between the world's top oil producers.
Both Brent and US crude have gained compared with last week's closes due to geopolitical risks in the Middle East after Turkey's shooting down of Russian warplane.
Russia threatened economic retaliation against Turkey on Thursday and said it was still awaiting a reasonable explanation, but Turkey dismissed the threats as "emotional" and "unfitting".
But some said Middle East geopolitical risk was unlikely to push oil prices higher.
"The well supplied crude market, record high inventories in OECD and lack of material threat to oil facilities in the Middle East from the military escalation against IS in Syria are going to prevent geopolitical premiums building in oil prices," BMI said in a note.