Colaboradores são os líderes da transformação

A história da humanidade é construída por transformações e vivemos em um momento especial onde a velocidade delas é ímpar. As mudanças ocorrem em diversas áreas como a tecnológica, política, econômica e sobretudo nas dimensões sócio humanas. Os impactos decorrentes disso influenciam a forma como vivemos, como trabalhamos, como interagimos, como nos comunicamos, como fazemos negócio e como tomamos decisões.

Para as empresas a consequência, em menor ou maior grau dependendo do mercado de atuação, é ter a transformação como elemento essencial da manutenção ou da expansão dos negócios. E nesse sentido a pergunta é: quem lidera a transformação de uma empresa?

Acredito piamente que os líderes da transformação de uma empresa são todos os seus colaboradores. O grande desafio é embarcar todos os colaboradores de uma empresa no processo contínuo de transformação, convidando cada um dentro do seu território de autonomia e atuação a ser protagonista. Isso exige uma boa dose de convicção e energia!

Convicção porque a crença deve ser contrária a de que apenas os líderes formais de uma organização devam ser envolvidos ou devam ser responsáveis pela transformação da empresa e energia porque não é simples sensibilizar e envolver todos, investimentos são necessários.

Quando a empresa consegue embarcar cada colaborador em um senso de propósito e pertencimento coerentes com o futuro da empresa a força que a organização ganha é descomunal. Cada um responsável e protagonista por uma parte dessa transformação, um engajamento individual que resulta em uma força coletiva capaz de mover a organização para uma evolução.

E como as empresas podem caminhar para possuírem verdadeiros líderes da transformação? Elas podem refletir sobre a aplicação de quatro práticas regadas com um fluído processo de comunicação:

 1. desenvolvimento conjunto de uma visão do futuro de maneira que os colaboradores sonhem, planejem e visualizem o futuro juntos

2. fomento de uma cultura de inovação, disruptiva ou incremental, desenvolvendo um ecossistema que inclua todos os stakeholders, notadamente os colaboradores

3. disseminar uma cultura organizacional que permita o erro e que considere um modelo de liderança em rede, que inspira e toma decisões compartilhadas

4. desenvolver uma cultura de aprendizagem contínua que garanta o desenvolvimento de competências atuais e futuras.

Essas práticas vão contribuir decisivamente com o desenvolvimento das empresas, tornado os colaboradores líderes da transformação e consequentemente mantendo as organizações referências em seus negócios.