Colaborar para agregar
Quais as formas de alinhar objetivos e superar desafios, levando em conta os obstáculos que cada um está enfrentando? Como transformar equipes em aliados?
Essa pandemia tem exigido de todos nós atitudes colaborativas mais do que individualistas, a famosa frase “a minha parte estou fazendo”, já não é o suficiente. Esse cenário tem revelado à humanidade que, apesar de sermos únicos, serão as ações conjuntas que terão relevância e significado para combater alguns males. Vencer algo tão implacável, invisível e de proporção tão avassaladora, exige ações unificadas em prol de um mesmo propósito.
Quando trazemos esse olhar para dentro das organizações e consequentemente das equipes, percebemos a necessidade de verificar a cultura existente e, se necessário, romper paradigmas, ressignificar formatos, modificar atitudes e ampliar a visão sobre o estratégico - deslocando do lugar de pensar somente em si mesmo para atitudes coletivas.
Colaboração se manifesta nas pequenas atitudes, estar aberto para influenciar e ser influenciado, auxiliar nas tarefas, estar presente quando o outro precisar, compartilhar, falar e abrir espaço para que ele fale também, ser cordial e receptivo a novas idéias, ouvir e, se necessário, ampliar através do escutar o todo – competência essencial para influenciar.
A proposta é a conexão do ser humano com o outro humano em busca de algo maior e melhor, independente da individualidade. A soma das partes é o que fará a diferença e trará resultados significativos.
Trata-se de um processo bilateral no qual há espaço para troca em busca da unicidade, capaz de gerar possibilidades e entregas mais efetivas. Significa rever e romper culturas onde o jargão “ter razão” e “aqui sempre fizemos assim“, dá espaço a um movimento de “criar razão conjunta” ou “vamos checar essa possibilidade” - recriando entregas, abrindo espaço para processos criativos e metas desafiadoras, além de averiguar se a cultura instaurada ainda serve para o momento atual.
Para que esse processo aconteça é necessário rever as relações e seus impactos, observar a qualidade dos relacionamentos. Quem quer ter por perto? Como cuidar e abastecer as parcerias? Quais as aberturas que oferece ao outro e como impactar com seu jeito de ser e agir?
Indagações essas que podem ser revistas ao considerar que o ‘colaborar’ pode transformar, agregar e ampliar possibilidades e soluções.