Como empregar a agilidade para alcançar resiliência e autossuficiência?
Agilidade é a característica essencial para os negócios sobreviverem em ambientes de mudanças constantes.
É por isso que diversos setores estão em busca de melhorias nos processos de desenvolvimento de produtos e serviços. A criação de times ágeis possibilita, não só melhorias, como a entrega de resultados mais consistentes.
Ainda que se fale muito sobre o tema, atingir o patamar ideal de eficiência ainda é o pesadelo de muitas companhias. Para conseguir esse feito, é importante planejamento e foco. Aqui entra a agilidade, uma característica construída sobre alguns pilares e que não nasce da noite para o dia. Sem desenvolver as fundações, dificilmente você terá sucesso.
Com a aceleração digital, é preciso unir tecnologia e inovação à experiência do cliente para entregas de valor. Grandes empresas como Google , Sony e Mitsubishi Corporation já descobriram isso e investem continuamente em desenvolver essa habilidade. É um modo completamente diferente de resolver as tarefas do cotidiano.
Agilidade não é só sobre entregar as coisas em menos tempo e com maior eficiência. É, antes de tudo, sobre manter a capacidade de tomada de decisão em circunstâncias mutáveis. Trata-se do modo de resolver as coisas e envolve todos os setores do negócio. A agilidade não deve ser o objetivo final, mas sim o meio de chegar a ele.
É claro que ela utiliza um conjunto de frameworks, organização e gestão para estruturar oportunidades de entrega com qualidade, facilidade e adaptação. No entanto, o grande desafio da nova economia e no qual muitas empresas ainda derrapam é o de transformar a agilidade em autossuficiência e resiliência. É o que realmente fará a diferença para uma cultura organizacional mais sólida.
Neste artigo, vou falar sobre como essas características impactam os negócios e como é possível usar a agilidade para alcançá-las.
Preparo e resistência para ir além
A autossuficiência está ligada à capacidade que um negócio tem de responder satisfatoriamente aos obstáculos que possam surgir no caminho. É uma característica que permite reações rápidas e precisas, falando muito sobre o quanto se está preparado para atuar quando necessário. É uma qualidade vital para aqueles que desejam sobreviver em ambientes novos, mercados difíceis ou ainda, aqueles que querem enfrentar as novas dificuldades que surgem na era digital.
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Por outro lado, a resiliência é a força que aparece após a tempestade. Enquanto a primeira fala de preparo, a resiliência é a resposta depois da crise. Neste caso, tem muito a ver com a capacidade de sobreviver e do quão rápido isso é feito.
Os negócios que pretendem desenvolver essas duas esferas utilizando a agilidade, devem se basear em 3 pilares fundamentais que são essenciais para liberar todo o poder de uma boa estratégia ágil: Tecnologia, práticas e pessoas.
Você deve começar pela tecnologia. Ela é a base para impulsionar pessoas e processos. As ferramentas certas permitem que as pessoas se concentrem no que realmente interessa e que os processos aconteçam seguindo o fluxo de valor. A ideia é que a tecnologia funcione integrada de tal maneira que ela seja incorporada como plano de fundo para que o restante funcione.
Quando as soluções já estão corretamente dimensionadas e instaladas, as práticas podem ser revistas. É hora de certificar-se que os processos sejam construídos com o valor e a responsabilidade do cliente em mente. As práticas servem para orientar e informar os processos e estão profundamente ligadas com o jeito de fazer as coisas.
Por fim, chegamos nas pessoas, o coração de uma estratégia ágil. É a etapa onde acontecem os comportamentos, os valores e o propósito ao redor da cultura organizacional. Sem pessoas motivadas e engajadas, toda sua estratégia pode ir pelo ralo. É preciso desenvolver um time que priorize a eficácia, fazendo o que é necessário para ajudar a empresa a atingir os objetivos.
Quando a agilidade está estruturada ao redor desses 3 pilares e encontra neles a segurança para progredir, a organização colhe os frutos.
Os colaboradores passam a desenvolver tarefas de forma a ter fluxo contínuo nas entregas, o conceito do que é o valor para o cliente passa a ser regra, a interação entre os indivíduos será maior, o que permite entender os problemas do dia a dia e assim por diante.
A agilidade, quando bem empregada, pode ser a ponte para o sucesso.