COMO FOI PARTICIPAR DE UMA EDIÇÃO DO GAMA XP?

COMO FOI PARTICIPAR DE UMA EDIÇÃO DO GAMA XP?

Bom, quero começar esse texto contando minha experiência sobre como foi participar de uma edição da Gama Experience, a #XP33, a primeira edição totalmente online e com gente de outros países.

Quando pensei em participar de uma edição totalmente online da Gama XP, bateu um receio, justamente pela falta de credibilidade que eu me dava muito em consideração sobre o meu processo criativo, formas de trabalho e colocar em consideração o que eu sei sobre esse mundo de inovação, tecnologia e empreendedorismo com das outras demais pessoas.

Bom, me encorajei e participei de mais um curso online, que envolve o método PBL, aquele velho e bom aprendizado baseado em problemas. Fiz esse curso com o intuito continuar meu aprendizado sobre Growth Hacking e vincular com o que eu já venho aprendendo sobre Produto Digital. Foi incrível perceber que dentro do curso que também tinham 3 pessoas do Maranhão.

A primeira semana já foi bastante intensa, cheguei em um time novo, não tínhamos hipsters (pessoas que trabalham com design) suficiente no time. Todos os outros times bem unidos e fechados, enquanto o meu ainda estava em processo de construção e tentando sempre viabilizar em prol de um trabalho ótimo em equipe, mas ao mesmo tempo com poucas pessoas de uma stack tão necessária dentro do processo criativo.

Quem me conhece sabe o quanto eu sou intenso e tenho um espírito de liderança, então, fui em todos os times pedindo para que algum hipster fosse para o meu time, de forma carinhosa e desesperadora ao mesmo tempo. Consequentemente, obtive vários nãos. Como saída a minha busca, o meu time me escolhe como líder.

Segundo a Gama, essa montagem de time serve como soft skills e eu ficava pensando: "gente: o que é isso? um filme? é sério que as pessoas já pegaram amor em menos de 2 dias juntos?" Fazendo referência a aquele velho pensamento da pensadora contemporânea Bianca Andrade, mais famosa como Pink Mouth, vinculado com a cultura de startup que sempre é: não se apegue a ideias.

Time pronto, trabalhos a postos, começou. O primeiro desafio era conseguir mil leads com a persona do TikTok. Depois de alguns conflitos sobre o nome da equipe, nasceu a Jungle. Uma empresa que é responsável por descobrir o tipo de digital influencer que você é, através de um quiz, visto que, nada mais legal descobrir isso. Inclusive, se você quiser descobrir, pode acessar aqui.

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Sobre os resultados, muita gente não concordou, mas a equipe Jungle ficou em primeiro lugar. Sabe aquele time que tinha tudo pra dar errado e deu certo? Pois é, ganhamos e conseguimos mais de 3 mil leads (invejosos dirão que é mentira).

Na segunda semana, os times mudaram, aqueles vínculos prontos foram desfeitos, aqueles formatos de trabalhos criados foram por água baixo. Por exemplo: você foi contratado por uma empresa, o seu ritmo de trabalho já estava habituado com todos, você já sabia o que você precisava melhorar, mas você simplesmente é demitido e na mesma semana é contratado por outra empresa, ou seja, uma criação de um processo de onboarding do zero.

Tudo novo, não podia reclamar e muito menos chorar. Como minha vó sempre fala: "não se chora pelo leite derramado". O primeiro contato do novo time, foi no domingo, dia das mães, nem todos estiveram presentes, mas a grande parte do time esteve e quem é líder novamente? Isso mesmo, eu.

O desafio da segunda semana era mais "fácil", mas ao mesmo tempo, mais desafiador, isto é, precisávamos realizar uma live com mais de mil views e que fechássemos parcerias com empresas, ou seja, tinha tudo para dar errado.

Através de um processo rápido das pessoas do time, em busca de profissionais que estavam disponíveis para participar de uma live em menos de dois dias, o time consegue criar o evento: Eu manifesto: mulheres, mundo digital, autoconhecimento hoje. Quem quiser assistir, sinta-se a vontade de clicar aqui.

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Desse modo, vocês devem estar se perguntando: "como foi liderar na segunda semana?" Posso afirmar que foi um caos, muito mais difícil que na primeira que todos estavam ambientados e engajados.

Nesta semana percebi que tinha gente querendo me "cancelar", porque queria fechar parcerias pagas com as empresas. Sim, esse foi um dos maiores embates. Onde muita gente se questionou como vender algo bom que ainda está começando? Minha resposta é simples: se você não der valor para o seu produto, ninguém vai dar. Sabe aquele famoso "Low Touch" de startup? Pois é, seria uma patrocínio de baixo orçamento, apenas para pagar os anúncios que seriam rodados nas mídias sociais da página.

Apenas 4 pessoas do time compraram a minha ideia. Neste momento a liderança estava ameaçada, o desenvolvimento do time também, as pessoas não estavam se dando tão bem assim. A única solução era concordar com a ideia de que quem conseguir empresas pagantes seria incrível e quem não conseguir, tudo bem. Essa solução para mim, não fazia sentido, mas naquele momento era a melhor saída para o desenvolvimento do time.

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Falando novamente sobre resultados que é o que a empresa mais tem interesse, a Eu Manifesto conseguiu mais de 14 mil visualizações e 10 empresas patrocinadoras, com isso, o time não teve nenhum custo com anúncios, todos eles foram pagos pelos patrocinadores. Esses resultados me deram a segunda vitória consecutiva dentro da Gama.

Essa vitória foi muito importante dentro do meu processo profissional e criativo, até porque ficou claro que não precisava colocar em prova sobre as minhas habilidades e competências dentro do mercado de trabalho e principalmente, que eu não estou tão atrás dos demais profissionais.

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A terceira semana chegou e com ela a nova mudança de grupo, desafios interessantes, outra liderança e outros papéis, dessa vez sendo liderado. Em um dos nossos desafios, criamos uma startup chamada Plural, que é um aplicativo que consiste em capacitar mulheres transexuais para se inserir no mercado de trabalho. Foi escolhido uma versão mobile, porque fica mais acessível para pessoas transexuais utilizarem. O Aplicativo foi feito pelo Glide Apps, sendo idealizado por mim e pelo Gabriel Laborda que é um profissional fora da curva de UX/UI Design e é nortista, manauara e uma pessoa incrível.

Nessa semana, não obtivemos vitórias, mas sabemos que o mundo é bastante preconceituoso para aceitar uma vitória de um aplicativo para pessoas transexuais, afinal quantas pessoas transexuais tem no seu time de trabalho? Pois é, são esses números que nos levaram a pensar: "até onde vai a diversidade?"

Foi falado em reunião que o propósito da criação da plural estava muito mais interligada com os valores que o time acredita como no todo, onde é necessário se falar sobre diversidade dentro de empresas, do que visar uma vitória. O resultado da Plural foi super satisfatório e o pitch está incrível, se você quiser conhecer um pouco mais, quer colaborar ou investir, o time está disponível e você pode conversar com a gente.

Apesar do meu conhecimento sobre startup, criação de novos negócios e marketing, pude perceber que realmente tenho aptidão para seguir nesse caminho e que consigo ajudar outras pessoas a se desenvolverem neste processo, saio com um saldo positivo, aumentando minhas conexões e habilidades de trabalho.

Bom, esse texto tem o intuito de contar minha experiência dentro da Gama XP e compartilhar todo processo desenvolvido pelos times que passei.

Pedro Augusto Montes Sales

Desenvolvedor Fullstack | JavaScript | Java | SQL | Angular | React | Spring

4 a

Belo texto Rafa, satisfação total de poder ter participado de um projeto contigo, tamo junto!

Diego Rocha

Transformo o RH em uma máquina de atração, seleção e formação de talentos em tecnologia

4 a

Cara, meus parabéns! Vc viveu intensamente a experiência do XP. Pôde se conhecer melhor como profissional e agora é ganhar o mundão. Só vai. Abs!

O cara que fez as coisas ACONTECEREM. Parabéns pelo artigo, Rafa.

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