Como será a continuidade do home office?

Como será a relação das empresas e funcionários após o isolamento?

Algumas empresas, como #xpinvestimentos ou #madeiramadeira já anunciaram que irão manter o home office para seus colaboradores até o fim do ano.

Outro estudo publicado pela revista #revistaexame indica que 74% das empresas pretendem manter esse modelo de trabalho remoto.

E de acordo com o #Ipea 23% das posições atuais poderão se tornar definitivas para home office.

Outras empresas já pensam em avaliar a performance de seus funcionários, adotando um modelo onde os top performances poderão ficar em casa, ao passo que as baixas deverão estar nos escritórios sob uma gestão mais próxima.

Pessoalmente entendo que o modelo está funcionando muito bem nesta situação específica, onde as pessoas estão se obrigando a ficar em casa.

Nesta situação onde a insegurança pela empregabilidade está alta, e pelo fato das pessoas estarem isoladas acaba deixando os times mais focados na produção.

De fato, as pessoas, de modo geral, estão trabalhando mais em casa do que nos seus escritórios.

A indagação que eu faço é: Será que as pessoas em condições normais de convivência, sem o medo de perder o emprego por conta de uma crise teriam o mesmo desempenho que estão tendo hoje em home office?

Será que estariam tão focados no trabalho sabendo que podem sair de casa sem medo da contaminação por #covid 19?

Acredito que o home office pode ser benéfico para as empresas, com redução de espaço físico, controles etc, mas no médio e longo prazo penso que o desempenho possa não ser o mesmo que estamos vivenciando hoje.

E o que as lideranças podem fazer para não deixar que essa situação não ocorra? Para isso será preciso pensar em modelos de acompanhamento diferenciados, para medir a produtividade e mais, para motivar e incentivar os time nas suas entregas.

Penso que devemos entender o que vai acontecer com retomada da vida normal e estarmos preparados para mudanças de percurso caso as coisas não tenha a continuidade esperada.