Como a sua mente atrapalha a sua gestão financeira.

Alerto quem está começando a leitura desse artigo, que muita coisa vai parecer estranha e sem sentido em um primeiro momento, mas no final, acredito que você irá compreender melhor o que leva você a gastar demais ou ainda, a não conseguir guardar "nenhum centavo".

Aceita o desafio de permitir-se conhecer como a sua mente atrapalha a sua gestão financeira?

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Dinheiro na mão é vendaval!

Jean, engenheiro mecânico, veio de uma família muito humilde. O caçula de quatro filhos, foi criado pelos irmãos mais velhos, pois a diferença de idade era entre 12 e 16 anos, ou seja, ele era o famoso "temporão".

Apesar das dificuldades, Jean chegou em um momento em que as coisas estavam um pouco melhor para a sua família. Não moravam mais na roça, desde pequeno frequentou a escola, pois seu padrinho, dono da casa na qual seus pais trabalhavam como caseiro e cozinheira (respectivamente) cuidou de sua educação e por isso, foi o único dos irmãos que finalizou o ensino médio e posteriormente, a graduação.

Estudou em uma Universidade Federal e por isso, desde os 17, saiu de casa. Logo no terceiro ano ingressou em um programa de treinee, viajou e hoje, aos 30 anos, depois de vários anos no exterior, longe da família, voltou ao Brasil.

Casado e com duas lindas meninas, ainda mora um pouco distante de sua família, pois seus pais (aposentados) estão no sítio que Jean comprou e lhes presenteou. O local foi escolhido por eles, para poderem estar perto dos demais filhos, pois excetuando Jean, todos ainda "literalmente", lutam muito pela sobrevivência.

Atendi Jean esse ano e suas queixas eram: sentir-se um estranho em sua família, como se não fosse bem recebido e como se estivesse sempre em débito com eles e, apesar de ter um excelente salário, viver endividado e não conseguir poupar. Quanto à esta última questão, Jean usou a famosa expressão:

A imagem acima, extraída do site o pensador, sintetiza o que acontece na vida de muitas pessoas, a incapacidade de lidar com o dinheiro.

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A mente e suas programações ocultas.

Já escrevi muito sobre esse tema e, inclusive, em meu canal no youtube, tenho um vídeo sobre isso também.

O que ouvimos, presenciamos ou vivemos, vai gerando registros em nossa mente e, mesmo que não consigamos lembrar, está tudo lá; coisas boas, coisas ruins, tudo armazenado e gerando programações que seguimos automaticamente.

Sempre uso o seguinte exemplo: alguém um dia pegou você pela mão e lhe disse para tomar cuidado ao atravessar a rua, alertou para a necessidade de olhar para os dois lados e, por isso, sem pensar, você hoje não cruza uma via sem esse cuidado.

Pois bem, essa é uma das inúmeras programações que você segue e nem se dá conta. Faz sentido?

Pois bem, com a gestão do dinheiro também seguimos programações ocultas e não percebemos.

Jean, vivenciou a escassez em sua família nos primeiros anos, as brigas e a preocupação em comprar o que fosse possível, o quanto antes, pois o dinheiro era curto. Vivenciou também a tristeza de não ganhar presentes e de passar vontades.

Posteriormente, percebeu que sua vida era bem diferente de seus irmãos; passou a ouvir que tinha muita sorte, que era o preferido, que não precisou sofrer o que todos sofreram.

E, mais recentemente, ouviu que era um ingrato, pois não ajudava a família, tendo tudo o que tinha.

Consequências das programações ocultas.

Assim que começou a ter um pouco de dinheiro, Jean acostumou-se a comprar tudo o que desejava (reação a escassez e ao medo de acabar o dinheiro). Além disso, nunca poupou esforços em agradar os pais e irmãos (reação a não se sentir digno de ter uma condição diferente).

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Mais recentemente, estava bastante endividado e com um "fluxo de caixa" muito comprometido (assim, não se sentia mal em não emprestar dinheiro aos familiares, afinal, até para ele estava faltando).

Como falei na introdução, pode parecer muito estranho, mas em nossa mente, nem sempre a conta, dois mais dois, é igual a quatro. Mas afirmo com toda segurança:

Quem, em sã consciência, não deseja construir um patrimônio, criar uma reserva financeira que traga tranquilidade e segurança, mas porque tão poucos conseguem?

É que, sem perceber, por vezes você:

(a) procura desesperadamente se livrar do dinheiro;

(b) busca satisfazer algum tipo de carência;

(c) quer prazer imediato;

(d) não se sente digno e merecedor do que tem e quer eliminar tudo;

(e) busca agradar os outros para ser aceito;

Os itens acima são apenas alguns dos padrões relacionados ao dinheiro, pois venho trabalhando já há muito tempo com essa temática e, nos atendimentos que realizo (presencialmente ou pela internet), à cada dia aprendo mais e vivencio novas situações.

Vale comentar que o extremo oposto, ou seja, aquele que é sovina e que se priva de tudo, também não é um comportamento saudável, pois afasta as pessoas e gera, por vezes, o termino de relacionamentos e muita mágoa.

Fico curiosos para saber o que você achou desse artigo e se faz sentido para você, de qualquer forma, finalizo recomendando que, se você está passando pela mesma situação pela qual Jean passou, sugiro que invista no autoconhecimento, elimine o sofrimento e traga mais qualidade à sua vida.

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Sou Victor Aguiar e meu propósito é colaborar no desenvolvimento das pessoas. Quer saber mais? Veja meu site, ou meu canal no YouTube, ou ainda, meu Instagram.

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