Comunicação Interna: O avanço tecnológico e cultural chegou e aviso, não tem mais volta!
Ainda estamos em pandemia, com restrições e pequenos passos para a retomada. Está sendo um período de inúmeras restrições, distanciamento social, protocolos de higiene e segurança redobrados, mas também um período de muitas oportunidades.
A primeira grande oportunidade foi o levantamento global do LinkedIn lançado em agosto, que mostra que as chamadas “soft skills”, ou competências comportamentais, que são maioria entre as dez habilidades mais valorizadas por empregadores. Sendo que a mais citada foi a comunicação. O estudo analisou as exigências de cerca de 12 milhões de vagas disponíveis na plataforma em julho.
Mas o que isso tem a ver com Comunicação Interna? Tudo!
Nesta semana, participei do 8º Verso & Reverso da Comunicação Interna, evento on-line organizado pelo Grupo de Trabalho de Comunicação Interna da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) e mais uma vez a comunicação interna teve sua importância enfatizada. O tema do evento foi Cultura de inovação para a Comunicação Interna.
No painel de Tendências para a comunicação interna, os painelistas Bruno Andrade, da Qualtrics SAP, Daniela S. Bittencourt Ferreira, da Toyota e Valdirene Borges da Rosa Vitorassi, da Intelbras abordaram o tema e trouxeram insights que gostaria de compartilhar com vocês.
· Insights Qualtrics SAP:
Abordou o papel da comunicação interna para trabalhar a experiência do colaborador e seus impactos para as organizações. Reforçou que os profissionais (funcionários) tem expectativas em relação à marca para a qual trabalham e que ao conviver com ela no ambiente de trabalho, geram suas experiências.
Para proporcionar essa experiência de forma que seja positiva, utilizam de estratégias de pessoas e de comunicação interna, aplicando a metodologia de análise do tripé: tecnologia, competência e cultura. Esses dados consistem na experiência do que responde o porquê dos comportamentos observados. Segundo o Bruno, os funcionários querem uma experiência prazerosa, que vai além de consumir salário e trabalho. Para ter resposta rápida as ações para engajar o público interno recomenda seguir um ciclo de escutar, analisar e agir, sempre democratizando a informação para gerar novos insights.
· Insights Toyota:
O melhor de todos, a consciência de que tem um CPF atrás do CNPJ.
Com a pandemia, a empresa aplicou processo de escuta e levantando seis novas competências organizacionais. Lançou uma campanha de comunicação interna onde cuidou para disseminar o change management, a começar pelo próprio CEO, que hoje faz encontros virtuais com grupos de colaboradores (a fala do CEO já era uma demanda interna). Mudança de cultura com manutenção dos valores. A campanha interna levou o nome de Toyota Moving Lives.
· Insights Intelbras:
A pandemia aflorou fragilidade e medo nos funcionários. O RH assumiu o risco e a liderança foi treinada para se comunicar diretamente com os times. Utilizaram um drive de capacitação para a liderança como estratégia de comunicação. Forneceram roteiros para que os líderes estivessem preparados para atender as equipes e eliminando dúvidas sobre o que precisassem comunicar. Além disso fortaleceram o Portal Interno utilizando como base de notícias os temas relacionados à Covid-19, atraindo a curiosidade da rádio peão para o canal de comunicação interna.
Utilizaram o recurso de lives, para ser mais quente, fluente, imparcial e bilateral. A ação deu certo e aproximou o relacionamento com os funcionários. Para entender melhor os sentimentos e gerar plano de ação, mesmo em home office, aplicaram uma ferramenta formal de pesquisa e fizeram grupo de escuta.
O que gostaria de destacar em resumo as ações apresentadas e retornando às oportunidades que mencionei no começo é que todos os painéis destacaram a importância de ouvir (sempre, não só em momentos de crise), a transparência e a comunicação bilateral (diálogo) enquanto forma de engajar e o envolvimento das pessoas para as ações, inclusive, as ações que estão sendo tomadas a partir de processos de escuta ou de pesquisa de clima.
Também se nota a tecnologia como forma de aproximar para fortalecer os canais e aprimorar as ferramentas de comunicação interna nas organizações. Hoje, o mercado oferece inúmeras possibilidades para os profissionais de comunicação. Nós, enquanto agência, estamos desenvolvendo podcast para as empresas levarem seus conteúdos em formato de áudio.
Chegamos num momento da profissão, que não tem mais volta, avançamos muito nesses seis meses e precisamos seguir olhando para fora (as possibilidades e tecnologias) e olhando para o público interno, sabendo junto com ele, perguntando, qual o canal de comunicação ele mais valoriza. Sejamos mais ouvintes e vamos propor esse diálogo.
Sim, estamos num novo momento, e aviso: não tem mais volta!
#acrediteemvocê! Você é a mudança que quer ver no mundo!
Beijokas
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4 aDe fato, não tem mais volta. Cabe aos profissionais lidar com essa "crise" que se transformou em oportunidade.