A Comunicação na era da Inteligência Artificial
Saímos das pinturas nas cavernas para a Inteligência Artificial (IA) e isso está mudando como as pessoas se comunicam.
Dificilmente somos atendidos por pessoas quando ligamos ou mandamos mensagem para uma empresa — o primeiro contato é com um atendente virtual.
Eu não sou fã desse tipo de comunicação, mas não posso negar que agiliza, e muito, os processos, e, claro, existe uma redução de custos para as empresas, já que não precisam investir em treinamento e pessoal.
A IA é usada em diversas situações, como assistentes virtuais e análise de dados, para inovar, aumentar a eficiência, produtividade e vantagens competitivas, transformando a nossa vida e trabalho — dos assistentes de voz à automação em grandes indústrias, ela mostra novos potenciais e formas de nos auxiliar em diferentes áreas.
Leia o artigo e entenda um pouco mais sobre a Inteligência Artificial, seu funcionamento, aplicações e o que fazer para não ser substituído por ela.
O que é a Inteligência Artificial (IA)?
A Inteligência Artificial surgiu na década de 50 com “a intenção de criar um “ser” que simulasse a vida do ser humano”. Evoluiu, ganhou força e pesquisadores e cientistas abraçaram a ideia de fazer com que uma máquina pudesse reproduzir, além da capacidade do ser humano pensar, a habilidade de sentir, ter criatividade, autoaperfeiçoamento e uso da linguagem.
É vista como uma das principais tecnologias com potencial de modificar o funcionamento das empresas, auxiliando na avaliação de indicadores e dando suporte na tomada de decisão, ajudando máquinas a executar tarefas que antes precisavam da ação humana, devido à sua capacidade de interpretar dados externos, aprender e resolver tarefas específicas para atingir determinados objetivos.
Para o Google, a “inteligência artificial é um conjunto de tecnologias que permite aos computadores executar uma variedade de funções avançadas, incluindo a capacidade de ver, entender e traduzir idiomas falados e escritos, analisar dados e fazer recomendações, entre outros”.
No Cambridge Dictionary, encontramos “o estudo de como produzir máquinas que possuam algumas das qualidades da mente humana, como a capacidade de compreender a linguagem, reconhecer imagens, resolver problemas e aprender”.
Com a evolução do digital, ela surge na área da Comunicação, para colaborar no mapeamento de tendências, comportamentos e oportunidades com o público e com potencial para ajudar em tarefas mais repetitivas e mecânicas.
Os chatbots são usados em caixas de mensagens de sites e redes sociais, mensageiros instantâneos, salas virtuais de atendimento, interagindo com os consumidores, mas nem sempre de forma satisfatória.
O objetivo é permitir que elas simulem o raciocínio, a compreensão da linguagem natural, o reconhecimento de padrões e a tomada de decisões para realizar tarefas, com base no desenvolvimento de sistemas e algoritmos capazes de realizar as tarefas que exigem inteligência humana, como:
Aprendizado;
Raciocínio;
Compreensão e geração de linguagem natural;
Reconhecimento de voz e imagem; e
Resolução de problemas complexos.
Como surgiu a Inteligência Artificial?
Assim como as revoluções industriais criaram equipamentos que substituíram a mão de obra humana, com maior eficiência e menor custo, a IA é uma realidade e devemos entender seus mecanismos e compreender quais são as possibilidades que ela proporciona.
"A Inteligência Artificial (IA) é um ramo da ciência da computação que se concentra no desenvolvimento de agentes inteligentes, que são sistemas que podem raciocinar, aprender e agir de forma independente.
A IA surgiu na década de 1950, com o trabalho de Alan Turing, John McCarthy e Marvin Minsky. Turing é considerado o pai da IA por seu trabalho sobre a teoria da computação e a inteligência artificial. Em seu artigo de 1950, “Computing Machinery and Intelligence”, Turing propôs o Teste de Turing, um teste que pode ser usado para determinar se um computador é inteligente.
McCarthy é considerado o fundador da IA moderna. Em 1955, ele organizou a primeira conferência sobre IA, na Dartmouth College. Minsky é considerado um dos maiores especialistas em IA do mundo. Ele é o fundador do MIT Artificial Intelligence Laboratory, um dos principais laboratórios de IA do mundo.
Aqui estão alguns dos principais fatos da IA ao longo da história:
A IA está se desenvolvendo rapidamente e está sendo usada em uma variedade de aplicações, incluindo jogos, robótica, medicina, finanças e transporte. É provável que a IA continue a se desenvolver no futuro e tenha um impacto significativo em nossas vidas".
Esse trecho foi escrito por uma IA — o BARD, chatbot desenvolvido pelo Google — ao responder minha pergunta “Quando surgiu a Inteligência Artificial? Dê nomes e ano de todos os fatos até hoje.”
John McCarthy, um dos idealizadores do conceito, definiu IA como:
“Fazer a máquina comportar-se de tal forma que seja chamada inteligente caso fosse este o comportamento de um ser humano.”
Mas como é o seu funcionamento e os objetivos?
Funcionamento e objetivo da Inteligência Artificial
Seu funcionamento é baseado na combinação de grandes volumes de dados digitais e algoritmos inteligentes, que permitem ler e interpretar padrões e informações para aprender automaticamente e, para isso, precisa ser constantemente alimentado com novos dados.
Para esse processo acontecer, é necessário combinar diferentes tecnologias que possam dar à máquina a capacidade de imitar o raciocínio lógico humano.
E esse é o principal objetivo da Inteligência Artificial — criar máquinas capazes de imitar o comportamento humano, raciocinar de maneira lógica para auxiliar em diferentes aspectos e competir conosco na realização de tarefas diárias.
Existem quatro tipos principais de IA:
Machine Learning (aprendizado de máquina) — aprende com exemplos e experiências anteriores para melhorar seu desempenho.
Deep Learning (aprendizado profundo) — utiliza redes neurais profundas para aprender e extrair informações de grandes conjuntos de dados e representações complexas para reconhecer padrões e processar informações de maneira mais precisa.
Processamento de Linguagem Natural (Natural Language Processing) — ensina computadores a entender e interagir com a linguagem humana, capacitando-os a ler, compreender, interpretar e gerar texto, seja escrito ou falado.
Visão computacional — permite que os computadores processem e interpretem informações visuais, abrindo caminho para aplicações práticas, como carros autônomos, reconhecimento de padrões e melhorias na saúde e medicina.
Até onde vai a capacidade das IAs
Ainda há muitos desafios técnicos e éticos a serem superados antes que ela possa se aproximar das habilidades humanas, mas é um campo em evolução e não se pode prever do que ela será capaz.
Embora possam ser excelentes em tarefas específicas, têm dificuldade de compreensão e capacidade de raciocínio que temos naturalmente, não identificando o humor em uma piada ou a seriedade em um discurso político.
Também não possuem consciência, sentimentos ou emoções e processam as informações de maneira objetiva, sem ter uma experiência subjetiva. Conseguimos pensar em termos abstratos e fazer analogias, entender metáforas e símbolos abstratos, como, por exemplo, a ideia que está por trás da expressão “enxergar a luz no fim do túnel”.
Mas apesar disso, hoje temos algumas aplicações práticas:
O setor industrial foi um dos primeiros a implantar a IA na sua rotina, com a automação de diferentes funções, aumentando a produtividade, qualidade a agilidade.
Sites de e-commerce usam a IA para fornecer uma melhor experiência aos consumidores, com ações para identificar preferências dos clientes com base nos seus comportamentos e recomendar conforme seus hábitos de consumo;
Empresas como Netflix e outros serviços de streaming de vídeo, áudio e jogos empregam essa tecnologia para aperfeiçoar o sistema de recomendações para os usuários e melhorar a experiência na plataforma.
Também está presente nos smartphones, computadores, mecanismos de busca e redes sociais — o aplicativo Google Photos, por exemplo, consegue identificar não apenas objetos e pessoas, mas também situações específicas, categorizando as fotos e criando automaticamente vídeos e apresentações temáticas.
Na área de Comunicação e Marketing, a partir da análise de dados, a I.A permite que as empresas façam um análise do comportamento do consumidor e entendam mais sobre o mercado para ajudar na criação de abordagem de vendas mais personalizadas ou na criação de campanhas mais criativas.
Lembra da propaganda da Volkswagen, veiculada em julho, com a Elis Regina (falecida em 1982)?
O anúncio mostra Elis cantando com a sua filha, Maria Rita, a bordo de uma ID.Buzz e uma Kombi Clássica graças ao uso de ferramenta de IA e, apesar das polêmicas, é uma prova das inúmeras possibilidades para o mercado de Marketing e vendas.
As tarefas mecânicas e repetitivas deverão ser feitas por máquinas e nós atuaremos em atividades que necessitam de empatia, julgamento crítico e criatividade.
Inteligência Artificial em números
A Pesquisa Agenda 2023, realizada pela consultoria Deloitte, aponta que 70% das empresas brasileiras pretendem investir em Inteligência Artificial em 2023 e o site TechJury.net traz outros dados interessantes.
Veja a seguir.
A pesquisa Global Views On A.I. 2023, aponta que:
Exemplos de Inteligência Artificial
Apesar das discussões sobre o tema, algumas IAs, como a Bia, a Lu e a Lia fazem sucesso, entre elas estão:
ChatGPT — o queridinho de muitos, pode criar mensagens personalizadas para o WhatsApp e Telegram, e-mails, apresentações em PowerPoint, roteiro de viagens, fazer resumo de livros, responder e-mails e revisar textos, etc.
Midjourney — cria imagens a partir de uma instrução.
Siri (Apple), Google Assistente (Google) e Alexa (Amazon) permitem fazer pesquisas on-line, compras por voz, ouvir uma música e até conversar.
Serviços de streaming, como Netflix e Spotify, fazem sucesso no entretenimento por conta da personalização.
Aplicativos de GPS, essenciais na nossa rotina, monitoram o trânsito, mostram o melhor trajeto e dão informações sobre acidentes, blitz policiais entre outros recursos.
A IA também está presente em aplicativos de delivery de comida ou entregas, monitorando e informando sobre o status e localização do pedido.
Empreendedores ganharam ajuda da IA para controlar e gerenciar o estoque de produtos de forma prática e eficiente e o reconhecimento facial, pensado para aumentar a comodidade e segurança das pessoas, pode ser usado para acessar dispositivos móveis, aberturas de portas e até check-ins em aeroportos.
A tecnologia é capaz de facilitar e otimizar diversos processos em um negócio, permitindo que empreendedores e empresários trabalhem de forma competitiva e eficiente.
Inteligência Artificial para criar texto
Apesar de todos os pontos negativos da IA, muitos recorrem a elas para criar textos com rapidez, em quantidade, para diversas áreas e em diferentes formatos.
E assim elas ficam cada dia mais treinadas e com mais conteúdo disponível para aprender o que queremos e o que necessitamos.
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Entre as mais conhecidas estão o ChatGPT, Clarice, Writesonic, AI Writer e CopyAI para você escrever ou reescrever textos.
A OpenAI (do ChatGPT), empresa sem fins lucrativos para estudos com esse tipo de tecnologia, vem sendo muito usada para edição de texto e criação de conteúdo, mas a forma de criação é padronizada e baseada no que está disponível na Internet, gerando uma série de conteúdos semelhantes, sem ponto de vista, originalidade, sentimentos, personalidade e autoridade.
Em SEO, isso pode ser um desastre, já que o Google e outros mecanismos de busca, procuram por conteúdos relevantes, que transmitem confiança, experiência e autoridade através do que dizem (ou escrevem).
Mas utilizar a IA para ser produtivo em alguns processos é extremamente útil, afinal, tem algo mais valioso do que o nosso tempo?
Algumas tarefas, como a etapa da pesquisa, que nos consome tempo, a IA pode fazer em poucos minutos e ser muito útil, em processos, como:
Para cada um desses pontos, provavelmente teremos algumas dezenas de resultados e levaríamos um bom tempo para terminar, mas, com essa ajuda, podemos filtrar cada uma das ideias, selecionar as mais adequadas, melhorar e colocar o nosso sentimento conforme a necessidade e o objetivo.
A seguir, está a resposta do Bard para a pergunta “Quando surgiu a Inteligência Artificial para a escrita? Dê nomes e ano de todos os fatos até hoje.”
"A Inteligência Artificial (IA) na escrita surgiu na década de 1950, com o desenvolvimento do primeiro sistema de tradução automática, o Georgetown-IBM Machine Translation Project. Este projeto foi liderado por Warren Weaver e Allen Newell, e contou com a colaboração de pesquisadores da Universidade de Georgetown e da IBM. O sistema foi capaz de traduzir 61 frases do russo para o inglês, com uma taxa de precisão de 87%.
Na década de 1960, a IA na escrita continuou a se desenvolver, com o desenvolvimento de sistemas de geração de texto e de reconhecimento de fala. Em 1963, Joseph Weizenbaum desenvolveu o ELIZA, um sistema de psicoterapia computadorizado que simulava uma conversa com um terapeuta humano. O ELIZA foi um sucesso comercial, e foi usado por milhões de pessoas em todo o mundo.
Na década de 1970, a IA na escrita foi impulsionada pelo desenvolvimento de novos algoritmos e técnicas de processamento de linguagem natural. Em 1972, o sistema de tradução automática Systran foi lançado, e rapidamente se tornou o sistema de tradução mais popular do mundo.
Na década de 1980, a IA na escrita começou a ser usada em aplicações comerciais, como a geração de cartas de marketing e de atendimento ao cliente. Em 1984, a IBM lançou o sistema de processamento de linguagem natural Bard, que era usado para gerar respostas a perguntas do usuário.
Na década de 1990, a IA na escrita continuou a se desenvolver, com o desenvolvimento de novas tecnologias, como a inteligência artificial de processamento de linguagem natural (PLN) e a inteligência artificial de aprendizado de máquina (ML). Em 1997, o computador Deep Blue da IBM derrotou o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov, marcando um avanço significativo na capacidade da IA de superar o desempenho humano.
No início do século XXI, a IA na escrita continuou a se desenvolver, com o desenvolvimento de novas tecnologias, como a inteligência artificial de processamento de linguagem natural (PLN) e a inteligência artificial de aprendizado de máquina (ML). Em 2011, a Microsoft lançou o sistema de processamento de linguagem natural Bing, que é usado para gerar resultados de pesquisa e de respostas a perguntas do usuário.
Atualmente, a IA na escrita está sendo usada em uma variedade de aplicações, incluindo a geração de texto, a tradução automática, a análise de dados e a criação de conteúdo criativo. Em 2019, a OpenAI lançou o sistema de processamento de linguagem natural GPT-3, que é capaz de gerar texto humano de alta qualidade.
Aqui estão alguns dos principais fatos da IA na escrita ao longo da história:
É provável que a IA na escrita continue a se desenvolver no futuro, à medida que novas tecnologias são desenvolvidas".
O que esperar da Inteligência Artificial?
Não podemos negar que a IA está mudando radicalmente a forma como criamos conteúdo e isso devido à sua capacidade de analisar grandes quantidades de dados, aprender com eles, permitindo que crie textos mais eficazes e rápidos.
Um exemplo disso é a criação de anúncios on-line onde é possível direcionar para públicos específicos, considerando os dados demográficos, interesses e comportamentos, para otimizar esses anúncios com base no desempenho e, assim, aumentar a conversão.
Outra área é a criação de conteúdo para sites e blogs, utilizando técnicas de processamento de linguagem natural (NLP), para escrever artigos, descrições de produtos e outros tipos de conteúdo automaticamente, reduzindo significativamente o tempo e custo envolvidos.
A tendência é que continue a evoluir e se aprimorar em:
Esses dados podem ser usados para criar mensagens personalizadas e segmentadas, mais relevantes e atraentes para os consumidores, orientar na escolha das palavras certas para chamar a atenção do público-alvo e desenvolver uma mensagem mais persuasiva.
Não tenho dúvidas que a IA veio para ficar, assim como a Internet e, enquanto muitos relutaram em testar, outros utilizaram de imediato para vender e ganharam muito.
O mesmo acontece agora com a IA: alguns ainda não se arriscam e, apesar de não existirem certezas para onde ela vai nos levar, prefiro me arriscar e tentar, do que ficar parada pensando se ela vai “roubar” o meu trabalho e, com isso, estou melhorando a minha produtividade.
Ainda há muita tecnologia a ser desenvolvida, legislações a serem analisadas e regulamentações sobre o uso da IA e do que pode ser feito com os dados, de forma ética e legal para permitir que as atividades produtivas sejam de alto nível.
Aprendendo como tirar o melhor da IA e não cometer os erros que a maioria está cometendo — apenas copiando e colando o texto que ela escreve, por exemplo, conhecer bem o público, o mercado e o produto, um pouco da história e as tendências, podemos nos destacar e transformar os pontos negativos em vantagens:
A Inteligência Artificial não é uma solução completa e ainda há limitações por parte dela — ela não tem a capacidade de compreender totalmente o contexto e as emoções envolvidas em uma mensagem, sendo necessário o toque humano para garantir um texto eficaz e adequado ao público-alvo.
Ela pode ser excelente em lidar com dados estruturados e padrões previsíveis, mas tem dificuldade em entender o contexto e a subjetividade envolvidos na comunicação humana. Palavras e frases podem ter significados diferentes com base no contexto em que são usados, e isso pode afetar a qualidade do texto gerado pela IA.
Ela não pode entender e expressar emoções humanas ou nuances sutis de linguagem e isso significa produzir textos insensíveis ou inadequados em situações em que o tom de voz e o humor são importantes.
Pode ser usada para gerar textos com base em modelos pré-existentes, mas ainda não consegue criar conteúdo original de forma autônoma e a nossa criatividade continua sendo necessária para produzir ideias novas e originais.
Apesar dessas limitações, a IA continua a evoluir rapidamente e é provável que muitas dessas questões sejam resolvidas com o tempo, mas, embora possa ser uma ferramenta poderosa para ajudar nos ajudar, ainda é necessário utilizar a criatividade e o julgamento humano para produzir textos eficazes, de qualidade e com a mensagem adequada ao público-alvo.
Inteligências Artificiais podem substituir os seres humanos?
Esta é a pergunta do momento e é normal a preocupação devido ao grande potencial demonstrado pelas IAs, mas essa não é a pergunta a ser feita.
As IAs conseguem automatizar tarefas, tomar decisões com base em dados e realizar ações específicas de maneira eficiente e, embora possam nos superar em tarefas específicas, ainda possuem limitações.
Elas não têm consciência, emoções, intuição humana, capacidade de compreender o contexto amplo, exercer julgamento ético ou aplicar um senso de empatia, criatividade e pensamento crítico como nós.
Estamos na Quarta Revolução Industrial (Indústria 4.0), marcada pelo surgimento da Inteligência Artificial, e os acontecimentos serão iguais aos do passado: maior facilidade na criação de produtos/serviços para atender às necessidades do público, diminuição da força de trabalho, mais consumo, e maior crescimento econômico.
Mas também será marcada por mais desigualdade social, porque 95% da população vive no mundo da lua, distraídos pela TV, pelo futebol, sem ambição e presos na sua mentalidade de escassez.
Empatia, Humanização e Personalidade são os componentes mais importantes de uma marca e isso nenhum robô pode replicar, sem falar nas questões éticas e morais.
O meu posicionamento em relação a isso é que devemos abraçar todas as transformações que forem positivas.
Uma máquina nunca poderá ter o livre arbítrio do ser humano porque ela é programada, precisa ser supervisionada, fará o que você disser para fazer e, quanto maior o seu nível de expertise, mais eficaz você será.
A IA permite que você APRENDA de uma forma muito mais rápida, enquanto outros vão criar conteúdos com a ajuda da IA sem sequer dominarem o tópico e diferenciarem a verdade da mentira.
Embora a tecnologia ajude a automatizar algumas tarefas no processo de produção de conteúdo, como a pesquisa de palavras-chave ou a geração de ideias, ainda existe a necessidade de escritores humanos para criar textos persuasivos e eficazes.
Nossa missão vai além da simples criação de textos, envolvendo habilidades como estratégia de conteúdo, pesquisa de mercado, análise de dados e estudo do comportamento do consumidor, que exigem um pensamento crítico e criativo, quase impossíveis de substituir por máquinas.
É mais do que isso: não se limita à escrita, pelo contrário, é uma forma de usar as palavras para criar uma reação no leitor, já que somos seres racionais e emocionais, e o bom conteúdo é aquele que consegue abordar essas perspectivas de maneira equilibrada e gerar a reação desejada conforme o seu objetivo.
Não, a IA não vai acabar com a nossa profissão.
Como disse o Paulo Maccedo em uma de suas aulas, isso só depende de você e por isso:
"ADATE-SE OU MORRA".
A pergunta que devemos fazer é: “COMO vou poder usar a Inteligência Artificial para ter mais sucesso e não me deixar ser pisado pelas máquinas?”.
Os bons jamais serão substituídos.
Ela permite que o nosso foco seja nas tarefas que gostamos, que somos bons, que nos trazem os maiores resultados e poupa o nosso tempo em pesquisas e análise de dados.
Perguntei duas vezes ao ChatGPT: “ Se o objetivo principal da IA é fazer com que os computadores possam fazer coisas inteligentes, como entender linguagem, considerar imagens, tomar decisões e aprender com experiências passadas, como os humanos fazem, a intenção é substituir os seres humanos?”
Primeira resposta:
"Não exatamente. Embora a IA tenha sido projetada para realizar tarefas inteligentes e aprender como os humanos, o objetivo não é substituir completamente os seres humanos. Em vez disso, a IA é criada para ser uma ferramenta que pode trabalhar ao lado das pessoas e ajudá-las em várias tarefas.
A IA pode automatizar tarefas repetitivas, analisar grandes quantidades de dados rapidamente e auxiliar em tomadas de decisões complexas. Isso libera os humanos para que se concentrem em atividades mais criativas, estratégicas e que desativem a empatia, a intuição e a compreensão emocional — áreas onde a inteligência humana ainda é insubstituível.
Portanto, a intenção da IA não é substituir os seres humanos, mas sim complementar e melhorar a maneira como realizamos tarefas e resolvemos problemas".
Segunda resposta:
"Não exatamente. Embora a IA tenha a capacidade de realizar muitas tarefas inteligentes, o objetivo não é substituir os seres humanos, mas sim ajudá-los e melhorar várias áreas da vida. A ideia é que a IA possa lidar com tarefas complexas e repetitivas de maneira mais rápida e precisa, liberando as pessoas para se concentrarem em atividades que exigem criatividade, empatia, julgamento moral e outras habilidades exclusivamente humanas.
A IA pode ser usada para automatizar tarefas tediosas, analisar grandes quantidades de dados, prever padrões e ajudar na tomada de decisões. Em vez de substituir os humanos, a IA trabalha lado a lado com eles, complementando suas habilidades e tornando a sociedade mais eficiente e avançada em muitas áreas, como medicina, indústria, pesquisa, entretenimento e muito mais'.
Conclusão
A Inteligência Artificial possui diversas aplicações e estamos em contato direto com essa tecnologia — do uso de aplicativos de tradução de idiomas em nossos celulares até a análise de dados para tomada de decisões em grandes empresas, ela faz parte da nossa rotina e tende a ganhar mais destaque.
Você só precisa entender como fazer o melhor uso possível delas, explorar as possibilidades e ganhar tempo.
Por falar em tempo, se o seu dia é corrido, entre em contato comigo!
Eu escrevo para você ganhar tempo e dinheiro.
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