Considerações sobre universidades

Considerações sobre universidades

Quando a crise se estabelece a sociedade começa a discutir soluções e, na situação atual tanto do nosso RN, quanto do Brasil, enxugar a máquina pública e reduzir drasticamente sua atuação, são propostas aceitas pela grande maioria, restando apenas aos adoradores dos cargos públicos e dos adeptos das teorias conspiratórias do capital internacional a serviço sabemos lá de quem, o posicionamento contrário.

Pois bem, refletindo sobre o assunto e fazendo um recorte na questão das universidades, creio que nas federais deveria ser implantado o ensino pago para 50% de suas vagas, em mensalidades em torno de 500 reais, com a grana financiando as outras vagas restantes, que seriam distribuídas para pessoas carentes, independente de cor, gênero, bastando provar carência financeira para concorrer ao espaço disponibilizado.

Lembro que ao estudar no Marista, Salesiano e Auxiliadora, enquanto de dia nós pagávamos - de noite estes colégios recebiam as pessoas carentes e elas estudavam de graça. Eu mesmo sou funcionário público, e posso pagar para que meu filho estude numa privada, tendo muita gente, como eu, com filhos na Federal, podendo pagar.

No que diz respeito ao RN, proponho que a estrutura da UERN seja transferida para a UFRN. Aos poucos cerca de 5% das vagas da Federal seriam destinadas aos alunos já matriculados na UERN, transferindo assim eles para a UFRN, que igualmente receberia professores e funcionários, até que todo o processo tivesse concluído, fechando assim a UERN e não prejudicando ninguém.

Se algum curso da UERN não tem na UFRN, o aluno pode optar pelo que desejar na mudança. Professores da UERN também podem ser acolhidos no ensino médio do Governo do Estado, sem redução salarial.

A estrutura física pode ser transferida para a UFRN ou se transformar em hospitais, escolas de ensino médio ou Institutos Federais.

É uma sugestão. Não sei se tem praticidade ou viabilidade, mas fica como ponto para reflexão. As arestas são objeto de negociações, mas o âmago da ideia está posto. Não seria federalizar. A UFRN no lugar de fazer concurso para novos funcionários e professores, receberia os da UERN suprindo as vagas.

Que situação, rapaz...

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