"Consultoria é para todos?"

O serviço de consultoria sempre foi uma incógnita para vários gestores, seja no setor público ou privado. Até certo ponto é compreensível, pois não é algo fácil de mensurar, não é palpável. Entretanto, esse tipo de serviço se concretiza em ganhos financeiros, aumento de produtividade, eficiência nos processos, diminuição de gastos, etc. Apesar de bastante perceptíveis em seus resultados, alguns gestores preferem fazer "vista grossa" para os ganhos advindos de uma boa consultoria.

Esses gestores fazem parte de organizações que não compreendem o real significado de uma consultoria, muitas vezes, por falta de maturidade da gestão, nível de consciência organizacional e cultura organizacional para tanto. Mesmo quando contratam uma empresa de consultoria, essas organizações acabam por misturar consultoria com terceirização de suas atividades e/ou atribuições.

"Algumas organizações equivocam-se achando que consultoria operacionaliza as atividades do dia-a-dia."

A consultoria começa com muita esperança, diante das mais diversas possibilidades a serem introduzidas nos pilares básico da uma organização (administrativo, comercial, financeiro, produção, etc). Como na verdade a mesma irá dar todo suporte técnico e científico para que as ferramentas elaboradas e instituídas tenha um ganho dentro da organização. A consultoria deve sim, fazer diversos treinamentos junto à organização, baseados em todo um contexto interno, mas na "hora do show" é com os colaboradores.

A realidade é que as organizações precisam se preparar para receber uma consultoria. Mesmo as que possuem uma elevada maturidade na gestão, cultura organizacional que facilite, pois se trata de um investimento que tem que gerar retornos técnico e/ou econômico para organização. E vale a pena ressaltar: os processos e ferramentas não acontecem sozinhas. Com a consultoria em andamento, se não tiver o apoio dos diretores, gestores, colaboradores, a empresa como um todo, não é precipitado dizer: TUDO VAI VOLTAR AO QUE ERA ANTES.