📓 CopyWriting- O Guia de R$ 2.5 milhões em Vendas
O divisor de águas, o game changer, o tópico mais importante, o coração do marketing...
Se tem um assunto que sempre me intriga bastante e não tem outro que tome seu lugar é a Copy ou Copywriting.
Entre todos os assuntos que tive que aprender e que ainda estudo bastante, esse com certeza é o mais desafiador de todos.
Eu te digo isso não só porque o meu caminho de aprendizado rumou para o lado errado, se é que podemos falar assim, mas também porque me deparei com uma infinidade de processos e metodologias que eu não fazia nem ideia que existia.
Mas foram eles que me levaram aos grandes e impossíveis resultados.
Nesse Guia Completo eu vou te contar sobre tudo que a copy me proporcionou dentro dos 2.5kk e também todos os insights que podem tirar você do buraco imediatamente.
Esse super conteúdo está estruturado da seguinte forma:
- O conceito (que eu não sabia) de Copy!
- Onde a Copy é aplicada
- O que é uma carta de vendas
- Meu processo de construção
- Entendendo de Verdade a amplitude das Cartas de venda
- Meu processo de construção
- A estrutura das copys que eu uso
- Short x Long
- Copys de anúncios
O conceito (que eu não sabia) de Copy!
Eu poderia dividir minha vida em dois momentos a partir desse tópico:
- minha vida antes de saber o que era copy
- minha vida depois de aprender
Adivinha só a partir de qual momento eu comecei a performar até chegar nos R$ 2.5kk?
Se falou o segundo, você acertou, mas também vou te explicar o que eu achava que era copy, talvez você esteja cometendo exatamente os mesmos erros que eu cometi.
Basicamente, eu acreditava que copy era só um texto de vendas ou qualquer coisa fragmento que tivesse esse objetivo de vendas. O que não está de tudo errado, mas existem algumas camadas de complexidade e densidade dentro desse conceito.
Depois que comecei a estudar um pouco eu passei a acreditar que copy era só gatilho mental.
Aproveitando esse gancho, copy não é:
- Textinho de vendas
- Gatilho Mental
- Texto motivacional
- Descrição de produto
- Roteiro de vídeo
Essa era minha definição pura e simples sobre o que é copy.
Inclusive eu tinha convicção que era fácil.
Se você acredita que é fácil, de duas uma, ou você é especialista com muitos anos de copy ou não faz ideia do que está falando. Geralmente é a segunda opção.
Colocando em uma definição mais elaborada..
Para que fique mais claro:
A Copy é um processo onde se cria peças de texto (curtas ou longas) que tem o objetivo de converter o lead em uma oferta.
Esse processo de conversão utiliza uma estrutura baseada em:
- Trabalhar uma emoção forte no lead
- Abordagem das dores do lead
- Apresentar uma solução
- Gatilhos Mentais
- Quebra de objeções
- Fazer uma oferta
Não necessariamente nessa ordem e estrutura, mas os pilares são esses.
Copy é um campo com muitas possibilidades e você pode alcançar resultados incríveis, mas existem processos de criação e estruturas a serem respeitadas, você vai ver tudo isso nesse guia.
Onde a Copy é aplicada
A resposta mais rápida, objetiva e precisa é: onde você quiser.
A partir do momento que você entende o conceito e os processos, a imaginação é o limite. Um copywriter eficiente tem um olhar cirúrgico para tudo, então a sua colaboração é muito importante e pode trazer resultados inimagináveis.
Desde uma copy para anúncio até vídeos de venda e cartas de vendas gigantescas, você literalmente pode usar e abusar da copy.
Quanto mais você se aprofunda e entende as bases de um bom copywriter, mais a sua cabeça se abre e você começa a enxergar oportunidades que não via antes.
Traduzindo: você começa a ver copy em tudo.
Por exemplo, em uma estrutura básica de marketing de uma empresa, você tem as seguintes peças que são produzidas com certa frequência:
- Artigos
- Newsletter
- Release de imprensa
- Posts nas redes sociais
Falando separadamente de cada um deles:
Artigos
Uma coisa é um artigo produzido por um profissional de jornalismo ou de inbound marketing (ambos sem conhecimento real de copy).
O artigo com certeza será bem produzido com um português impecável e uma estratégia de conteúdo estará por trás desse artigo, não tenha dúvidas disso.
Mas se um copywriter escreve um artigo, o jogo muda. As possibilidades e a eficiência são bem maiores.
Um copywriter vai primeiramente pensar na curva de consciência daquele lead para ter uma assertividade muito maior no tipo de peça que irá escrever e de comunicação que irá usar.
"ah, mas isso é igual pensar em funil de marketing."
Não exatamente.
Os processos de copy tem os nomes parecidos com outros processos
Inclusive foi aí que eu perdi muito tempo da minha vida, achando que copy era igualzinho funil de marketing.
A diferença maior falando especificamente de funil de marketing x curva de consciência:
O funil de marketing vai tentar converter a médio/longo prazo por meio do marketing de conteúdo.
A curva de consciência permite que o copywriter produza a peça com exatidão para converter o lead no estado mental atual para aquela oferta.
Perceba que é parecido, a lógica parece igual, o nome parece ter ligação, o processo parece igualzinho, mas no fim das contas é BEM diferente.
Além disso ele o copywriter irá pesquisar intensamente o tema para colocar o óculos do cliente e conduzir melhor a copy, e é claro inserir os gatilhos necessários na copy.
Newsletter
A newsletter é uma peça extremamente valiosa para sua estratégia de marketing, ela cria relacionamento, fideliza e converte.
Nas mãos de um copywriter é algo extremamente poderoso.
Vai depender é claro do tipo de comunicação que você costuma fazer na newsletter, para que não seja algo muito destoante.
Mas em um exemplo prático, o copywriter faria essa leitura estratégica e produziria uma newsletter com conversão ou mandaria para uma página para finalizar a conversão, ambas as abordagens são possíveis.
Release de imprensa
Um release é uma peça um pouco mais específica para anunciar um produto novo no mercado.
O que o olhar de um copywriter pode fazer é tornar o texto muito mais interessante e convidativo para aquele produto.
É possível converter o lead na própria copy do release ou simplesmente dar continuidade em outra página, ambas as abordagens são possíveis.
Redes Sociais
Nas redes sociais existe um oceano azul de possibilidades para o copywriter.
Além de tornar qualquer post muito mais interessante, as redes sociais são um canal estratégico de relacionamento e ligação entre ofertas, um mundo ideal.
O grande diferencial aqui é a possibilidade de peças mais curtas e assertivas de copy e o volume de conteúdo que pode ser produzido sem saturar o público.
Em uma newsletter por exemplo existe um limite, não é muito inteligente mandar emails todos os dias para sua base.
Incrível né?
Esses são só alguns exemplos onde o copywriter faz diferença.
Mas a verdade é que a copy pode literalmente entrar em TUDO.
O que é uma Carta de Vendas
Uma carta de vendas pode assustar pelo nome, por parecer algo arcaico ou pouco usado.
Entenda que o conceito de carta de venda é:
Uma estrutura de copy completa que trabalha todos os pontos necessários do lead (dor, solução, problema, etc) e faz uma oferta no final.
Esse é o tipo de estrutura padrão, criada pelos americanos, e pasme: funciona até hoje bem embaixo do seu nariz.
Essa estrutura é extremamente consistente e apesar do tempo ela é MUITO eficiente, porque trabalha perfeitamente as dores do lead e oferece uma boa solução, tudo na hora certa.
Com isso em mente, para que você fixe esse conhecimento em 3 Passos muito Simples e Rápidos:
- O primeiro passo é: entenda que "carta de vendas" não é só uma carta.
- O segundo é: aceite que carta de vendas também pode ser descrita como uma estrutura.
- O terceiro é: vislumbre a amplitude de uso das cartas de venda e não terá problemas.
Hora de mudar a sua percepção com o terceiro passo na nossa próxima sessão.
Entendendo de Verdade a amplitude das Cartas de venda
Aqui as coisas mudam bastante.
Esse foi um conceito que não desenvolvi apenas com copy, é um resultado de anos de estudo, mas a copy era a cereja do bolo que faltava.
Resumidamente: praticamente todas as peças de conteúdo de marketing que conhecemos são uma carta de vendas, de uma maneira ou de outra.
Calma, eu explico.
Eu vou te dar alguns exemplos bem distintos e explicar cada um deles:
- Lançamentos de Produto
- Anúncios
- Landing Pages
Escolhi essas três estruturas pois o uso delas é realmente muito amplo e tem milhares de possibilidades.
Entendendo como o conceito de cartas de venda se aplica a elas você já entende tudo o que precisa.
Esse é um insight valiosíssimo.
Vamos aos exemplos!
1- Lançamentos de Produto
Antes de mais nada, o que significa "lançamento" ?
Lançamento é um processo de venda, nada mais e nada menos.
Quantos tipos de lançamentos existem? Alguns, mas vamos falar especificamente do modelo mais tradicional e amplamente utilizado: O Lançamento Interno.
Esse tipo de Lançamento foi criado pelo Jeff Walker e trazido para o Brasil pelo Érico Rocha.
Como funciona?
Muito resumidamente (mas muito mesmo): É um processo que começa com o aquecimento do lead, até convidá-lo para uma sequência de aulas e depois fazer uma oferta, são 3 aulas e um vídeo de vendas.
Essa é a estrutura básica.
Analisando esse modelo de 4 aulas:
Aula 01
Contamos a história, abordamos uma emoção forte para tirar o lead da zona de conforto e reforçamos que algo incrível está por vir.
Aqui falamos sobre a oportunidade de participar dessa série de aulas e posicionamos o lead sobre o objetivo da série de aulas/conteúdos.
Também usamos storytelling, especificamente jornada do herói em muitos casos.
Aula 02
Criamos uma motivação forte em cima dos problemas e dificuldades que o lead tem.
Falamos mais especificamente do tema técnico, ensinamos algo valioso na prática e falamos porque o lead deve aprender isso.
Antecipamos que existe todo um mundo de resultados que o lead desconhece e que em breve ele poderá ter acesso a tudo isso.
Aula 03
Mostramos COMO o lead pode alcançar os resultados que tanto deseja e podem mudar a vida dele.
A verdadeira solução para o problema dele.
Nessa aula antecipamos a oferta que será feita posteriormente.
Vídeo de Vendas
Aqui utilizamos vários gatilhos mentais e finalmente fazemos a oferta para o lead ser convertido.
O que concluímos?
Note que deixei em cada aula uma frase grifada, são elas:
- abordamos uma emoção forte
- problemas e dificuldades que o lead tem.
- A verdadeira solução para o problema dele.
- fazemos a oferta
Te parece familiar?
Essa é literalmente uma estrutura de carta de vendas, sem mais nem menos.
A diferença é a quantidade de etapas e a forma de se trabalhar, mas ainda sim é uma carta de vendas, dividida em 4.
2- Anúncios
Falando sobre anúncios, é uma abordagem até mais simples sobre a ligação com carta de vendas.
Pensando em um processo simples de anúncios de venda direta, o fluxo é:
Anúncio>Landing Page>Checkout
Anúncio
O anúncio é seu primeiro ponto de contato na campanha. Você precisa chamar a atenção do lead, independente da plataforma de tráfego pago que está usando.
Portanto, a saída eficiente é: usar uma emoção forte.
Essa emoção deve ser usada em dois touchpoints: criativo + copy.
Você deve usar uma imagem, vídeo que chame atenção e uma copy que converse com esse criativo.
Landing Page
Na landing page você deve continuar a linha de raciocínio que iniciou no anúncio e também introduzir problemas, solução e oferta.
Checkout
No checkout você converte o lead após conscientiza-lo e quebrar as objeções.
No checkout também é possível usar alguns gatilhos para quebrar algumas últimas objeções de compra que não foram resolvidas, como por exemplo:
- É seguro comprar?
- Posso parcelar?
- Tenho garantia?
Você pode resolver isso facilmente inserindo elementos no checkout, mas o ideal é inserir boa parte deles na landing page, para que o lead não tenha muita distração na hora da compra.
Conclusão
Aqui temos uma estrutura de carta de vendas exatamente da mesma forma:
- usar uma emoção forte.
- introduzir problemas, solução e oferta.
- você converte o lead
A diferença maior é que trabalhamos a emoção forte primeiramente no anúncio, com o criativo e a copy, para depois continuarmos o processo dentro da landing page.
3- Landing Pages
Com as landing pages temos um entendimento mais simples sobre a ligação com as cartas de venda.
Mesmo que seja uma landing page muito visual e com pouco texto, conseguimos trabalhar perfeitamente uma estrutura de carta de vendas do início ao fim.
Mas eu coloquei as landing pages aqui por um motivo diferente.
Em algumas estratégias você deve pensar em cada parte de uma carta de vendas em uma landing page diferente.
Ou seja, você pode criar uma landing page que só fala dos problemas, para depois mandar para outra que só tem soluções e por fim mandar para outra que tem a oferta.
Pense dessa forma para ganhar novos usos de carta de vendas com suas landing pages!
Meu processo de construção
Independente do destino final da peça de copy que eu irei produzir, o processo é o mesmo.
Depois que aprendi e customizei esse processo que pude construir copys que realmente me trouxeram resultados incríveis no tráfego pago, email marketing e também nos lançamentos.
Cada copywriter entende e otimiza o seu processo da forma que quer, o que vou te ensinar é como eu faço qualquer copy.
São copys que me fizeram alcançar os R$ 2.55kk de faturamento, então acredito que possam ser úteis para você.
Antes de tudo, você precisa entender os 11 elementos que devem estar presentes na sua copy:
- Research
- Persona
- Problema ou desejo
- Solução
- Impacto
- Definição da emoção da copy
- Gatilhos
- Curva de consciência
- Objeções
- Oferta
- Big Idea
É importante você entender que a forma de utilizar essa estrutura é maleável e portanto tem várias aplicações, por isso eu utilizo para todas as copys que construo.
Elemento 1: Research
A pesquisa é uma parte fundamental antes de começar a produzir qualquer copy.
Os objetivos aqui são:
- Entender melhor sobre o nicho.
- Ajustar a comunicação com a persona.
Um bom copywriter necessariamente deve estudar o nicho que está escrevendo, ele precisa se especializar profundamente para produzir a melhor copy possível.
Se você não entende do nicho que escreve as abordagens são sempre genéricas e com isso você não consegue criar conexão com os problemas reais da persona.
Quando você não cria uma copy que se conecta a sua chance de fracasso é enorme.
Isso acontece pois a persona vai deduzir que não está conversando com alguém que realmente entende as dores dela, e por esse motivo, qualquer solução que você oferte não vai ajudá-la de verdade.
Elemento 2: Persona
Coloque o óculos do cliente para ver melhor.
Entender a persona não é essencial só na copy, mas no marketing como um todo e até no dia a dia. Saiba onde está pisando e com quem está conversando, esse é o segredo.
Partindo de uma premissa básica do conceito de marketing, você entende que a base para realizar uma venda é o relacionamento, você se relacionaria com alguém que não conhece? Possivelmente não.
Estruturando o processo de criação da persona, o passo a passo é:
- Quais as características mais marcantes dessa persona? Quantos anos ela tem? O que ela pensa? O que ela faz? Como ela é?
- Ajuste sua comunicação de acordo com a persona que está conversando, a similaridade é um aliado importante aqui.
- Esqueça a frase: "Ah, tenho várias personas." Se você acha que tem várias é porque na verdade não tem nenhuma.
- Construa a imagem de uma ÚNICA pessoa, é para ela que você escreve.
- Se você tem vários produtos e a sua persona não tem fit com eles, possivelmente você tem um problema de esteira de produtos.
- Você pode criar uma persona para cada linha de produtos sim, mas toda copy que você escreve, tem apenas UMA persona como objetivo.
Elemento 3: Problema ou desejo
O que sua persona tem mais dificuldade? Qual é a dor nº1 dela?
Ou então, o que ela MAIS deseja nesse mundo?
Uma dica importante que me ajudou muito: A persona não está nem aí para o seu produto.
"Ah, mas o meu produto isso, meu produto aquilo e aquilo outro".
Ninguém quer saber.
As pessoas querem o benefício, elas visam os fins e não os meios. Nunca se iluda achando que o seu produto é o objeto de desejo em si, ele é algo extrínseco, mas desde que ele ofereça um benefício incrível, ele vai ser muito vendido e na cabeça da persona passou a ser algo intrínseco.
Uma boa forma (inclusive a melhor) de localizar tanto problemas quanto desejos é perguntando para a persona, essa é a melhor maneira possível de se fazer isso.
Existem inúmeras formas de se fazer isso, mas sempre envolve uma "troca". Dê algo de presente para que ela te responda de bom grado, é um investimento que você não vai se arrepender.
Uma dica valiosa: As frases exatas que as pessoas utilizam para responder sobre problemas e desejos são as melhores copys que o seu negócio pode ter.
Elemento 4: Solução
Você só consegue ter o elemento da solução após ter trabalhado os pontos anteriores na copy:
- Tem pleno conhecimento do nicho.
- Entende a persona perfeitamente.
- Sabe quais são os problemas e desejos da persona.
Isso é extremamente necessário para que sua solução faça sentido.
Com isso, você já consegue construir a parte da copy onde apresentamos uma solução, pois você já trabalhou as dores e mexeu com os desejos da persona.
Portanto, nesse momento ela já foi tocada emocionalmente por algo que você disse, então basta apresenta-la a solução que vai resolver tudo para ela.
Elemento 5: Impacto
O impacto é o maior segredo das copys de sucesso e é o que difere uma copy de um texto publicitário padrão.
A função desse elemento é mexer profundamente com uma das emoções do lead.
Entenda o seguinte:
Quando alguém começa a ler uma copy sua e lê a headline, ela já tem uma expectativa de ler algo que ela espera. Mas é aí que você muda as coisas.
Quando você subverte essa lógica e quebra a expectativa, falando algo que ela esperava exatamente o contrário, você chama a atenção dela.
A intenção aqui é incomodar, é cutucar. Uma copy que funciona tem esse elemento logo no início.
O comum não atrai, não chama a atenção.
Portanto, a dica é: incomode a persona para que ela preste atenção em você.
Elemento 6: Definição da emoção da copy
A emoção é de suma importância na copy, pelo motivo que te contei no elemento da persona: você tem que se conectar com ela.
Existe MUITA confusão sobre qual emoção usar e quantas usar.
De fato pode ser um tema bem confuso mesmo, mas é mais simples do que parece.
Existem só duas emoções possíveis.
Sim, só duas. Todas as outras são derivadas dessas duas.
E elas são: medo ou ganância.
Essas emoções são excludentes, portanto você DEVE escolher uma delas.
Se você tentar usar as duas, elas vão se sobrepor e destruir sua copy inteira.
Resumindo: uma copy só pode ser de medo ou de ganância.
Elemento 7: Gatilhos
Os gatilhos mentais são elementos que vão potencializar a sua copy tanto em termos de emoção quanto em termos de oferta.
Eles são tão comuns que muitas pessoas (inclusive eu, por um tempo) acreditam que copy é SÓ gatilho mental.
Os gatilhos podem ser: escassez, exclusividade, urgência, curiosidade...
São muitas opções possíveis.
Apenas se lembre que sua copy é guiada por uma única emoção, então não adianta sair colocando um milhão de gatilhos mentais, porque eles podem não fazer sentido com a emoção da sua copy.
Use com inteligência.
Elemento 8: Curva de consciência
Já falamos sobre curva de consciência aqui nesse guia.
Mas voltando a definição: é basicamente o estado mental em que a pessoa se encontra ao entrar na sua copy.
Se é uma pessoa que já conhece você, seu produto, e busca uma solução imediata, então ela já está mais avançada na curva de consciência, portanto você pode usar uma abordagem mais direta.
Existem muitas formas de entender em qual curva de consciência a pessoa está, seja por resultado ou até por uma questão estratégica.
Se você tem um funil de emails e já mandou emails tocando em solução, problema, dores e a pessoa ainda não recebeu a oferta, ela está em um estágio mais avançado de curva de consciência.
Se ela é totalmente leiga sobre o seu produto, você deve trabalhar isso nela, então a abordagem é mais inicial, tocando em problemas, desejos, soluções, para depois usar uma abordagem mais direta.
Concluindo:
- Quando a consciência é baixa utilize uma abordagem menos direta, com histórias, previsões, etc.
- Quando a consciência é alta utilize uma abordagem mais direta, falando de solução e oferta.
Elemento 9: Objeções
Objeções são os obstáculos que você deve destruir para que o lead compre de você.
Venda é quebrar objeção.
As objeções são quebradas a todo tempo na sua copy, porém no fim da copy elas são abordadas com mais ênfase, de forma mais aparente.
Com o seu estudo de nicho e de persona, você já tem um bom mapeamento sobre as objeções que a persona pode apresentar.
Mas isso é algo que está fora do seu controle, podem existir objeções de tudo que você imaginar.
- "Está caro demais"
- "Está barato demais"
- "Não parece ser de qualidade"
- "Queria amarelo e não vermelho"
- "Posso parcelar no boleto?"
- "Tem garantia?"
A sua função é localizar essas objeções. Preste atenção nas informações que chegam a você sobre o seu produto ou serviço e sempre procure os motivos pelos quais você não vendeu.
Esses "motivos" são as objeções, e é nisso que você deve focar.
Elemento 10: Oferta
Sua persona só espera uma coisa de você na oferta: Showtime!
A oferta tem que ser algo de outro planeta, e não estamos falando de preço aqui.
A oferta é baseada em valor, não em preço.
Se a sua oferta não demonstra um bom valor percebido, R$ 1,00 que sai do bolso da persona é caro.
Quanto mais cedo você aceitar isso, mais fácil vai ser a sua vida.
Uma boa forma de construir a oferta:
- Entenda quais são TODOS os benefícios que você pode oferecer. Todos MESMO.
- Descubra o valor desses benefícios para o seu cliente.
- Liste todos os benefícios que você realmente consegue entregar e estão dentro da sua realidade.
- Coloque esses benefícios em um top 10, top 6, o que você conseguir.
- Divida esse top 10 em grupos.
- Crie "pacotes" para cada um desses grupos, atrelados a produtos diferentes ou serviços.
- Pronto.
A partir do momento que você tem esses clusters, ou grupos de benefícios, você pode oferta-los em sua copy.
Mas o cliente deve ter a sensação de que o valor que aquilo oferece é muito grande e o preço está muito abaixo do valor.
Com essa matemática, o cliente terá a sensação que fez um ótimo negócio e ficará satisfeito com a compra, independente do preço.
É por isso que o valor importa mais que o preço.
Elemento 11: Big Idea
Esse está por último, mas ele é um dos primeiros elementos a serem vistos pela persona.
Preferi deixa-lo por último exatamente pela complexidade que ele apresenta, não só de definição como de aplicação prática.
A Big Idea é: Uma ideia que norteia a linha de conteúdo da copy, ela é 100% emocional e intelectualmente atraente, como se fosse uma "grande oportunidade".
Ela é uma ideia muito atraente e deve ser compreendida na hora.
O mais importante é que a Big Idea deve ser inteiramente explicada em uma frase simples.
Essa é a definição do que é, mas a aplicação é bem diferente.
Muitas vezes a big idea é a própria headline, outras vezes é criado quase que um produto ao redor da big idea.
Um exemplo interessante de big idea é dos diamantes.
A headline da campanha era: Diamantes são para sempre.
A big idea era mais ou menos o seguinte: os diamantes são o melhor investimento para demonstrar amor eterno.
O ponto é que os diamantes podem ser quebrados, descoloridos ou incinerados em cinzas, além de inúmeros usos.
Mas o conceito de "eternidade" fez com que essa big idea ressaltasse perfeitamente as qualidades mágicas que um diamante podem oferecer.
É aí que está o maior desafio da big idea.
Isso veiculou em 1940, e a partir desse momento os diamantes aumentaram muito o valor e passaram a ser vistos como um item extremamente cobiçado.
Ainda hoje são itens de luxo e extremamente caros.
O que concluí é que big idea é um conceito complexo de ser digerido, se você está começando agora, estude bastante esse tema.
Uma big idea pode salvar o seu negócio.
A Estrutura das copys que eu uso
Agora que você já sabe todos os elementos, hora de ver a estrutura em si.
Não é algo de outro mundo, não é complexo, mas foi o que me levou aos R$ 2.5kk de faturamento.
Vamos a ela:
- Headline com Big Idea e impacto emocional e gatilho mental
- Apresentação do problema
- Solução
- Quebra de objeções
- Oferta
"Ah, mas é só isso?"
É, só isso.
Mas não se engane, é mais complexo do que parece.
Como eu te mostrei anteriormente, existem 11 elementos presentes em uma copy, e nenhum deles pode ser ignorado.
Essa estrutura pode ser usada em copys longas, copys curtas. Roteiros de vídeo, etc.
Eu sempre uso exatamente a mesma estrutura.
Uma dica importante: o segredo não é só a estrutura em si, mas como você trabalha os 11 elementos dentro dela.
Como eu expliquei no início do guia, a disposição ou distribuição da estrutura da copy varia bastante de acordo com a estratégia e o tipo de peça que você construir.
Uma estratégia pode envolver várias landing pages onde você distribui a estrutura, podem ser vários vídeos onde você vai trabalhar cada parte, ou até mesmo um anúncio onde você trabalha rapidamente a estrutura em uma única peça.
A estrutura é versátil sim, mas ela deve ser respeitada.
Short x Long
Aqui entramos em uma tema polêmico para os aspirantes a copywriters.
A ideia de fazer uma copy longa nunca foi bem aceita pelos iniciantes, eu sei disso porque já fui iniciante também.
Se você é um profissional de design e recebe um documento com 20 páginas de texto para serem transformadas em uma landing page, possivelmente você vai reclamar bastante e dizer que não funciona uma página assim.
Assim como se você for um profissional de vídeo e recebe os roteiros para 4 vídeos de 60 minutos pra vender um produto de R$ 20,00, você também vai falar que é perda de tempo.
Essa "má impressão" que as copys longas causam atingem todas as áreas (se você for leigo em copy).
O ponto é: quer você aceite ou não, as copys longas sempre funcionaram melhor do que as curtas.
- "Ah mas ninguém lê"
- "Muito texto atrapalha a experiência do cliente"
- "Porque eu vou fazer um texto longo se consigo converter o lead em menos texto?"
Bom, será que é assim mesmo?
Em todas as minhas experiências dentro dos meus R$ 2.5KK, eu sempre tive resultados melhores com copys longas em QUALQUER contexto e QUALQUER tipo de peça.
Eu te explico porque.
As copys curtas nunca conseguem converter um lead com excelência, tudo por causa da curva de consciência.
É impossível que você faça tudo isso em uma copy curta:
- Atinja o lead em cheio com uma headline poderosa com big idea e emoção
- Apresente detalhadamente o problema.
- Fale de dores do lead.
- Apresente solução
- Quebre objeções
- Faça uma oferta sensacional
Acredite, é impossível, é uma matemática que não fecha.
O ponto aqui é o seguinte, sempre pense na copy como uma estrutura geral de estratégia.
Se você faz um lançamento, você vai ter um ponto principal de comunicação com o lead, onde vai trabalhar a estrutura com ele.
Isso serve para outros exemplos conforme eu te expliquei anteriormente.
As copys curtas são utilizadas sim, mas o papel delas se resume a:
- Mandar para outra copy longa ou curta
- Fazer uma oferta.
Elas servem muito mais como um ponto de fechamento de uma copy longa, como é no caso de usa-las como uma copy de oferta de remarketing por exemplo.
Ou então intermediam o caminho até uma copy mais longa onde os pontos importantes são trabalhados.
Resumindo, a copy longa é que resolve problemas.
"ah mas eu usei 50 copys curtas dentro de um super funil de marketing que fiz".
Se você usou 50 copys curtas em um processo de conversão, no fim das contas você só repartiu sua copy longa em 50 partes.
Copys de anúncios
Para finalizar, eu quero te contar sobre copy de anúncios.
Esse tipo de copy foi um divisor de águas pra mim, me trazendo resultados incríveis.
A estrutura que eu utilizo já foi apresentada nesse guia, então quero te passar alguns insights importantes.
Existem alguns pilares para a construção de boas copys de anúncio que eu sempre utilizo:
- Consistência: seja consistente no seu anúncio e na sua landing page. Mantenha a mesma comunicação desde o primeiro contato do anúncio até o momento de compra.
- Continuidade: Se está falando de maçã no anúncio, não mande para uma página que fala de laranja. Manter a continuidade do discurso é fundamental.
- Impacto: se você não chamar a atenção, a persona não clica, não interage, não faz nada. E você não vende.
- Promessa: o que a persona ganha clicando no anúncio? Você precisa motiva-la a agir, senão ela fica apática e sai do anúncio.
Plataformas
Nunca se esqueça de que cada plataforma de tráfego pago tem um objetivo, resultado e alcance diferente.
Maximize seus anúncios da melhor forma possível nas plataformas que decidir utilizar.
Certos tipos de copy NUNCA funcionam no Linkedin, Facebook ou Google. Isso depende de uma série de variáveis: público, tipo de copy, nicho, produto, etc.
Não tenha medo de testar, mas use o bom senso para escolher o que faz mais sentido para o seu negócio.
Criativos
Não é só uma questão de texto.
Bons vídeos e boas imagens fazem a TOTAL diferença no tráfego pago.
Lembre-se que: um roteiro de vídeo pode receber copy, uma imagem pode receber copy.
Não há limite para testes.
Curva de consciência
Você já aprendeu o conceito, mas é importante saber aplica-lo no tráfego pago.
Use e abuse de campanhas de remarketing para cobrir todas as etapas possíveis da curva de consciência.
Outra abordagem é construir campanhas para cada etapa da curva de consciência, isso funciona também.
Biblioteca de anúncios
Crie a sua própria biblioteca de anúncios para se inspirar e criar muitos anúncios interessantes.
Com o tempo você vai criando mais familiaridade e desenvolvendo suas próprias técnicas de criação.
Conclusão
Copywriting é um assunto crucial que você deve se especializar o quanto antes.
É literalmente o coração do seu marketing e você não pode abandona-lo.
Os usos são muito extensos, existem diversas metodologias e processos que você deve aprender, mas não se assuste, com o tempo você vai melhorando.
E uma única peça de copy pode mudar totalmente sua realidade.
Espero que você gostado desse conteúdo. Depois me conte se algum insight te ajudou e suas experiências com copy.