Criação de uma Operação Acolhida para o povo Gaúcho
Os Governos Estaduais e Municípios não atingidos pelas fortes chuvas que causaram enormes danos as infraestruturas, hospitais, escolas, postos de atendimento a saúde, segurança, entre outros, poderiam criar de forma organizada, pontos de acolhimento para receberem vitimas das enchentes do Rio Grande do Sul, utilizando-se de suas estruturas já existentes e assim diminuir os impactos preocupantes das autoridades do Rio Grande do Sul.
Neste momento em que as águas ainda estão em níveis elevados, os trabalhos restringem-se a prestar socorro com os resgates de vitimas, com o inestimável auxilio de voluntários do próprio Rio Grande do Sul, más também e não menos importante de vários empresários de empresas de transporte, da aviação, de jogadores e influenciadores que transbordam suas capacidades no auxilio do povo atingido pelas cheias.
Sem querer buscar a criminalização de entidades de estado, está faltando ações claras, objetivas que tragam impactos reais para atingir de forma transparente o que de fato estão fazendo, além dos anúncios de destinações de recursos.
As regiões afetadas pelo desastre é imensa e dentro destas micro regiões está praticamente a metade de toda a força de trabalho e do PIB Estadual.
As entidades governamentais, deveriam avaliar a questão como algo catastrófico e não estão entendendo a dimensão que toda a demora poderá ocasionar ao País como um todo.
Notadamente governadores de São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso, Paraná, Goiás, Minas Gerais entre outros estão disponibilizando parte de suas forças da Defesa Civil com equipamentos, veículos, pessoal qualificado, além de centros de doações de todos os gêneros emergenciais constantes de suas regras de conduta empregadas em casos de desastres naturais. Isto tem sido de grande valia a todos.
O que poderia ser desde já organizado é o pós abaixamento dos níveis das águas pois, será neste momento em que a dura realidade virá a tona. Mesmo com os repasses de emendas de parlamentares e o apoio financeiro por parte do ESTADO Brasileiro que não será empregado tão cedo, será preciso que se tomem medidas emergenciais para acolher tanta gente.
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O Estado do Rio Grande do Sul, neste momento está colapsado no tratamento de todas as questões que envolve este desastre e precisará de muita ajuda de seus irmãos pelo Brasil inteiro.
Deste modo, ofereço como uma solução imediata a criação de pontos de acolhimento em diversos Estados e Municípios não atingidos pela catástrofe, que utilizem seus recursos físicos e de pessoal sob sua administração, para o acolhimento de famílias das áreas atingidas pelas cheias até que as ações de recuperação seja minimamente atendidas dentro do Estado do Rio Grande do Sul.
Seria necessário a criação de um cadastro da Defesa Civil semelhante ao adotado na Operação Acolhida no Estado de Roraima para os Venezuelanos.
Os recursos financeiros para manter todas estas famílias, sob o abrigo institucional de estados e Municípios poderiam ser ressarcidos pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, ou mesmo franqueados pelos Estados e municípios que os acolherem.
Espero que de alguma forma eu tenha podido contribuir com soluções para amenizar a triste realidade a qual o povo do Rio Grande do Sul está passando neste momento.
Desejo força a todos os que estão atuando com suas aeronaves, carretas, jeeps, jet skid, lanchas, botes, caiaques, caixas d´água e tudo o que encontram e que possam usar para resgatar vitimas de cima de telhados de residências, dos inúmeros recantos do Rio Grande do Sul.
Liberdade, Igualdade e Humanidade.