Cultura do Problema vs Cultura da Solução
Para mim, uma das palavras mais forte e negativas que alguém pode proferir é CULPA.
Se você pesquisar o significado precisará de mente muito forte para ler tudo. Chega a ficar pesado o ambiente.
Quer deixar o ambiente mais pesado ainda? Avalie em quantas ocasiões e demandas da sua empresa, as pessoas tendem a dizer essa palavra.
É estranhamente comum, mas em muitas empresas existe a “Cultura do Problema”. Nessa cultura interna, as pessoas passam mais tempo conjecturando cenários negativos, de abdicação ou omissão, do que produzindo.
Em negócios com essa identidade, existe um tiroteio de culpas. Há empresas onde há uma verdadeira guerra.
Nesse cenário negativo, os líderes, os colaboradores e até os gestores lançam culpas do tipo “mas ninguém me falou que seria isso!”, “se eles lá mandam errado, aqui sai errado também” ou “já faz três dias que pedi esse material e ainda não chegou, a empresa vai falir mesmo” ou ainda “isso quem tem que fazer é ele, eu só devo ficar por aqui”.
Na Cultura do Problema, qualquer motivo esdrúxulo ganha relevância e potência no grupo de colaboradores (quando o assunto não sai da empresa com teores distorcidos).
Um exemplo: Acabou a água do bebedouro. Todos tomam água dele. Porém, a equipe está habituada a esperar pelo gestor pra trocar. Num fatídico dia, este gestor estava muito atribulado, resolvendo um conflito que um membro da equipe gerou com um cliente. Já se passaram mais de 4 horas e nada de uma nova bombona de água. O que fizeram um ou dois? Começaram a disseminar que a empresa estava “começando a falir. Até água já estava faltando”. Aí, lembraram do dia em que a lâmpada do banheiro estava queimada e ficou uma semana daquele jeito. E assim, tudo que era pequeno ganhou ares de drama hollywoodiano.
A questão é: Por que as pessoas que compõem a empresa, não podem ajudar com o TODO?
Vem daí a Cultura da Solução. Esta identidade positiva e entusiasta ameniza crises, desenvolve pessoas, fortalece a inovação e é estimada por todos.
Se a água acabou, vai lá e troca! Compra a bombona depois pede o reembolso!
Se a lâmpada queimou e você foi num mercado e viu uma lâmpada para vender, ajude a resolver.
Se você viu que o trabalho está inadequado ou mal acabado de outro setor, sugira uma conversa para entender como fazem e se você pode ajudar na construção de uma solução. Sua visão de fora pode ser crucial para o outro melhorar.
Se você tem dúvidas quanto a forma de fazer algo, peça a quem possa lhe orientar e escreva o passo a passo que a pessoa está te compartilhando, não fique só na memória.
Se você pode ajudar, ajude! Se você melhorar, melhore! Se você pode solucionar, solucione!!!
A Cultura da Solução é um comportamento. Não exige escolaridade, não se mede por credo, raça, time de futebol ou histórico profissional.
Para implantar a Cultura da Solução, reúna sua equipe, diga que existe uma cultura negativa e que vocês devem fortalecer uma positiva. Não é pra ser uma reunião de “lavar roupa suja”, mas sim, uma reunião para que todos estejam alinhados a nova identidade. No início, haverá deslizes. Então, a régua da tolerância precisa ser mais alta. Quando estes ocorrem, procurem criar um código (uma palavra de alerta), para que a pessoa se toque da falha.
Se, toda a semana, houver uma reunião de 15 minuto, apenas para elogiar as ações dentro da Cultura da Solução, um universo inteiro começará a conspirar a favor.
Lembre-se: O legado que você pode construir onde passa é deixar uma marca positiva pelo seu comportamento, não somente competência.
Quero ajudar sua empresa e sua equipe a ser mais organizada e próspera.
Que tal agendarmos uma reunião, seja presencial ou remota, há meios de interagirmos e começar a trabalhar pontos cruciais para o melhor futuro do seu negócio.
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Caso queira ler mais dos meus artigos, meu blog é www.gustavowinkelmann.com.br/blog
É hora de entrar em ação!
Conte comigo!!!