De CEO para CEO, de Chief Executive Officer para Chief Education Officer
O principal desafio das empresas nestes tempos é levar as informações úteis, o conhecimento, enfim toda a cultura da organização a todo o mundo no menor tempo possível. A empresa não tem outra tarefa mais importante.
Cada atividade e departamento da empresa deve contribuir para este grande objetivo.
Os dois maiores caminhos para realizar essa tarefa são por meio da cultura e da educação. Cultura, no sentido de evangelismo, pode parecer coisa de igreja e é.
Esses dois termos são usados aqui em seu significado e aplicação da forma mais ampla possível. A obrigação da empresa para com essas duas responsabilidades não deve ser negligenciada, se ela deseja cumprir seus objetivos, se eles quais forem.
Os grandes recursos da empresa devem ser direcionados para esses dois canais. Essas duas tarefas são inseparáveis. Se qualquer um deles for negligenciado, a igreja, quer dizer a empresa irá desaparecer.
Os dois grandes mandamentos das igrejas são "pregar" e "ensinar", nas empresas não é diferente, devemos difundir nossa cultura e educar nosso time, clientes e a comunidade.
Estes são os dois grandes campos de atuação da empresa. Se um é negligenciado, o outro sofre; se qualquer um deles for negligenciado, a empresa sofre.
O programa educacional da empresa e a difusão da cultura da empresa devem andar de mãos dadas.
Difundir a cultura da empresa é uma tarefa diária, uma atribuição do CEO. A educação do time, clientes e comunidade também.
É o CEO ampliando seu campo de atuação e se tornando também um Chief Education Officer.
O programa de difusão da cultura deve ter o forte apoio de cada gestor e membro da equipe, certamente é indispensável para salvar nossa empresa de um destino indesejado.
É certo que a empresa que não consegue levar sua cultura a todos da equipe, também não conseguirá fazer chegar aos clientes e a comunidade.
As empresas devem treinar mais e mais defensores e praticantes da cultura, como obreiros de uma igreja mesmo. Eles serão os “advogados” da cultura. A empresa deve ter e formar em todos os níveis da organização, “embaixadores” da educação. Pessoas que estejam próximas e a todo momento defendam a importância da educação na empresa.
Qualquer empresa que quiser sobreviver e crescer tem que estar focada em programas de educação.
É obrigação imperativa do CEO fazer da educação o meio pelo qual toda a organização aprende, quanto maior for o conhecimento individual de cada pessoa na empresa, mais sucesso ela terá.
É obrigação do CEO mostrar e engajar todos no time sobre a importância para a sustentabilidade do negócio de levar o conhecimento e a cultura desde o topo até a base. É sua função também alertar a todos e a todo momento dos riscos de negligenciar isto.
Há uma necessidade imperiosa de levar muito a sério programas de educação corporativa e continuada dentro de toda empresa.
Se a empresa quer prosperar deve haver maior atenção ao planejamento e execução dos programas de educação na linha de frente, pois a linha de frente em geral é “cara” da empresa, não é o CEO.
A linha de frente é nossa fonte de recorrência de clientes e de novos clientes, através do bom e velho marketing boca a boca.
Se a empresa quer ter um fluxo ininterrupto de clientes e de advogados da marca, não deve, em hipótese alguma, negligenciar a educação do time.
Não vejo esperança de sucesso sustentável de uma empresa, a menos que demos maior ênfase à educação do time e treinamento de nossos embaixadores.
Nosso trabalho educacional na empresa deve ser de natureza quase evangélica, e tem apenas um objetivo, a perenidade da empresa.