De que lado da história você quer estar?
reprodução: site WHO

De que lado da história você quer estar?

COMENTÁRIO: vamos lançar algo bem legal, mas ainda não podemos contar tudo (por questões regulatórias), apesar de que talvez você já imagine... Mas te convido a se cadastrar no Movimento pelo Clima 2030 para saber em primeira mão.

Espero que esse artigo, escrito em parceria com meu amigo Fabio Alperowitch, te sensibilize... Somos dois executivos da Faria Lima preocupados com a situação e querendo fazer algo enquanto ainda resta (muito pouco) tempo...

Boa leitura!!!


Este não é um texto, um artigo ou uma coluna. É um chamamento.

Já dizia Gandhi: “A omissão é uma forma de ação. E, muitas vezes, é a ação mais perigosa”, o que se conecta – quase rima! – com a citação do escritor norte-americano Edward Abbey: “Não há nada mais perigoso do que um monte de inativos em um mundo em que está tudo errado”. 

Talvez você ainda não tenha se ligado da urgência em combater as Mudanças Climáticas. Aliás, já passou da hora de falar em urgência, devemos tratá-la como emergência. Não é mais possível ficar de braços cruzados vendo o planeta aquecer, os mares subirem e as catástrofes naturais se multiplicarem, ceifando vidas humanas e acentuando desigualdades. Aliás, desigualdade que tem cor, CEP e sotaque.

Talvez você já tenha ouvido por aí que o clima sempre mudou ao longo da história, e que agora não seria diferente. Se esse é o seu caso, está na hora de começar a respeitar a ciência. Há quase uma unanimidade entre a comunidade científica em relação ao assunto, bem como sobre o papel do homem para esta mudança. O consenso científico em relação à mudança climática é muito maior do que o consenso científico em relação à medicina. Mas, mesmo assim, insistimos em poluir, desmatar, queimar combustíveis fósseis e ignorar os sinais da natureza.

Muitos brasileiros têm a percepção de que somos a salvação para o problema, pois temos a matriz energética predominantemente limpa além da floresta amazônica. Ledo engano. O Brasil é o quinto maior contribuidor para as mudanças climáticas, apesar de nossa matriz energética e de nossas florestas. Estamos muito errados. Passou da hora da mudança.

Olhe ao seu redor. As temperaturas estão cada vez mais extremas, as enchentes e secas mais intensas, os incêndios florestais mais frequentes e biodiversidade sendo dizimada. Nos últimos anos, milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade morreram no Brasil por conta dos extremos climáticos. Aliás, essas pessoas tinham cor, CEP e sotaque, mas não tinham culpa.

O Banco Mundial estima que o número de refugiados por conta do clima será de mais de 216 milhões de pessoas até 2050. É como se toda a população do Brasil tivesse que se mudar de país. Onde colocar essa gente? As mudanças climáticas comprometerão a produção de alimentos, implicando em sua escassez e aumento de preço. Serão milhões de pessoas a mais passando fome.

Está também na hora de reconhecer que a luta contra as mudanças climáticas é, muitas vezes, prejudicada pelo mercado financeiro, que tende a colocar o lucro acima do bem-estar das pessoas e do planeta. É bem verdade que o mercado financia algumas soluções climáticas, mas empresas poluidoras continuam a receber investimento e financiamento, além de incentivos e subsídios governamentais.

O celebrado economista Jeffrey Sachs afirmou: “O mercado financeiro não está levando em conta o preço verdadeiro das mudanças climáticas”. Ao não dimensionarmos adequadamente o problema, certamente o acentuamos. E adivinha quem vai pagar essa conta? 

É fundamental que a sociedade se mobilize para pressionar o mercado para deslocar o capital para onde ele deve ir, fluindo para soluções que promovam a sustentabilidade, ao mesmo tempo em que progressivamente seja retirado dos ofensores do clima.

Está na hora do capital ser direcionado para quem realmente cuida deste planeta, para as pessoas que devem ser as protagonistas dessa mudança: indígenas, quilombolas, catadores de lixo, cooperativas agrícolas e agricultores familiares. Está na hora do capital ser direcionado para os setores amigos do clima, como a agricultura regenerativa, a preservação de oceanos, a economia circular e eficiência energética.

Da mesma forma, é mais do que necessário o capital também tratar da transição justa, com o objetivo de que ninguém fique para traz neste período de transformação. Além disso, a este capital é importante o olhar em relação ao racismo ambiental, que é o processo de discriminação racial ou de populações periféricas na elaboração de políticas ambientais.

Nos propomos a ser parte dessa solução diversa, colorida e inclusiva, com a sua ajuda. 

Movimento pelo Clima 2030.


Fabio Alperowitch e João Paulo Pacifico

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Ps1. a questão climática às vezes parece algo tão distante, né? Mas é real e URGENTE. O que vc achou do artigo?

Ps2. Se cadastre no link Movimento pelo Clima 2030 para saber em primeira mão o que iremos lançar.

Ps3. Esse artigo foi publicado originalmente no O Globo em 20.04.23 - link do artigo

Ps4. O Movimento foi noticiado em alguns veículos de imprensa:

Ps5. Gratidão por ler lido ❤️ vamos juntos nessa jornada!!!

Darcio Ranção Ricca

Coordenador de Negócios na Confederação Brasileira de Golfe

1 a

TMJ!!!!

Fernanda Sória

Analista de ESG | Multiplicadora B | Customer Experience | Gestão de Fornecedores

1 a

Porque é preciso continuar falando do óbvio e agir urgentemente.

Leandro Correa Martins

Pai da Nathy e da Manu | Consultor | Projetos | RH | Processos | Tecnologia | Cloud | Implementação de Sistemas HCM

1 a
Leandro Correa Martins

Pai da Nathy e da Manu | Consultor | Projetos | RH | Processos | Tecnologia | Cloud | Implementação de Sistemas HCM

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