(De)Pressão a quanto obrigas.
Esta semana li um artigo de um treinador de alta competição, que tinha 3 atletas a competir na maratona de lisboa. Perguntava-se no artigo o que teria acontecido para não terem cumprido o objetivo se tinham treinado e preparado, feito adaptações aos treinos para tornar mais difícil e deixar o corpo e mente preparada; nas suas palavras, uma conclusão, “No entanto, por vezes, a distância entre o racional teórico e a prática é abismal...”
Neste ultimo mês tenho trabalhado num processo de certificação de profissionais de um segmento premium na área dos serviços. Organização secular, metódica e prática, enfrenta, como tantas outras, o desafio de um mercado em mudança, de clientes novos menos leais e mais exigentes, de ofertas diferenciadas de outros players a chegar ao espaço de mercado e de uma estrutura pesada e burocrática que nem sempre ajuda a que seja fácil o cliente lidar com a mesma.
Então como se relacionam estes dois casos? No elemento comum! A (De)Pressão!
Tenho assistido, em organizações mais conservadoras, um crescente foco (aparente) nas pessoas. Muito treino, algumas com coaching, outras on-the-job, blended learning, e-learning e outras a reformularem programas de incentivos, entre outras medidas de aplaudir. O reverso da medalha, porém, vem logo em seguida: objetivos mais ambiciosos (onde o strech não é esticado mas estirado) e maior pressão sobre os comerciais e colaboradores no geral.
Em teoria, deveria ser possível! Se treino e capacito, se incentivo e remunero, então, em modo Lapalisse, eles deveriam ser capazes de entregar mais!
Ora, tal como o treinador de que vos falei, também na realidade empresarial não podia a distância entre o racional e a prática ser mais abismal.
Esta equação funcionaria se conseguíssemos provocar uma reação em cadeia em toda a cadeia de valor. O comercial está mais capaz, mais treinado, mais competente. Certo. E o back office? Será que estão alinhados? E a produção, consegue dar resposta? E a logística, entrega quando deve? E o marketing, cria o que o cliente realmente procura? E o pricing, está mesmo adequado à realidade de mercado ou ao P&L da empresa? E muitas outras perguntas.
Nestas últimas semanas tenho visto bons profissionais a cederem à (De)pressão. Os seus chefes ainda continuam a liderar de um perspectiva de stick&carrot e os que não o fazem acabam por ser assoberbados por decisões menos positivas das organizações; ações que aumentam a (de)pressão. As organizações exigem sempre mais na proporção inversa do mais que oferecem pelo esforço extra.
Os psicólogos chamam-lhe o “engasgar” sobre pressão. O Journal of Experimental Psychology demonstrou num estudo que “uma tarefa desempenhada na perfeição 1,000 vezes pode perfeitamente cair por terra sob pressão.”
O desfio comum é a preparação mental. E na preparação mental não há duas mentes iguais. Os líderes têm de fazer o esforço consciente de conhecer as suas pessoas para além da competência e da função. Perceber os seus tipping points e os seus pontos de ruptura, perceber as suas motivações e o que os preocupa. Um dos colaboradores tinha ficado sem telhado durante o furacão leslie. Estava desgastado, triste e claro (de)pressionado. Foi preciso eu conversar com ele para saber disto e adiar o momento de avaliação. O que me chocou foi o seu líder não saber de nada.. Confiança? Medo? Julgamento? Ou talvez pressão?
Liderar sob pressão é gerar depressão. O Einstein dizia "esforça-te não para ter sucesso, mas para ter valor.” Qual o valor da pressão pela pressão?
Não me entendam mal. Tendo nascido num ambiente comercial de uma empresa chamada Xerox, eu compreendo os benefícios da pressão. As pressões, tal como o chamado stress positivo, ajudam-nos a desafiar os nossos limites. Mas também vi vários colegas muito competentes a ceder sob pressão.
O que me preocupa é este excesso de pressão que vejo as lideranças exerceram sem se aperceberem quando é que é (De)Pressão a mais.
Vi nestas últimas duas semanas vários profissionais cometerem erros crassos, que não cometem regularmente. Vi homens e mulheres feitos tremerem como varas verdes mediante a expectativa de uma avaliação. E em todos uma coisa foi comum: sobrecarregarrados, submotivados, subapoiados e subreconhecidos. E todos extensamente pressionados.
Com dois séculos de distância duas frases famosas sobre a pressão. A primeira do século XVIII do filósofo Thomas Carlyle “Sem pressão, sem diamantes.”. A segunda mais actual, do Gordon Ramsey “Quando cozinhas sob pressão, abdicas da perfeição”.
E nas suas equipas, de que é que está a abdicar? Quer diamantes sem (de)pressão?
Pergunte-me como!
Gestor. na Alvaro Sousa SU Lda.--Ambalage(embalagens e sacos plasticos e papel)Finienterprise,Import Export
6 aQuand começei a trabalhar no ano da graça de 1979 o meu chefe depois das apresentaçōed e de eu lhe ter dito qua não percebia népia do que ia fazer o que não agradou nada ao chefe, por fim para terminar o paleio por ali disse com o ar solene que a ocasião porpocionavs : Meu rapaz isto resumese assim ,o aqui vês não é nenhum bicho de sete cabeças e mais importante que tudo " a pressa é a inimiga da perfeição " Outros tempos,outros no