Desbloqueando o sucesso nos negócios e a felicidade das pessoas através da escuta ativa
No cenário dinâmico das empresas modernas, o papel do RH evoluiu além das funções administrativas tradicionais. E que bom! Saímos de um mero DP (Departamento Pessoal, que se ocupa com a folha de pagamento, contratação, demissão, férias e tantas outras burocracias), para nos tornamos uma ferramenta essencial para o sucesso das empresas no tempos atuais.
E aqui quero deixar claro que quando fazemos um recorte geográfico e focamos no Brasil, onde a grande maioria das empresas é MEI e MPE e, dessas, a maior parte é familiar, ainda temos muito o que caminhar nessa direção de um RH moderno. Nesse recorte, não temos como cobrar todos os aspectos do RH 4.0, por exemplo, visto que elas estão num momento muito anterior a isso. E tá tudo bem. Afinal, para se chegar em algum lugar, devemos começar do começo.
Ainda que consideremos o “degradê" de maturidade dos RHs no Brasil e no mundo, o que irei falar aqui se aplica a todas elas.
Hoje, o RH está na vanguarda do sucesso organizacional, desempenhando um papel fundamental na formação da cultura da empresa, no fomento ao engajamento das pessoas e na obtenção de resultados comerciais. E é em meio à miríade de estratégias e iniciativas dos RHs e dos Boards, que existe um aspecto fundamental, porém ainda negligenciado: ouvir e entender as pessoas colaboradoras como primeiro passo antes de criar soluções para ~ pessoas ~.
À medida que as empresas navegam por dinâmicas de mercado em constante mudança e tecnologias disruptivas, que mudam cada vez mais rápido, a necessidade de priorizar o engajamento e se fazer um lugar desejado para se trabalhar, nunca foi tão crucial. O ano é 2024 e eu tenho certeza de que você já está cansado de ouvir: pessoas engajadas não apenas são mais produtivas e inovadoras, como também contribuem para níveis mais altos de satisfação do cliente. Além disso, elas são mais propensas a permanecer na organização, reduzindo os custos de rotatividade e preservando o conhecimento institucional - isso que é tão único e que leva tempo para construir.
Então, por onde o RH deve começar a fomentar essa cultura de engajamento e empoderamento? A resposta está no ato simples, mas poderoso, de ouvir. Antes de implementar quaisquer soluções de RH ou propor mudanças organizacionais - erro esse que eu mesma já cometi, assumindo que existe "receita de bolo" para isso -, os profissionais de RH devem primeiro dedicar tempo para entender verdadeiramente as necessidades, preocupações e aspirações de seus colaboradores.
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Aqui estão vários motivos pelos quais se deve tornar a escuta dos colaboradores a peça base da estratégia de RH, pois ela é essencial para gerar melhores resultados comerciais e promover a engajamento e felicidade no trabalho:
No cenário empresarial hipercompetitivo da atualidade, as organizações não podem se dar ao luxo de negligenciar a importância do engajamento e da satisfação dos seus clientes internos. Ao priorizar a escuta com eles, como um primeiro passo do RH, as organizações podem lançar as bases para o sucesso a longo prazo, impulsionando melhores resultados comerciais e promovendo uma cultura de felicidade, inovação e realização dentro das equipes.
Agora convido as pessoas profissionais de RH, mas estendo o convite à toda liderança, para abraçar o poder da escuta e nos comprometer a construir organizações onde cada voz seja ouvida, valorizada e empoderada para fazer a diferença. Juntos, podemos desbloquear todo o potencial de nossas pessoas e impulsionar um crescimento e sucesso sustentáveis para nossas organizações. 🚀👂👥